Nespereira (Eriobotrya japonica Lindley) manejo dos frutos durante a fase do desenvolvimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ojima, Mario
Data de Publicação: 1972
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144233/
Resumo: A adequação das práticas relacionadas ao desbaste dos frutos da nespereira (Eriobotrya japonica Lindley) e ao controle da “mancha arroxeada” e da mosca das frutas é essencial para a produção de nêsperas de valor comercial. Considerando a importância do assunto e a carência de dados experimentais a respeito, procurou-se estudá-lo em seus vários aspectos. Para tanto, utilizando-se principalmente as variedades de nespereira Precoce de Itaquera e Mizuho, diversos experimentos foram conduzidos em Campinas, na Seção de Fruticultura de Clima Temperado do Instituto Agronômico, e em Itaquera, em duas propriedades particulares. Com relação ao desbaste dos frutos pesquisaram-se os seguintes detalhes: a) Época - Conduziu-se um ensaio para determinar a época mais propícia ao desbaste, relacionando-a com o período transcorrido após a florada, com o tamanho dos frutos e com algumas características morfológicas dos mesmos. b) Intensidade - Estudaram-se diversas intensidades de desbaste, avaliando-se os seus efeitos no desenvolvimento dos frutos. c) Posição dos frutos na panícula - Procurou-se estudar a tendência do desenvolvimento dos frutos situados nas diferentes posições na panícula, de modo a determinar em quais delas as nêsperas têm maiores possibilidades de atingir bom tamanho. Procurando esclarecer as causas da “mancha arroxeada” das nêsperas e encontrar meios de seu controle, efetuaram-se investigações relacionando o aparecimento do distúrbio com as variedades, a insolação incidente sobre os frutos e o ataque de alguns insetos e ácaros. Inicialmente, realizaram-se levantamentos com o objetivo de avaliar o grau de incidência do distúrbio de acordo com as variedades, com o objetivo principal de obter informações úteis para os trabalhos de melhoramento. Com relação à influência da insolação no aparecimento da “mancha arroxeada”, conduziu-se uma série de ensaios com a variedade Mizuho, considerando os seguintes fatores: faces dos frutos, partes da copa o peculiaridades do ensacamento. Fez-se o estudo da localização das manchas nos frutos, procurando averiguar em que face dos mesmos o distúrbio ora mais frequente. Em seguida, procedeu-se ao estudo comparativo da incidência das manchas em frutos localizados na periferia da copa e na sua parte interna. O ensacamento dos frutos, que é operação corrente e indicada como meio de controle da “mancha arroxeada”, na prática nem sempre tem surtido o efeito desejado. A fim de esclarecer esse assunto, realizaram-se ensaios sobre a incidência da mancha de acordo com os tipos de proteção utilizados e as épocas de ensacamento. Em analogia com os distúrbios que alguns insetos e ácaros costumam causar aos frutos de caqui e citros, aventou-se a possibilidade de que estes artrópodes também pudessem ser responsáveis pela “mancha arroxeada” em nêsperas. Foram efetuados estudos procurando relacionar o controle de tripes, percevejos e ácaro eriofiídeo com a incidência das manchas. Objetivando o controle da mosca das frutas, determinou-se o grau de infestação da praga em frutos ensacados em diferentes épocas e avaliou-se a viabilidade do controle químico e suas implicações. Dos estudos realizados puderam-se tirar as seguintes conclusões: 1 - o peso do- fruto foi influenciado pela época de desbaste, sondo mais indicada a situada entre a segunda e a terceira semana apos o término do florescimento. 2 - O desbasto deve ser efetuado com severidade, cuidando-se que o número de frutos remanescentes por panícula seja de dois a três nos ramos fracos, ao redor de quatro nos médios e no máximo de sois nos vigorosos. 3 - Os frutos sofreram redução no seu peso, da base para o ápice da panícula. No desbaste, deve-se primeiramente eliminar os frutos situados na posição apical; om seguida, fazer a escolha conveniente dos situados no terço médio e na base. 4 - Todas as variedades estudadas apresentaram incidência de “mancha arroxeada”. A Mizuho, seguida da Precoce de Itaquera, revelaram-se como as mais suscetíveis. 5 - A presença da “mancha arroxeada” mostrou-se estar relacionada com a maior ou menor exposição dos frutos aos raios solares; as manchas eram mais frequentes na superfície exposta do fruto e nas nêsperas localizadas nas partes externas da copa. 6 - Frutos de melhor qualidade foram obtidos protegendo-os com sacos de papel de jornal com paredes duplas o triplas. Os de paredes quádruplas propiciaram maior controle da “mancha arroxeada”, porém afetaram o peso dos frutos, reduzindo-o. 7 - A proteção mais eficiente contra a “mancha arroxeada” foi obtida ensacando-se os frutos quando apresentavam diâmetro entro 11 e 18 mm; a incidência do distúrbio aumentava à medida cm quo se atrasava o ensacamento. 8 - Não foi encontrada qualquer relação entre a presença do artrópodos estudados e a “mancha arroxeada”. 9 - Verificou-se que a incidência das moscas das frutas nas nêsperas é sempre elevada, e o ataque tem início cerca de 30 dias após o fim do florescimento. 10 - O inseticida Fenthion proporcionou controlo eficiente das larvas das moscas. Porém, todos os frutos apresentaram punturas que prejudicaram a aparência e, consequentemente, a sua comercialização. O melhor resultado foi obtido protegendo-se os frutos com sacos de papel do jornal com paredes duplas
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Com relação ao desbaste dos frutos pesquisaram-se os seguintes detalhes: a) Época - Conduziu-se um ensaio para determinar a época mais propícia ao desbaste, relacionando-a com o período transcorrido após a florada, com o tamanho dos frutos e com algumas características morfológicas dos mesmos. b) Intensidade - Estudaram-se diversas intensidades de desbaste, avaliando-se os seus efeitos no desenvolvimento dos frutos. c) Posição dos frutos na panícula - Procurou-se estudar a tendência do desenvolvimento dos frutos situados nas diferentes posições na panícula, de modo a determinar em quais delas as nêsperas têm maiores possibilidades de atingir bom tamanho. Procurando esclarecer as causas da “mancha arroxeada” das nêsperas e encontrar meios de seu controle, efetuaram-se investigações relacionando o aparecimento do distúrbio com as variedades, a insolação incidente sobre os frutos e o ataque de alguns insetos e ácaros. Inicialmente, realizaram-se levantamentos com o objetivo de avaliar o grau de incidência do distúrbio de acordo com as variedades, com o objetivo principal de obter informações úteis para os trabalhos de melhoramento. Com relação à influência da insolação no aparecimento da “mancha arroxeada”, conduziu-se uma série de ensaios com a variedade Mizuho, considerando os seguintes fatores: faces dos frutos, partes da copa o peculiaridades do ensacamento. Fez-se o estudo da localização das manchas nos frutos, procurando averiguar em que face dos mesmos o distúrbio ora mais frequente. Em seguida, procedeu-se ao estudo comparativo da incidência das manchas em frutos localizados na periferia da copa e na sua parte interna. O ensacamento dos frutos, que é operação corrente e indicada como meio de controle da “mancha arroxeada”, na prática nem sempre tem surtido o efeito desejado. A fim de esclarecer esse assunto, realizaram-se ensaios sobre a incidência da mancha de acordo com os tipos de proteção utilizados e as épocas de ensacamento. Em analogia com os distúrbios que alguns insetos e ácaros costumam causar aos frutos de caqui e citros, aventou-se a possibilidade de que estes artrópodes também pudessem ser responsáveis pela “mancha arroxeada” em nêsperas. Foram efetuados estudos procurando relacionar o controle de tripes, percevejos e ácaro eriofiídeo com a incidência das manchas. Objetivando o controle da mosca das frutas, determinou-se o grau de infestação da praga em frutos ensacados em diferentes épocas e avaliou-se a viabilidade do controle químico e suas implicações. Dos estudos realizados puderam-se tirar as seguintes conclusões: 1 - o peso do- fruto foi influenciado pela época de desbaste, sondo mais indicada a situada entre a segunda e a terceira semana apos o término do florescimento. 2 - O desbasto deve ser efetuado com severidade, cuidando-se que o número de frutos remanescentes por panícula seja de dois a três nos ramos fracos, ao redor de quatro nos médios e no máximo de sois nos vigorosos. 3 - Os frutos sofreram redução no seu peso, da base para o ápice da panícula. No desbaste, deve-se primeiramente eliminar os frutos situados na posição apical; om seguida, fazer a escolha conveniente dos situados no terço médio e na base. 4 - Todas as variedades estudadas apresentaram incidência de “mancha arroxeada”. A Mizuho, seguida da Precoce de Itaquera, revelaram-se como as mais suscetíveis. 5 - A presença da “mancha arroxeada” mostrou-se estar relacionada com a maior ou menor exposição dos frutos aos raios solares; as manchas eram mais frequentes na superfície exposta do fruto e nas nêsperas localizadas nas partes externas da copa. 6 - Frutos de melhor qualidade foram obtidos protegendo-os com sacos de papel de jornal com paredes duplas o triplas. Os de paredes quádruplas propiciaram maior controle da “mancha arroxeada”, porém afetaram o peso dos frutos, reduzindo-o. 7 - A proteção mais eficiente contra a “mancha arroxeada” foi obtida ensacando-se os frutos quando apresentavam diâmetro entro 11 e 18 mm; a incidência do distúrbio aumentava à medida cm quo se atrasava o ensacamento. 8 - Não foi encontrada qualquer relação entre a presença do artrópodos estudados e a “mancha arroxeada”. 9 - Verificou-se que a incidência das moscas das frutas nas nêsperas é sempre elevada, e o ataque tem início cerca de 30 dias após o fim do florescimento. 10 - O inseticida Fenthion proporcionou controlo eficiente das larvas das moscas. Porém, todos os frutos apresentaram punturas que prejudicaram a aparência e, consequentemente, a sua comercialização. O melhor resultado foi obtido protegendo-se os frutos com sacos de papel do jornal com paredes duplasInvestigations wore performed in Loquat (Eriobotrya japonica Lindley) dealing with several aspects of fruit thinning, prevention of “violet stain” (“mancha arroxeada”) and control of fruit fly attacks. The experiments were conducted at Campinas and Itaquera, in the State of São Paulo, using basically the two main commercial varieties: Precoce de Itaquera and Mizuho. The following .aspects of fruit thinning were studied: 1. Time of thinning: A trial was conducted in order to determine the best time of thinning.The fruit size, morphological characteristics at the thinning time and their relation-ship with weight of the fruits at harvest were studied. 2. Amount of thinning: Different degrees of thinning were investigated to evaluate the variation in the development of remaining fruits. 3. Position of fruits in a panicle: A study in the tendency of development of fruits situated at different positions in a panicle was made. The objective was to direct the thinning operation in such a way as to obtain the best size of fruits at a convenient position. In trying to explain the causes of “violet stain” on loquat, and to find means of its control, investigations were conducted to establish if the sto.in was duo to varieties, insolation or attack of insects and mites. At first, surveys were made, in order to evaluate the degree of this incidence according to the varieties, so as to get useful information’s to guide mainly breeding work. Concerning the influence of insolation on the appearance o:f: “violet stain”, experiments were conducted using Mizuho variety, and considering the following points: (1) sides of the fruits; (2) parts of the tree crown; and (3) some peculiarities of protecting the fruits with bags. A study about the localization of stains on the fruit was made to verify which side of the fruit was most affected. Further, a comparative study about the incidence of the stains was made on fruits localized in the external and internal parts of the tree crown. Bagging of the fruits, which is a common practice and indicated as a means to control the “violet stain”, has not always resulted to have desired effects. To elucidate this aspect, studies about the incidence of stains were made to investigate the type of protection that should be used and the time of bagging. Duo to similar symptoms that have been observed, caused by insects and mites on persimmon and citrus fruits, it was suspected that these arthropods could be responsible for this stain on loquat. Studies were made to investigate the relationship between the control of thrips, bugs and eriophyid mites and the incidence of stain. Fruit flies (Anastrepha sp. and Ceratitis sp.): Field trials were conducted in order to study: (1) the degree of attack of these insects, when the fruits were bagged at different periods; and (2) the viability of chemical central. From the above experiments the following conclusions can be drawn: 1. The weight of fruit was influenced by the time of thinning. The best period of thinning was between the second and the third weak after the end of blooming. 2. The thinning of fruits .must be made severely, the number of remaining fruits per panicle being, two to three on a weak; about four on a medium and the maximum of six on a vigorous branch. 3. The fruits are subjected to a reduction in size from the base to the apex of the panicle. At thinning, fruits must be eliminated from the apex, whereas those situated at the intermediate and base of the panicle should be conveniently selected. 4. The varieties under study showed the “violet stain” symptoms. These symptoms were more severe on Mizuho followed by that of Precoce de Itaquera variety. 5. The appearance of “violet stain” was related with the exposure to the sun's rays. These stains wore more frequent on the exposed sides of the fruit and on external parts of the tree. 6. The best quality of fruits was obtained when protected with double or triple walled newspaper bags. Although four walled newspaper bag gave the best control of· “violet stain”, it reduced the weight of the fruits. 7. The best time of bagging the fruits was when they were 11 to 18 mm in diameter. When bagging was delayed the incidence of “violet stain” increased. 8. The incidence of “violet stain” was not due to thrips, bugs or eriophyid mites. 9. It was observed that the attack of fruit flies on loquat was always high and started at about 30 days after the end of blooming. 10. ln spite of Fenthion insecticide having controlled the fruit fly larvae efficiently, the fruits showed egg laying punctures which damaged their appearance and consequently the commercial value. The best results were obtained when the fruits were protected with double walled newspaper bagsBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSimao, SalimOjima, Mario1972-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144233/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-04-12T18:15:29Zoai:teses.usp.br:tde-20240301-144233Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-04-12T18:15:29Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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Com relação ao desbaste dos frutos pesquisaram-se os seguintes detalhes: a) Época - Conduziu-se um ensaio para determinar a época mais propícia ao desbaste, relacionando-a com o período transcorrido após a florada, com o tamanho dos frutos e com algumas características morfológicas dos mesmos. b) Intensidade - Estudaram-se diversas intensidades de desbaste, avaliando-se os seus efeitos no desenvolvimento dos frutos. c) Posição dos frutos na panícula - Procurou-se estudar a tendência do desenvolvimento dos frutos situados nas diferentes posições na panícula, de modo a determinar em quais delas as nêsperas têm maiores possibilidades de atingir bom tamanho. Procurando esclarecer as causas da “mancha arroxeada” das nêsperas e encontrar meios de seu controle, efetuaram-se investigações relacionando o aparecimento do distúrbio com as variedades, a insolação incidente sobre os frutos e o ataque de alguns insetos e ácaros. Inicialmente, realizaram-se levantamentos com o objetivo de avaliar o grau de incidência do distúrbio de acordo com as variedades, com o objetivo principal de obter informações úteis para os trabalhos de melhoramento. Com relação à influência da insolação no aparecimento da “mancha arroxeada”, conduziu-se uma série de ensaios com a variedade Mizuho, considerando os seguintes fatores: faces dos frutos, partes da copa o peculiaridades do ensacamento. Fez-se o estudo da localização das manchas nos frutos, procurando averiguar em que face dos mesmos o distúrbio ora mais frequente. Em seguida, procedeu-se ao estudo comparativo da incidência das manchas em frutos localizados na periferia da copa e na sua parte interna. O ensacamento dos frutos, que é operação corrente e indicada como meio de controle da “mancha arroxeada”, na prática nem sempre tem surtido o efeito desejado. A fim de esclarecer esse assunto, realizaram-se ensaios sobre a incidência da mancha de acordo com os tipos de proteção utilizados e as épocas de ensacamento. Em analogia com os distúrbios que alguns insetos e ácaros costumam causar aos frutos de caqui e citros, aventou-se a possibilidade de que estes artrópodes também pudessem ser responsáveis pela “mancha arroxeada” em nêsperas. Foram efetuados estudos procurando relacionar o controle de tripes, percevejos e ácaro eriofiídeo com a incidência das manchas. Objetivando o controle da mosca das frutas, determinou-se o grau de infestação da praga em frutos ensacados em diferentes épocas e avaliou-se a viabilidade do controle químico e suas implicações. Dos estudos realizados puderam-se tirar as seguintes conclusões: 1 - o peso do- fruto foi influenciado pela época de desbaste, sondo mais indicada a situada entre a segunda e a terceira semana apos o término do florescimento. 2 - O desbasto deve ser efetuado com severidade, cuidando-se que o número de frutos remanescentes por panícula seja de dois a três nos ramos fracos, ao redor de quatro nos médios e no máximo de sois nos vigorosos. 3 - Os frutos sofreram redução no seu peso, da base para o ápice da panícula. No desbaste, deve-se primeiramente eliminar os frutos situados na posição apical; om seguida, fazer a escolha conveniente dos situados no terço médio e na base. 4 - Todas as variedades estudadas apresentaram incidência de “mancha arroxeada”. A Mizuho, seguida da Precoce de Itaquera, revelaram-se como as mais suscetíveis. 5 - A presença da “mancha arroxeada” mostrou-se estar relacionada com a maior ou menor exposição dos frutos aos raios solares; as manchas eram mais frequentes na superfície exposta do fruto e nas nêsperas localizadas nas partes externas da copa. 6 - Frutos de melhor qualidade foram obtidos protegendo-os com sacos de papel de jornal com paredes duplas o triplas. Os de paredes quádruplas propiciaram maior controle da “mancha arroxeada”, porém afetaram o peso dos frutos, reduzindo-o. 7 - A proteção mais eficiente contra a “mancha arroxeada” foi obtida ensacando-se os frutos quando apresentavam diâmetro entro 11 e 18 mm; a incidência do distúrbio aumentava à medida cm quo se atrasava o ensacamento. 8 - Não foi encontrada qualquer relação entre a presença do artrópodos estudados e a “mancha arroxeada”. 9 - Verificou-se que a incidência das moscas das frutas nas nêsperas é sempre elevada, e o ataque tem início cerca de 30 dias após o fim do florescimento. 10 - O inseticida Fenthion proporcionou controlo eficiente das larvas das moscas. Porém, todos os frutos apresentaram punturas que prejudicaram a aparência e, consequentemente, a sua comercialização. O melhor resultado foi obtido protegendo-se os frutos com sacos de papel do jornal com paredes duplas
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