Caracterização fisico-quimica e antimicrobiana de urucum (Bixa orellana) encapsulado e in natura
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/30645 |
Resumo: | A demanda dos consumidores por um estilo de vida mais saudável, vem promovendo o crescimento do mercado de nutracêuticos. O urucum (Bixa orellana L) é uma planta de origem amazônica que produz em suas sementes um pigmento de coloração vermelha, com vasto uso na indústria como corante. Essa planta também tem sido reconhecida pelo seu potencial de produção de moléculas bioativas com atividade antioxidante, que podem ser utilizadas para proteção contra o câncer, problemas cardiovasculares e envelhecimento. Uma forma de consumir esses produtos naturais com bioatividade é por meio dos encapsulados, que visam aumentar a vida útil do produto. No entanto, a composição dos produtos encapsulados pode afetar o conteúdo de compostos bioativos presentes, tendo implicações nos efeitos desejados pelo seu consumo. Desta forma, o objetivo do trabalho foi caracterizar sementes de urucum in natura e produtos de urucum encapsulados, vendidos como nutracêuticos, quanto às propriedades físico-químicas, teor de bixina, potencial antioxidante, e atividade antimicrobiana, a fim de verificar diferenças nas propriedades de interesse entre os diferentes produtos, sendo uma amostra in natura (A1) e tres encapsuladas (A2, A3 e A4). As amostras apresentaram teores de umidade variando de 7,82 a 11,96%, valores que dificultam a deterioração microbiana do produto. A análise de cinzas indicou a presença de impurezas na amostra encapsulada A2. Na análise de lipídeos, todas as amostras apresentaram valores baixos variando de 0,55 ± 0,03 a 1,31 ± 0,03%, e para o teor proteico, as amostras apresentaram valores inferiores ao encontrados na literatura entre 1,94 ± 0,01 e 2,47 ± 0,14%, possivelmente devido à metodologia empregada, O teor de bixina, composto bioativo em maior abundância no urucum, foi superior na amostra in natura (A1) com um valor de 1,14 ± 0,03%. A amostra in natura também apresentou resultados superiores para quase todas as análises antioxidantes, exceto flavonoides, na qual o encapsulado A4 obteve a maior concentração, sendo a amostra de encapsulados que melhor se destacou nas atividades antioxidantes. Na análise do potencial antimicrobiano somente a amostra de urucum in natura apresentou a capacidade de inibir o crescimento da bactéria S. aureus, com um valor de CMI de 417,0 μg.mL-1, não sendo capaz de inibir o crescimento da bactéria E. coli. Com os resultados obtidos no presente trabalho, o encapsulado que se destacou foi o A4, sendo, portanto, o mais indicado para o consumo, caso não seja possível o consumo da amostra in natura. Além disso, pelos resultados obtidos fica evidente que deve-se considerar a composição do produto para escolha pelo consumidor a fim de garantir os benefícios esperados pelo seu consumo. |
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2023-02-27T12:52:13Z2023-02-27T12:52:13Z2022-06-24SILVA, Juliana Aparecida Mirante da. Caracterização físico-química e antimicrobiana de urucum (Bixa orellana) encapsulado e in natura. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Toledo, 2022.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/30645A demanda dos consumidores por um estilo de vida mais saudável, vem promovendo o crescimento do mercado de nutracêuticos. O urucum (Bixa orellana L) é uma planta de origem amazônica que produz em suas sementes um pigmento de coloração vermelha, com vasto uso na indústria como corante. Essa planta também tem sido reconhecida pelo seu potencial de produção de moléculas bioativas com atividade antioxidante, que podem ser utilizadas para proteção contra o câncer, problemas cardiovasculares e envelhecimento. Uma forma de consumir esses produtos naturais com bioatividade é por meio dos encapsulados, que visam aumentar a vida útil do produto. No entanto, a composição dos produtos encapsulados pode afetar o conteúdo de compostos bioativos presentes, tendo implicações nos efeitos desejados pelo seu consumo. Desta forma, o objetivo do trabalho foi caracterizar sementes de urucum in natura e produtos de urucum encapsulados, vendidos como nutracêuticos, quanto às propriedades físico-químicas, teor de bixina, potencial antioxidante, e atividade antimicrobiana, a fim de verificar diferenças nas propriedades de interesse entre os diferentes produtos, sendo uma amostra in natura (A1) e tres encapsuladas (A2, A3 e A4). As amostras apresentaram teores de umidade variando de 7,82 a 11,96%, valores que dificultam a deterioração microbiana do produto. A análise de cinzas indicou a presença de impurezas na amostra encapsulada A2. Na análise de lipídeos, todas as amostras apresentaram valores baixos variando de 0,55 ± 0,03 a 1,31 ± 0,03%, e para o teor proteico, as amostras apresentaram valores inferiores ao encontrados na literatura entre 1,94 ± 0,01 e 2,47 ± 0,14%, possivelmente devido à metodologia empregada, O teor de bixina, composto bioativo em maior abundância no urucum, foi superior na amostra in natura (A1) com um valor de 1,14 ± 0,03%. A amostra in natura também apresentou resultados superiores para quase todas as análises antioxidantes, exceto flavonoides, na qual o encapsulado A4 obteve a maior concentração, sendo a amostra de encapsulados que melhor se destacou nas atividades antioxidantes. Na análise do potencial antimicrobiano somente a amostra de urucum in natura apresentou a capacidade de inibir o crescimento da bactéria S. aureus, com um valor de CMI de 417,0 μg.mL-1, não sendo capaz de inibir o crescimento da bactéria E. coli. Com os resultados obtidos no presente trabalho, o encapsulado que se destacou foi o A4, sendo, portanto, o mais indicado para o consumo, caso não seja possível o consumo da amostra in natura. Além disso, pelos resultados obtidos fica evidente que deve-se considerar a composição do produto para escolha pelo consumidor a fim de garantir os benefícios esperados pelo seu consumo.Consumer demand for a healthier lifestyle has been promoting the growth of the nutraceuticals market. Annatto (Bixa orellana L) is an Amazonian plant that produces a red pigment in its seeds, widely used in the industry as a dye. This plant has also been recognized for its potential to produce bioactive molecules with antioxidant activity, which can be used to protect against cancer, cardiovascular problems and aging. One way to consume these natural products with bioactivity is through encapsulated products, which aim to increase the shelf life of the product. However, the composition of encapsulated products can affect the content of bioactive compounds present, having implications for the desired effects of their consumption. Thus, the objective of this work was to characterize in natura annatto seeds and encapsulated annatto products, sold as nutraceuticals, in terms of physicochemical properties, bixin content, antioxidant potential, and antimicrobial activity, in order to verify differences in the properties of interest between the different products, one sample in natura (A1) and three encapsulated (A2, A3, and A4). The samples have moisture contents ranging from 7.82 to 11.96%, values that make the microbial deterioration of the product difficult. Ash analysis indicated the presence of impurities in the encapsulated sample A2. In the analysis of lipids, all samples presented low values ranging from 0.55 ± 0.03 to 1.31 ± 0.03%, and for the protein content, the samples presented values lower than those found in the literature between 1.94 ± 0.01 and 2.47 ± 0.14%, possibly due to the methodology used. The content of bixin, the most abundant bioactive compound in annatto, was higher in the in natura sample (A1) with a value of 1.14 ± 0.03%. The in natura sample also presented superior results for almost all antioxidant analyses, except for flavonoids, in which the A4 encapsulated obtained the highest concentration, being the encapsulated sample that best stood out in the antioxidant activities. In the analysis of the antimicrobial potential, only the annatto in natura sample showed the ability to inhibit the growth of the S. aureus bacteria, with a CMI value of 417.0 μg.mL-1, not being able to inhibit the growth of the bacterium E coli. With the results obtained in the present work, the encapsulated that stood out was the A4, being, therefore, the most suitable for consumption, if it is not possible to consume the sample in natura. In addition, from the results obtained, it is evident that the composition of the product must be considered for consumer choice in order to guarantee the expected benefits of its consumption.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáToledoEngenharia de Bioprocessos e BiotecnologiaUTFPRBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICAAntioxidantesAgentes antiinfecciososPlantas - ComposiçãoAntioxidantsAnti-infective agentsPlants - CompositionCaracterização fisico-quimica e antimicrobiana de urucum (Bixa orellana) encapsulado e in naturaPhysico-chemical and antimicrobial characterization of annunto (Bixa orellana) encapsulated and in naturainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisToledoSchaker, Patricia Dayane CarvalhoSchaker, Patricia Dayane CarvalhoManiglia, Thiago CintraBusso, CleversonSilva, Juliana Aparecida Mirante dareponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALcaracterizacaofisicoquimicamicrobianaurucum.pdfcaracterizacaofisicoquimicamicrobianaurucum.pdfapplication/pdf962295http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/30645/1/caracterizacaofisicoquimicamicrobianaurucum.pdf81c31f3868d4d5de2e5ed1590f79c13fMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8914http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/30645/2/license_rdf24013099e9e6abb1575dc6ce0855efd5MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/30645/3/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD53TEXTcaracterizacaofisicoquimicamicrobianaurucum.pdf.txtcaracterizacaofisicoquimicamicrobianaurucum.pdf.txtExtracted texttext/plain106610http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/30645/4/caracterizacaofisicoquimicamicrobianaurucum.pdf.txtf7f65e008ae9359a089375e329b5ce6aMD54THUMBNAILcaracterizacaofisicoquimicamicrobianaurucum.pdf.jpgcaracterizacaofisicoquimicamicrobianaurucum.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1209http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/30645/5/caracterizacaofisicoquimicamicrobianaurucum.pdf.jpg8701750a66a10326098c6a107225bfe9MD551/306452023-02-28 03:07:01.791oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/30645TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2023-02-28T06:07:01Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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