A vida é muito curta para ser pequena: Síndrome de Down, trabalho e práticas de inclusão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Giacomini, Dalila
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10737/343
Resumo: O presente estudo teve como objetivo investigar enunciados relativos ao trabalho e à inclusão para as pessoas com Síndrome de Down que estavam participando de diferentes atividades produtivas: tanto aquelas que estavam no mercado formal de trabalho, quanto as que estavam inseridas em outros formatos, como oficinas de artesanatos que geravam renda. A inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho tem se tornado um tema emergente por conta de inúmeras transformações sociais, em especial após a criação da Lei de no 8213/1991, também conhecida como Lei das Cotas. Em outros momentos históricos, a ocupação que se dava às pessoas com deficiência, principalmente aos doentes mentais, era de bobos da corte, palhaços, entre outros. Essas pessoas eram excluídas desde o nascimento pelo fato de não produzirem como as outras, ou seja, ganhavam somente o lugar em atividades não produtivas, pois a ideia de incapacidade sempre rondou a deficiência. Nesse sentido, a inclusão pelo trabalho e também a aplicação da lei das cotas não tem acontecido sem conflitos e dificuldades. Essa tensão nos instigou a pensar como efetivamente se produzem os processos de inclusão no trabalho em diferentes contextos e, em especial, quais os significados atribuídos ao trabalho e à inclusão pelas pessoas com deficiência, aqui tomando como foco pessoas com Síndrome de Down. A pesquisa foi realizada na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) localizada na região do Vale do Taquari. Foram realizadas entrevistas individuais com os Síndromes de Down e com os profissionais que acompanham o processo de inserção, tanto no próprio serviço, quanto nas empresas, bem como, foi realizado o acompanhamento das oficinas voltadas para o mercado de trabalho realizadas na própria APAE. A análise dos materiais produzidos nestes encontros foi organizada a partir de três eixos principais: 1) Construção de vínculos, 2) Tempo e ritmo de trabalho, 3) Família e remuneração. A partir dos resultados obtidos pode-se pensar na Lei das Cotas como uma forma um tanto rígida de inclusão no mercado de trabalho, onde ao mesmo tempo que inclui acaba engessando as pessoas em atividades prescritas que não condizem com o desejo delas. Além disso, pode-se perceber que são diferentes as formas de visualização do mundo do trabalho pelos Síndromes de Down; a cultura, os costumes da família e a região onde moram influenciam na forma como pensam os processos de trabalho e inclusão e a própria deficiência.
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