Tecnologias bancárias na era da flexibilidade: discursos e práticas da organização do trabalho nos bancos
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/310 |
Resumo: | Esta pesquisa explicita o caráter ideológico do discurso e das praticas flexíveis de gestão nos bancos brasileiros, através do confronto com o discurso de trabalhadores bancários e com os dados empíricos a respeito das condições concretas de trabalho nesta empresas. As mudanças de gestão são entendidas como tecnologias, bem como as transformações físicas ocorridas nos bancos - a automação bancaria - ambas integradas no processo produtivo como instrumento para consolidar o modelo de "acumulação flexível". Ao passo que essas novas tecnologias são travestidas de uma maior integração do trabalhador no processo produtivo, marcando o seu caráter corporativista, observamos uma intensificação do processo de exploração do trabalho, evidenciando que esta flexibilidade caracteriza um estágio de espoliação da força de trabalho no capitalismo. A estratégia dos bancos combina tanto a extrema exploração dos trabalhadores que prestam serviços em empresas terceirizadas e correspondentes como a intensificação do trabalho do trabalhador bancário. Os discursos dos bancários nos permitem compreender as contradições desse modelo flexível de organização do trabalho e os conflitos vivenciados no cotidiano das agências bancárias, gerando grande sofrimento aos trabalhadores. Analisamos os dados levantados e cruzados dentro de uma perspectiva histórico-social, a partir das contribuições de Marx e de autores marxistas, na qual as mudanças organizacionais são resultantes do desenvolvimento da luta de classes em sua dinâmica histórica. |
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2012-10-30T12:37:32Z2012-10-30T12:37:32Z2012-02-29MACHADO, André Castelo Branco. Tecnologias bancárias na era da flexibilidade: discursos e práticas da organização do trabalho nos bancos. 2012. 172 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2012.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/310Esta pesquisa explicita o caráter ideológico do discurso e das praticas flexíveis de gestão nos bancos brasileiros, através do confronto com o discurso de trabalhadores bancários e com os dados empíricos a respeito das condições concretas de trabalho nesta empresas. As mudanças de gestão são entendidas como tecnologias, bem como as transformações físicas ocorridas nos bancos - a automação bancaria - ambas integradas no processo produtivo como instrumento para consolidar o modelo de "acumulação flexível". Ao passo que essas novas tecnologias são travestidas de uma maior integração do trabalhador no processo produtivo, marcando o seu caráter corporativista, observamos uma intensificação do processo de exploração do trabalho, evidenciando que esta flexibilidade caracteriza um estágio de espoliação da força de trabalho no capitalismo. A estratégia dos bancos combina tanto a extrema exploração dos trabalhadores que prestam serviços em empresas terceirizadas e correspondentes como a intensificação do trabalho do trabalhador bancário. Os discursos dos bancários nos permitem compreender as contradições desse modelo flexível de organização do trabalho e os conflitos vivenciados no cotidiano das agências bancárias, gerando grande sofrimento aos trabalhadores. Analisamos os dados levantados e cruzados dentro de uma perspectiva histórico-social, a partir das contribuições de Marx e de autores marxistas, na qual as mudanças organizacionais são resultantes do desenvolvimento da luta de classes em sua dinâmica histórica.This research explicits the ideological character of the speeches and pratices on brazilian's banks, confronting the bank workers' speech with empirical datas about the real conditions of work in these business. The management changes are understood as technologies, and the physical transformations that happened on banks - known as banking automation - as well, both serving as instrument to consolidate the model of "flexible accumulation". While these new technologies seems to create a bigger integration of the workers on the production process, with its corporatist character, we observe a intensification on work's exploration process, evidencing that this flexibility features a stage of despoilment of capitalism's workforce. The banks strategy combines the extreme exploration of workers from outsourced business who provide services for the banks with the intensification of the banks worker's labor. These workers' speeches allow us to comprehend the contradictions of this flexible model of work's organization and the daily conflicts experienced in banks, creating huge suffering to the workers. The collected and crossed datas were analyzed in a social-historical perspective, using Marx's contribution and other Marxists authors, who says that the organizational's changes results from the class struggle in its historical dynamic.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáCuritibaPrograma de Pós-Graduação em TecnologiaAdministração bancária - Inovações tecnológicasBancos - BrasilAdministração bancáriaBancários - Produtividade do trabalhoBank management - Technological innovationsBanks and banking – BrazilBank managementBank employees - Labor productivityTecnologias bancárias na era da flexibilidade: discursos e práticas da organização do trabalho nos bancosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCuritibaMestradoAmorim, Mário LopesMachado, André Castelo Brancoreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILCT_PPGTE_M_Machado, André Castelo Branco_2012.pdf.jpgCT_PPGTE_M_Machado, André Castelo Branco_2012.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1275http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/310/4/CT_PPGTE_M_Machado%2c%20Andr%c3%a9%20Castelo%20Branco_2012.pdf.jpg7ca3ae8393c305f5fc3466cd97bbd2ffMD54ORIGINALCT_PPGTE_M_Machado, André Castelo Branco_2012.pdfCT_PPGTE_M_Machado, André Castelo Branco_2012.pdfapplication/pdf69691603http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/310/1/CT_PPGTE_M_Machado%2c%20Andr%c3%a9%20Castelo%20Branco_2012.pdf568e649344fab44b0d18439c491c3cebMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/310/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTCT_PPGTE_M_Machado, André Castelo Branco_2012.pdf.txtCT_PPGTE_M_Machado, André Castelo Branco_2012.pdf.txtExtracted texttext/plain172http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/310/3/CT_PPGTE_M_Machado%2c%20Andr%c3%a9%20Castelo%20Branco_2012.pdf.txtc2fe94133b88ffc2cdbba6a60683a3dbMD531/3102015-03-07 03:08:10.0oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/310Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2015-03-07T06:08:10Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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