Sistemas de bosons com interação repulsiva finita: método do campo autoconsistente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1983 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/54/54131/tde-15042015-212103/ |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é estudar algumas propriedades estáticas de um sistema de bósons a T = Ó, sob a ação de um potencial repulsivo. Consideramos que os pares de partículas estão sujeitos a uma interação repulsiva composta de uma parte constante de valor λ (r < rc) e um comportamento do tipo 1/r (r > rc). Vamos utilizar o método de campo autoconsistente (SCFA), que leva em consideração as correlações de curto alcance através de uma correção de campo local, originando assim um campo efetivo entre as partículas. O fator de estrutura estático S(q) e o potencial efetivo Ψ (q) são determinados por um esquema autoconsistente. A função de correlação dos pares g(r) e o espectro de energia das excitações coletivas do sistema são também calculados a partir do fator de estrutura. Utilizamos como variáveis a densidade do sistema (3/4πro3) e os parâmetros do potencial repulsivo, isto é, sua altura λ e o alcance rc da parte constante. Os resultados obtidos para S(q), g(r) e E(q) para uma razão ro/rc fica e λ variando, indicam o aparecimento de uma maior estruturação no sistema, característica este que se acentua à medida em que o potencial se torna repulsivo. Quando fixamos a altura λ do potencial e variamos a razão ro/rc vemos que no momento em que essa razão cresce, significando portanto uma diminuição de rc para uma densidade fixa, há maior evidência do efeito de estrutura. Os resultados por nós obtidos são comparados com os encontrados através da aproximação das fases aleatórias (RPA). Diferenças significativas são notadas, indicando assim a importância de se levar em conta os efeitos de correlações de curto alcance entre as partículas |
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