Obtenção, caracterização química e potencial antioxidante de extrato hidroalcoólico de folha e inflorescência de Amaranthus deflexus

• Autor(a) principal: Ferreira, Beatriz
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27573
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::CIENCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS::ENGENHARIA DE ALIMENTOS; Compostos bioativos; Amaranto; Quimiometria; Fenóis; Bioactive compounds; Amaranths; Chemometrics; Phenols

Existem muitas espécies de plantas daninhas presentes em todo o território nacional desde lavouras, terrenos baldios e calçadas nas áreas urbanas. O gênero Amaranto possui espécies cultivadas em todo globo, porém, em pequena escala de produção. A espécie conhecida como Amaranthus deflexus desenvolve-se comumente na região Sul e Sudeste do país sendo considerada principalmente como vegetal daninho. Estudos indicam potencial para a alimentação e antioxidante para as espécies desta planta. O projeto, dividido em 3 partes propôs analisar o extrato das folhas e inflorescência desta espécie, coletadas na cidade de Francisco Beltrão-PR. Na parte 1 determinou-se a composição centesimal das folhas e inflorescência quanto a presença e quantidade de umidade, proteínas, lipídeos, cinzas e carboidratos. Além das análises de pH e acidez titulável. Na parte 2 buscou-se aplicar um Planejamento Fatorial Fracionado (FFD) na otimização das condições de extração propostas para quantificação de compostos fenólicos (CFT) e atividade antioxidante (AA). Por fim, a parte 3 buscou gerar modelos preditivos utilizando imagens dos extratos e ensaios da folha e inflorescência junto a uma abordagem quimiométrica aplicando método dos Quadrados Mínimos Parciais (PLS). Os resultados evidenciaram um teor de cinzas acima de alguns vegetais consumidos na alimentação. Além disso, através da otimização foi possível afirmar que concentrações de 50% para a folha e entre 0 a 50% para a inflorescência são melhores na extração de compostos bioativos do Amaranthus deflexus. Na última etapa, os modelos preditivos foram considerados ótimos mediante análise de alguns fatores, indicando uma boa predição de teor de compostos fenólicos e atividade antioxidante tanto para as imagens da folha quanto para a inflorescência. Além disso, também indicaram que ao utilizar apenas as imagens dos extratos, sem a necessidade do uso das imagens dos ensaios, já é possível prever o teor de CFT e AA devido a ótima predição obtida neste método.