Efeito de óleos essenciais sobre a germinação miceliogênica e carpogênica de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Siega, Thayllane de Campos
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10906
Resumo: A Sclerotinia sclerotiorum é um fitopatógeno que causa a doença conhecida como podridão de esclereotinia, presente em inúmeras culturas. No Brasil, a lista de espécies hospedeiras é bastante extensa, incluindo culturas de grande expansão econômica como a soja, feijão,batata,tomate entre outros. Para um maior aprofundamento do conhecimento da biologia do fitopatógeno, uma ferramenta importante é a avaliação da viabilidade dos escleródios por meio das germinações miceliogênica e carpogênica. O objetivo do trabalho foi verificar o potencial de óleos essenciais sobre a germinação miceliogênica e carpogênica de S. sclerotiorum. Os tratamentos foram constituídos pelo tratamento por volatização e imersão de 17 óleos essenciais aplicados nos escleródios. A viabilidade dos mesmos foi realizada através da indução das germinações miceliogênica e carpogênica. A germinação miceliogênica foi feita em meio BDA e a incubação foi realizada em câmara de crescimento do tipo BOD a 18 °C e fotoperíodo de 12 horas. As avaliações das germinações foram realizadas às 24, 48, 72 e 96 horas após o início da incubação. A germinação carpogênica foi induzida em solo esterilizado e a incubação foi realizada em câmara de crescimento com temperatura de 18 °C ± 2 oC, fotoperíodo de 12 horas e umidade do solo a 100 % da capacidade de campo. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com quatro repetições para os dois experimentos. Cada experimento constou de um fatorial duplo, sendo estes considerados qualitativos, com 19 níveis. Os dados obtidos foram submetidos à análise de médias pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade de erro. Os resultados demonstram que os óleos essenciais que obtiveram efeito fungicida inibindo a germinação miceliogênica dos escleródios no efeito tratado foram Atermisia e Melaleuca. E em ambos os efeitos tanto tratado quanto volátil foram o Louro, Capim limão, Canela e Guaçatonga.Para a germinação carpogênica dos escleródios na emissão de estipes os óleos de Tangerina, Gengibre e Priprioca inibiram totalmente a germinação de estipes no efeito tratado. Já a Canela, Pitanga e a Guaçatonga inibiram a germinação nos dois efeitos. Na emissão de apotécios os óleos de Tomilho e a Pimenta Rosa demonstram efeito fungicida no efeito Volátil. Os óleos de Louro, Tangerina cravo e o Gengibre também inibiram a emissão de apotécios, porém estes no efeito Tratado. Os óleos que foram fungicidas nos dois deferentes efeitos foram a Laranja Pêra, Cravo, Eucalipto, Goiaba, Capim limão, Priprioca, Canela, Pitanga e Guaçatonga. Os óleos essenciais em sua maioria foram mais eficazes que as testemunhas na inibição da germinação carpogênica dos escleródios.
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spelling 2020-11-13T12:23:32Z2020-11-13T12:23:32Z2015-11-25SIEGA, Thayllane de Campos. Efeito de óleos essenciais sobre a germinação miceliogênica e carpogênica de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary. 2015. 56 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos, 2015.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/10906A Sclerotinia sclerotiorum é um fitopatógeno que causa a doença conhecida como podridão de esclereotinia, presente em inúmeras culturas. No Brasil, a lista de espécies hospedeiras é bastante extensa, incluindo culturas de grande expansão econômica como a soja, feijão,batata,tomate entre outros. Para um maior aprofundamento do conhecimento da biologia do fitopatógeno, uma ferramenta importante é a avaliação da viabilidade dos escleródios por meio das germinações miceliogênica e carpogênica. O objetivo do trabalho foi verificar o potencial de óleos essenciais sobre a germinação miceliogênica e carpogênica de S. sclerotiorum. Os tratamentos foram constituídos pelo tratamento por volatização e imersão de 17 óleos essenciais aplicados nos escleródios. A viabilidade dos mesmos foi realizada através da indução das germinações miceliogênica e carpogênica. A germinação miceliogênica foi feita em meio BDA e a incubação foi realizada em câmara de crescimento do tipo BOD a 18 °C e fotoperíodo de 12 horas. As avaliações das germinações foram realizadas às 24, 48, 72 e 96 horas após o início da incubação. A germinação carpogênica foi induzida em solo esterilizado e a incubação foi realizada em câmara de crescimento com temperatura de 18 °C ± 2 oC, fotoperíodo de 12 horas e umidade do solo a 100 % da capacidade de campo. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com quatro repetições para os dois experimentos. Cada experimento constou de um fatorial duplo, sendo estes considerados qualitativos, com 19 níveis. Os dados obtidos foram submetidos à análise de médias pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade de erro. Os resultados demonstram que os óleos essenciais que obtiveram efeito fungicida inibindo a germinação miceliogênica dos escleródios no efeito tratado foram Atermisia e Melaleuca. E em ambos os efeitos tanto tratado quanto volátil foram o Louro, Capim limão, Canela e Guaçatonga.Para a germinação carpogênica dos escleródios na emissão de estipes os óleos de Tangerina, Gengibre e Priprioca inibiram totalmente a germinação de estipes no efeito tratado. Já a Canela, Pitanga e a Guaçatonga inibiram a germinação nos dois efeitos. Na emissão de apotécios os óleos de Tomilho e a Pimenta Rosa demonstram efeito fungicida no efeito Volátil. Os óleos de Louro, Tangerina cravo e o Gengibre também inibiram a emissão de apotécios, porém estes no efeito Tratado. Os óleos que foram fungicidas nos dois deferentes efeitos foram a Laranja Pêra, Cravo, Eucalipto, Goiaba, Capim limão, Priprioca, Canela, Pitanga e Guaçatonga. Os óleos essenciais em sua maioria foram mais eficazes que as testemunhas na inibição da germinação carpogênica dos escleródios.The Sclerotinia sclerotiorum is a plant pathogen that causes the disease known as rot esclereotinia, present in many cultures. In Brazil, the list of host species is quite extensive, including crops of great economic expansion such as soy, beans, potatoes, tomatoes and more. For further development of knowledge of pathogen biology, an important tool is the evaluation of the viability of sclerotia through miceliogênica and carpogenic germination. The objective was to verify the potential of essential oils on the miceliogênica and carpogenic germination of S. sclerotiorum. The treatments were constituted by treatments of volatilization and immersion 17 essential oils applied to the sclerotia. The viability of the sclerotia was carried out by induction of miceliogênica carpogenic and germination. The miceliogênica germination was done on PDA medium and incubation was performed in a growth chamber the BOD to 18° C and 12 hour of photoperiod. The evaluations of germination were performed at 24, 48, 72 and 96 hours after the start of incubation. The carpogenic germination was induced in sterilized soil and incubation was conducted in a growth chamber with temperature of 18° C ± 2° C, 12 hours of photoperiod and soil moisture 100% of field capacity. The experimental design was completely randomized with four replicates for both experiments. Each experiment consisted of a double factor, which are considered qualitative, with 19 levels. The obtained data were submitted to analysis of average by Scott Knott test at 5% error probability. The results show that essential oils that had fungicidal effect by inhibiting the miceliogênica germination of sclerotia in the treated effect are atermisia and melaleuca. And both effects treated and volatile was the laurel, lemon grass, cinnamon and guacatonga. To the carpogenic germination of sclerotia in emission of stems the tangerine, ginger and priprioca oils inhibited completely the stems germination in the treated effect. Already cinnamon, surinam cherry and guacatonga inhibited the germination in two effects. In the apothecia emission, thyme and pink pepper oils show fungicidal effect in the volatile effect. The laurel, tangerine, clove and ginger oils also inhibited the issuance of apothecia, but these in the treated effect. Oils were fungicides in two different effects were the pear orange, clove, eucalyptus, guava, lemon grass, priprioca, cinnamon, surinam cherry and guacatonga. The most part of essential oils were more effective than the witnesses in inhibiting carpogenic germination of sclerotia.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáDois VizinhosEngenharia FlorestalUTFPRBrasilCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTALFungosGerminaçãoEssências e óleos essenciaisFungiGerminationEssences and essential oilsEfeito de óleos essenciais sobre a germinação miceliogênica e carpogênica de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de BaryEssential oils as an alternative control of the fungus Sclerotinia sclerotiorum (Lib.)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisDois VizinhosBorin, Maristela dos Santos ReyBorin, Maristela dos Santos ReyMazaro, Sérgio MiguelFilippi, MarcieleSiega, Thayllane de Camposinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALDV_COENF_2015_2_020.pdfapplication/pdf1594775http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10906/1/DV_COENF_2015_2_020.pdfe56d37952639c3e314ee036bace69715MD51LICENSElicense.txttext/plain1290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10906/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTDV_COENF_2015_2_020.pdf.txtExtracted texttext/plain106663http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10906/3/DV_COENF_2015_2_020.pdf.txt0ed6bc9c4a9d9d17d36be843b4f4ad36MD53THUMBNAILDV_COENF_2015_2_020.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1229http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/10906/4/DV_COENF_2015_2_020.pdf.jpgb80d62018d071c8d42094bcf4510a421MD541/109062020-11-13 10:23:33.172oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/10906TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2020-11-13T12:23:33Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
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