A vida é muito curta para ser pequena: Síndrome de Down, trabalho e práticas de inclusão
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10737/343 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo investigar enunciados relativos ao trabalho e à inclusão para as pessoas com Síndrome de Down que estavam participando de diferentes atividades produtivas: tanto aquelas que estavam no mercado formal de trabalho, quanto as que estavam inseridas em outros formatos, como oficinas de artesanatos que geravam renda. A inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho tem se tornado um tema emergente por conta de inúmeras transformações sociais, em especial após a criação da Lei de no 8213/1991, também conhecida como Lei das Cotas. Em outros momentos históricos, a ocupação que se dava às pessoas com deficiência, principalmente aos doentes mentais, era de bobos da corte, palhaços, entre outros. Essas pessoas eram excluídas desde o nascimento pelo fato de não produzirem como as outras, ou seja, ganhavam somente o lugar em atividades não produtivas, pois a ideia de incapacidade sempre rondou a deficiência. Nesse sentido, a inclusão pelo trabalho e também a aplicação da lei das cotas não tem acontecido sem conflitos e dificuldades. Essa tensão nos instigou a pensar como efetivamente se produzem os processos de inclusão no trabalho em diferentes contextos e, em especial, quais os significados atribuídos ao trabalho e à inclusão pelas pessoas com deficiência, aqui tomando como foco pessoas com Síndrome de Down. A pesquisa foi realizada na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) localizada na região do Vale do Taquari. Foram realizadas entrevistas individuais com os Síndromes de Down e com os profissionais que acompanham o processo de inserção, tanto no próprio serviço, quanto nas empresas, bem como, foi realizado o acompanhamento das oficinas voltadas para o mercado de trabalho realizadas na própria APAE. A análise dos materiais produzidos nestes encontros foi organizada a partir de três eixos principais: 1) Construção de vínculos, 2) Tempo e ritmo de trabalho, 3) Família e remuneração. A partir dos resultados obtidos pode-se pensar na Lei das Cotas como uma forma um tanto rígida de inclusão no mercado de trabalho, onde ao mesmo tempo que inclui acaba engessando as pessoas em atividades prescritas que não condizem com o desejo delas. Além disso, pode-se perceber que são diferentes as formas de visualização do mundo do trabalho pelos Síndromes de Down; a cultura, os costumes da família e a região onde moram influenciam na forma como pensam os processos de trabalho e inclusão e a própria deficiência. |
id |
UVAT_876f17bf4469f54e6d5283e8cdbac414 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:univates.br:10737/343 |
network_acronym_str |
UVAT |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) |
repository_id_str |
1 |
spelling |
Moreira, Lisandra EspíndulaGiacomini, Dalila2014-03-18T19:15:33Z2014-03-18T19:15:33Z2014-03-182014-03-18O presente estudo teve como objetivo investigar enunciados relativos ao trabalho e à inclusão para as pessoas com Síndrome de Down que estavam participando de diferentes atividades produtivas: tanto aquelas que estavam no mercado formal de trabalho, quanto as que estavam inseridas em outros formatos, como oficinas de artesanatos que geravam renda. A inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho tem se tornado um tema emergente por conta de inúmeras transformações sociais, em especial após a criação da Lei de no 8213/1991, também conhecida como Lei das Cotas. Em outros momentos históricos, a ocupação que se dava às pessoas com deficiência, principalmente aos doentes mentais, era de bobos da corte, palhaços, entre outros. Essas pessoas eram excluídas desde o nascimento pelo fato de não produzirem como as outras, ou seja, ganhavam somente o lugar em atividades não produtivas, pois a ideia de incapacidade sempre rondou a deficiência. Nesse sentido, a inclusão pelo trabalho e também a aplicação da lei das cotas não tem acontecido sem conflitos e dificuldades. Essa tensão nos instigou a pensar como efetivamente se produzem os processos de inclusão no trabalho em diferentes contextos e, em especial, quais os significados atribuídos ao trabalho e à inclusão pelas pessoas com deficiência, aqui tomando como foco pessoas com Síndrome de Down. A pesquisa foi realizada na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) localizada na região do Vale do Taquari. Foram realizadas entrevistas individuais com os Síndromes de Down e com os profissionais que acompanham o processo de inserção, tanto no próprio serviço, quanto nas empresas, bem como, foi realizado o acompanhamento das oficinas voltadas para o mercado de trabalho realizadas na própria APAE. A análise dos materiais produzidos nestes encontros foi organizada a partir de três eixos principais: 1) Construção de vínculos, 2) Tempo e ritmo de trabalho, 3) Família e remuneração. A partir dos resultados obtidos pode-se pensar na Lei das Cotas como uma forma um tanto rígida de inclusão no mercado de trabalho, onde ao mesmo tempo que inclui acaba engessando as pessoas em atividades prescritas que não condizem com o desejo delas. Além disso, pode-se perceber que são diferentes as formas de visualização do mundo do trabalho pelos Síndromes de Down; a cultura, os costumes da família e a região onde moram influenciam na forma como pensam os processos de trabalho e inclusão e a própria deficiência.http://hdl.handle.net/10737/343http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessCHSíndrome de downInclusãoTrabalhoA vida é muito curta para ser pequena: Síndrome de Down, trabalho e práticas de inclusãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)instname:Centro Universitário Univates (UNIVATES)instacron:UNIVATESORIGINALDalilaGiacomini.pdfDalilaGiacomini.pdfapplication/pdf603620https://www.univates.br/bdu/bitstreams/72b2233b-a4dd-49bf-a191-ebd8559f391b/downloadd56b7e19d62de12db96ff5d57a3cdc0aMD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain49https://www.univates.br/bdu/bitstreams/3a1ae6b0-ade9-42bb-80dd-9d0f1ee7e826/download4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_textapplication/octet-stream21074https://www.univates.br/bdu/bitstreams/9320b387-1884-4d05-a536-816a55bc9a0b/download6639399f6360e7f87efc5130cef8e9adMD53license_rdflicense_rdfapplication/octet-stream23148https://www.univates.br/bdu/bitstreams/70cc4411-8a6e-4aba-9c60-730ba0d6316a/download9da0b6dfac957114c6a7714714b86306MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain3581https://www.univates.br/bdu/bitstreams/41027f11-a20e-4433-a7b1-38e8ecb7effa/download83803824bd7a8cf0a52733c2d5dde5aeMD55TEXTDalilaGiacomini.pdf.txtDalilaGiacomini.pdf.txtExtracted texttext/plain102895https://www.univates.br/bdu/bitstreams/dcc63b75-b17f-4df7-8929-88fe78b9ccb0/download52b841236fd7ad1538a3b5c8297d3fb7MD512THUMBNAILDalilaGiacomini.pdf.jpgDalilaGiacomini.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg4239https://www.univates.br/bdu/bitstreams/237185d5-7fbf-4f29-b9eb-b4a430dcfb77/downloadaf6b49516152a5a11fa37d97ce2b9f46MD51310737/3432023-06-26 12:29:27.61http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/oai:univates.br:10737/343https://www.univates.br/bduRepositório InstitucionalPRIhttp://www.univates.br/bdu_oai/requestopendoar:12023-06-26T12:29:27Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) - Centro Universitário Univates (UNIVATES)falseVEVSTU8gREUgREVQw5NTSVRPIC0gQklCTElPVEVDQSBESUdJVEFMIERBIFVOSVZBVEVTIChCRFUpCgpOb21lIGRvIGRlcG9zaXRhbnRlOiBBbmEgUGF1bGEgTGlzYm9hIE1vbnRlaXJvCkUtbWFpbCBkbyBkZXBvc2l0YW50ZTogbW9udGVpcm9AdW5pdmF0ZXMuYnIKRGF0YTogVHVlIE1hciAxOCAxNjoxNTozMyBCUlQgMjAxNApDb2xlw6fDo286IFBzaWNvbG9naWEKT2JyYTogQSB2aWRhIMOpIG11aXRvIGN1cnRhIHBhcmEgc2VyIHBlcXVlbmE6IFPDrW5kcm9tZSBkZSBEb3duLCB0cmFiYWxobyBlIHByw6F0aWNhcyBkZSBpbmNsdXPDo28KQXV0b3I6IEdJQUNPTUlOSSwgRGFsaWxhCgpDb21vIGNvbGFib3JhZG9yIG5hIHN1Ym1pc3PDo28gZGEgb2JyYSwgbyBkZXBvc2l0YW50ZSBBbmEgUGF1bGEgTGlzYm9hIE1vbnRlaXJvIApkZWNsYXJhIG8gcmVjZWJpbWVudG8gZG8gVEVSTU8gREUgTElDRU7Dh0EgZGEgQklCTElPVEVDQSBESUdJVEFMIERBIFVOSVZBVEVTCihCRFUpIHByZWVuY2hpZG8gZSBhc3NpbmFkbyBwZWxvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkYSBvYnJhLCBlIGFmaXJtYSBlc3RhciBzZW5kbyBmaWRlZGlnbm8gYW9zIGRhZG9zIGluZm9ybWFkb3Mgbm8gbWVzbW8uIAoKTyB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsOnYSwgY29tbyBzZWd1ZSBhYmFpeG8sIGZvaSBkZWZpbmlkbyBwZWxhIEFzc2Vzc29yaWEgCkp1csOtZGljYSBkbyBDZW50cm8gVW5pdmVyc2l0w6FyaW8gVW5pdmF0ZXM6CgotLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0KVEVSTU8gREUgTElDRU7Dh0EgLSBCSUJMSU9URUNBIERJR0lUQUwgREEgVU5JVkFURVMgKEJEVSkKCkF1dG9yIF9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwpFbmRlcmXDp28gX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fClJHIF9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fIENQRiBfX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwpOYXR1cmV6YSBkYSBPYnJhICgpIEFydGlnbyAoKSBNb25vZ3JhZmlhICgpIERpc3NlcnRhw6fDo28gKCkgVGVzZSAoKSBPdXRybwpUw610dWxvIGRhIE9icmEgX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fCkPDs2QuIElkZW50aWZpY2Fkb3IgKHJlc2VydmFkbylfX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX18KCjEuIE8gQVVUT1IgZGVjbGFyYSBxdWUgw6kgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgT0JSQSBlIHRlbSBwbGVuYSAKZGlzcG9uaWJpbGlkYWRlIGRvcyBtZXNtb3MsIGV4aW1pbmRvIGEgVU5JVkFURVMgZGUgdG9kYSBlIHF1YWxxdWVyIApyZXNwb25zYWJpbGlkYWRlLgoKMi4gTyBBVVRPUiBkZWNsYXJhIHF1ZSwgcmVsYXRpdmFtZW50ZSDDoCBPQlJBLCByZXNwZWl0b3Ugb3MgZGlyZWl0b3MgCmludGVsZWN0dWFpcyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZSBjdW1wcml1IGNvbSBhcyBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgbGVnYWlzIG91IGNvbnRyYXR1YWlzIApjb3JyZWxhdGFzLCBleGltaW5kbyBhIFVOSVZBVEVTIGRlIHRvZGEgZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlLgoKMy4gTyBBVVRPUiBsaWNlbmNpYSBhIHJlcHJvZHXDp8OjbyBncmF0dWl0YSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgZSBhIApkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gZ3JhdHVpdGEgb3Ugb25lcm9zYSBkYSBPQlJBIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgRGlnaXRhbCBkYSAKVW5pdmF0ZXMsIHBhcmEgdG9kb3Mgb3MgdXN1w6FyaW9zLCBuYSBmb3JtYSBkZWZpbmlkYSBwZWxhIFVOSVZBVEVTLCBjaWVudGUgCmRlIHF1ZSBhIGluY2x1c8OjbyBkYSBPQlJBIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgaW1wb3J0YXLDoSBubyBsaWNlbmNpYW1lbnRvIHBvciAKbWVpbyBkYSBDcmVhdGl2ZSBDb21tb25zLgoKNC4gQSBVTklWQVRFUyBuYWRhIGRldmVyw6EgYW8gQVVUT1IgcGVsYSByZXByb2R1w6fDo28gZSBkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gZGEgCk9CUkEsIGNvbmZvcm1lIGFjaW1hIHByZXZpc3RvLCBtZXNtbyBzZSBvIGFjZXNzbyBkb3MgdXN1w6FyaW9zIGRhIEJpYmxpb3RlY2EgCkRpZ2l0YWwgZGEgVW5pdmF0ZXMgZm9yIGEgdMOtdHVsbyBvbmVyb3NvLgoKNS4gTyBBVVRPUiBmaWNhIGNpZW50ZSBkZSBxdWUsIGRpc3BvbmliaWxpemFkYSBhIE9CUkEgbmEgQmlibGlvdGVjYSBEaWdpdGFsIApkYSBVbml2YXRlcywgb3MgdXN1w6FyaW9zIHBvZGVyw6NvIHV0aWxpesOhLWxhIGNvbmZvcm1lIGFzIG5vcm1hcyBkYSBDcmVhdGl2ZSAKQ29tbW9ucy4KCjYuIE8gQVVUT1I6ClBlcm1pdGUgbyB1c28gY29tZXJjaWFsIGRhIHN1YSBPQlJBPyAKKCApIFNpbSAoTyBsaWNlbmNpYWRvciBwZXJtaXRlIGEgb3V0cm9zIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciwgZXhpYmlyIGUgZXhlY3V0YXIgCmEgT0JSQSwgaW5jbHVzaXZlIHBhcmEgZmlucyBjb21lcmNpYWlzKS4KKCApIE7Do28gKE8gbGljZW5jaWFudGUgcGVybWl0ZSBhIG91dHJvcyBjb3BpYXIsIGRpc3RyaWJ1aXIsIGV4aWJpciBlIGV4ZWN1dGFyIAphIE9CUkEgc29tZW50ZSBjb20gZmlucyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXMpLgoKUGVybWl0ZSBtb2RpZmljYcOnw7VlcyBlbSBzdWEgT0JSQT8KKCApIFNpbSAoTyBsaWNlbmNpYW50ZSBwZXJtaXRlIGEgb3V0cm9zIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciwgZXhpYmlyIGUgZXhlY3V0YXIgCmEgT0JSQSwgYmVtIGNvbW8gdXPDoS1sYSBjb21vIGJhc2UgcGFyYSBvYnJhcyBkZXJpdmFkYXMpLgooICkgU2ltLCBjb250YW50byBxdWUgb3Mgb3V0cm9zIGNvbXBhcnRpbGhlbSBkZSBmb3JtYSBzZW1lbGhhbnRlIChPIGxpY2VuY2lhZG9yIApwZXJtaXRlIGFvcyBvdXRyb3MgZGlzdHJpYnVpciBvYnJhcyBkZXJpdmF0aXZhcyBzb21lbnRlIHNvYiBhIG1lc21hIGxpY2Vuw6dhIG91IApvdXRyYSBjb21wYXTDrXZlbCBjb20gYSBxdWUgcmVnZSBhIE9CUkEgZG8gbGljZW5jaWFkb3IpLgooICkgTsOjbyAoTyBsaWNlbmNpYW50ZSBwZXJtaXRlIGEgb3V0cm9zIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciBlIHRyYW5zbWl0aXIgYXBlbmFzIApjw7NwaWFzIGluYWx0ZXJhZGFzIGRhIE9CUkEg4oCTIG7Do28gcGVybWl0ZSBvYnJhcyBkZXJpdmFkYXMpLgoKRm9udGU6IGh0dHA6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2Nob29zZS8KCjcuIEEgcHJlc2VudGUgbGljZW7Dp2EsIG5vIHF1ZSBjb3ViZXIsIHBvZGVyw6Egc2VyIGNhbmNlbGFkYSBtZWRpYW50ZSBhdmlzbyBmb3JtYWwgCmRvIEFVVE9SLCDDoCBVTklWQVRFUywgY29tIGFudGVjZWTDqm5jaWEgbcOtbmltYSBkZSA5MCBkaWFzLCBzZW0gcHJlanVkaWNhciBvcyBhdG9zIApwcmF0aWNhZG9zIG5hIHN1YSB2aWfDqm5jaWEuICAKCkxvY2FsIF9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fCkRhdGEgIF9fX19fL19fX19fXy9fX19fX19fICAgICAgX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoJCQkJCQlBdXRvcgo= |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A vida é muito curta para ser pequena: Síndrome de Down, trabalho e práticas de inclusão |
title |
A vida é muito curta para ser pequena: Síndrome de Down, trabalho e práticas de inclusão |
spellingShingle |
A vida é muito curta para ser pequena: Síndrome de Down, trabalho e práticas de inclusão Giacomini, Dalila CH Síndrome de down Inclusão Trabalho |
title_short |
A vida é muito curta para ser pequena: Síndrome de Down, trabalho e práticas de inclusão |
title_full |
A vida é muito curta para ser pequena: Síndrome de Down, trabalho e práticas de inclusão |
title_fullStr |
A vida é muito curta para ser pequena: Síndrome de Down, trabalho e práticas de inclusão |
title_full_unstemmed |
A vida é muito curta para ser pequena: Síndrome de Down, trabalho e práticas de inclusão |
title_sort |
A vida é muito curta para ser pequena: Síndrome de Down, trabalho e práticas de inclusão |
author |
Giacomini, Dalila |
author_facet |
Giacomini, Dalila |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Moreira, Lisandra Espíndula |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Giacomini, Dalila |
contributor_str_mv |
Moreira, Lisandra Espíndula |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CH |
topic |
CH Síndrome de down Inclusão Trabalho |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Síndrome de down Inclusão Trabalho |
description |
O presente estudo teve como objetivo investigar enunciados relativos ao trabalho e à inclusão para as pessoas com Síndrome de Down que estavam participando de diferentes atividades produtivas: tanto aquelas que estavam no mercado formal de trabalho, quanto as que estavam inseridas em outros formatos, como oficinas de artesanatos que geravam renda. A inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho tem se tornado um tema emergente por conta de inúmeras transformações sociais, em especial após a criação da Lei de no 8213/1991, também conhecida como Lei das Cotas. Em outros momentos históricos, a ocupação que se dava às pessoas com deficiência, principalmente aos doentes mentais, era de bobos da corte, palhaços, entre outros. Essas pessoas eram excluídas desde o nascimento pelo fato de não produzirem como as outras, ou seja, ganhavam somente o lugar em atividades não produtivas, pois a ideia de incapacidade sempre rondou a deficiência. Nesse sentido, a inclusão pelo trabalho e também a aplicação da lei das cotas não tem acontecido sem conflitos e dificuldades. Essa tensão nos instigou a pensar como efetivamente se produzem os processos de inclusão no trabalho em diferentes contextos e, em especial, quais os significados atribuídos ao trabalho e à inclusão pelas pessoas com deficiência, aqui tomando como foco pessoas com Síndrome de Down. A pesquisa foi realizada na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) localizada na região do Vale do Taquari. Foram realizadas entrevistas individuais com os Síndromes de Down e com os profissionais que acompanham o processo de inserção, tanto no próprio serviço, quanto nas empresas, bem como, foi realizado o acompanhamento das oficinas voltadas para o mercado de trabalho realizadas na própria APAE. A análise dos materiais produzidos nestes encontros foi organizada a partir de três eixos principais: 1) Construção de vínculos, 2) Tempo e ritmo de trabalho, 3) Família e remuneração. A partir dos resultados obtidos pode-se pensar na Lei das Cotas como uma forma um tanto rígida de inclusão no mercado de trabalho, onde ao mesmo tempo que inclui acaba engessando as pessoas em atividades prescritas que não condizem com o desejo delas. Além disso, pode-se perceber que são diferentes as formas de visualização do mundo do trabalho pelos Síndromes de Down; a cultura, os costumes da família e a região onde moram influenciam na forma como pensam os processos de trabalho e inclusão e a própria deficiência. |
publishDate |
2014 |
dc.date.submitted.none.fl_str_mv |
2014-03-18 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2014-03-18T19:15:33Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2014-03-18T19:15:33Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-03-18 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10737/343 |
url |
http://hdl.handle.net/10737/343 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) instname:Centro Universitário Univates (UNIVATES) instacron:UNIVATES |
instname_str |
Centro Universitário Univates (UNIVATES) |
instacron_str |
UNIVATES |
institution |
UNIVATES |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) |
collection |
Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/72b2233b-a4dd-49bf-a191-ebd8559f391b/download https://www.univates.br/bdu/bitstreams/3a1ae6b0-ade9-42bb-80dd-9d0f1ee7e826/download https://www.univates.br/bdu/bitstreams/9320b387-1884-4d05-a536-816a55bc9a0b/download https://www.univates.br/bdu/bitstreams/70cc4411-8a6e-4aba-9c60-730ba0d6316a/download https://www.univates.br/bdu/bitstreams/41027f11-a20e-4433-a7b1-38e8ecb7effa/download https://www.univates.br/bdu/bitstreams/dcc63b75-b17f-4df7-8929-88fe78b9ccb0/download https://www.univates.br/bdu/bitstreams/237185d5-7fbf-4f29-b9eb-b4a430dcfb77/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
d56b7e19d62de12db96ff5d57a3cdc0a 4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f 6639399f6360e7f87efc5130cef8e9ad 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 83803824bd7a8cf0a52733c2d5dde5ae 52b841236fd7ad1538a3b5c8297d3fb7 af6b49516152a5a11fa37d97ce2b9f46 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) - Centro Universitário Univates (UNIVATES) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801842371212607488 |