Valor nutricional da aveia branca (Avena sativa L.) cultivar URS Taura submetida à níveis de nitrogênio

• Autor(a) principal: Kuhn, Miguel
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/11235
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA; Aveia; Nitrogênio; Plantas forrageiras; Oats; Nitrogen; Forage plants

A região Sul do Brasil, de clima subtropical, necessita de forrageiras que sejam produtivas e se adaptem às condições climáticas da região. Por esse motivo, o uso de pastagens cultivadas de estação fria é uma alternativa para reduzir o período crítico de produção de forragem. A Avena spp., possui boa adaptação a clima frio e alta qualidade nutricional, que a torna uma das forrageiras mais utilizadas para alimentação de ruminantes durante os meses de outono e inverno. O objetivo deste trabalho foi avaliar e caracterizar a composição bromatológica da aveia branca cultivar URS Taura, com cortes em intervalo de dias fixos sob adubação nitrogenada. O trabalho de campo foi realizado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – Câmpus Dois Vizinhos, Unidade de Ensino e pesquisa (UNEP) Mecanização, no período de abril a setembro de 2013. A área experimental foi constituída por nove parcelas de 24 m2 (3 x 8 m), divididos em três blocos, com espaçamento entre parcelas de 50 cm, totalizando uma área de 250 m2. A espécie avaliada foi a Avena sativa L., variedade URS Taura, avaliando a composição química e bromatológica em cada período de corte e no acumulado, como indicador de alimento volumoso para animais em regime de pastoreio. Após a implantação, foi efetuado um corte de padronização ao atingirem aproximadamente 25 cm de altura. Os cortes foram realizados a cada 21 dias, mantendo uma altura para rebrota de 10 cm acima do solo. As parcelas foram subdivididas em áreas de 6 m2 e cada parcela recebeu doses de nitrogênio (N); 0, 60, 120 ou 240 Kg/ ha-1. As análises bromatológicas foram realizadas no Laboratório de Bromatologia da UTFPR - Câmpus Dois Vizinhos. Incluindo as análises de Fibra insolúvel em Detergente Neutro (FDN), Fibra insolúvel em Detergente Ácido (FDA), determinação da Matéria Seca (MS), Matéria Mineral (MM), Extrato Etéreo (EE) e Proteína Bruta (PB). Foi encontrado diferença significativa somente para a PB entre as dosagens de N para (p<0,05), o qual aumentou com a elevação das dosagens (20,13; 20,94; 21,49 e 22,18% de PB para as dosagens de 0, 60, 120 e 240Kg de N ha-1, respectivamente). Além disso, observou-se uma relação linear entre essas variáveis (p=0,0077). O aumento nos níveis de adubação nitrogenada resultou em crescentes valores de PB, demonstrando a possibilidade de melhoria na qualidade da forragem fornecida durante o inverno.