(Sobre)vivência de Tituba, bruxa negra de Salem: uma análise sincrônica sobre a representatividade de Tituba enquanto mulher negra no romance de Maryse Condé

• Autor(a) principal: Moraes, Caroline Martins Ramos de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/28473
• topic: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS; Literatura; Feminismo na literatura; Negras na literatura; Condé, Maryse, 1937-; Literature; Feminism in literature; Women, Black, in literature

A partir de uma abordagem descritiva, o presente trabalho realizará uma análise sincrônica do romance Eu, Tituba: bruxa negra de Salem (2020), de Maryse Condé, considerando as pautas e premissas do Feminismo Negro, que elucida a importância da interseccionalidade para um movimento mais igualitário e inclusivo para todas mulheres. A obra de Condé reconta um episódio histórico bastante conhecido: a caça às bruxas em Salem, no qual Tituba foi julgada como bruxa e acusada de praticar feitiçaria. Diferente dos relatos históricos, Condé reconta a trajetória de Tituba Indian dando a ela o protagonismo que merece, apagado até então pela historiografia mundial. A partir disso, objetiva-se estudar a representatividade de Tituba enquanto mulher negra escravizada, permitindo, assim, realizar uma leitura do romance a partir de um novo ponto de vista com o intuito de promover novas perspectivas à narrativa de Condé e os relatos históricos acerca de Tituba Indian.