Masculinidades e feminilidades dentro dos manuais do FLE (Francês língua estrangeira): das visões sexistas às relações de gênero

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Sergio Luiz Baptista da
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8146/tde-25112009-110827/
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo verificar como as masculinidades e feminilidades são mostradas, cronologicamente, nos manuais do FLE (Francês Língua Estrangeira), analisando sobretudo as visões sexistas da diferença dos sexos e as relações de gênero. Segundo Scott (1999), a visão sexista dominou durante séculos as análises que se propunham refletir sobre a problemática das diferenças sexuais. Na verdade, tratava-se de uma visão estática do que representava ser homem ou ser mulher nas sociedades ocidentais. Somente a partir da revolução sexual proposta pelo Movimento feminista anglo-americano dos anos 1960 que se começou a pensar em gênero como resultado sócio-cultural das diferenças dos corpos masculino e feminino, percebendo que a identidade de gênero é construída para além do corpo biológico e, além do mais, passível de variações no tempo e no espaço. Para a realização desta pesquisa, selecionamos alguns manuais representativos na história do FLE, mais especificamente seis manuais produzidos a partir de 1960, ano da publicação do manual VIF, que coincide com o início movimento feminista. Para tanto, foi feita uma análise descritiva das imagens e textos pertinentes à pesquisa. Nossa hipótese de partida era a de que encontraríamos dentro desses manuais muito mais visões sexistas do que variações das identidades de gênero. Acreditamos que esta pesquisa é promissora no domínio do Ensino de Línguas Estrangeiras, em especial do FLE, pois pode oferecer aos professores de LE outros elementos de análise e de crítica sobre o livro didático e, conseqüentemente, sobre suas práticas pedagógicas.
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