No ensino médio? Construindo relatos e experiências no contexto do atendimento educacional especializado / In high school? Building reports and experiences in the context of specialized educational service

• Autor(a) principal: dos Santos, Rosemary Meneses
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: França, Vanessa Carvalho da Silva, Rodrigues, Maria Deuzimar de Castro Silva, da Silva, Roberto Vinício Souza, Barros, Rebeca de Morais
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/31819
• topic: Educação; Inclusão; Professores; Ensino e Aprendizagem.

A educação direcionada às pessoas com deficiência, tem demonstrado em sua funcionalidade percalços que precisam ser discutidos entre os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem: família, escola, comunidade e professores em foco primário. Nos anos de 2017 a 2020, em uma sala de Atendimento Educacional Especializado-AEE, na última etapa da Educação Básica (Ensino Médio), percebeu-se o quanto o profissional especializado fica alheio face às atividades desenvolvidas por professores de alunos com necessidades educacionais especiais. As dificuldades foram encontradas nas relações de pensar e elaborar planos adequados à realidade do aluno junto ao professor do atendimento especial, com a não interação entre os dois profissionais na função de promover a aprendizagem. Esta carência de comunicação (sentarem e dialogarem) dificultava a criação de meios necessários à promoção de um ensino, segundo as reais necessidades dos alunos, com práxis, métodos e materiais que oportunizassem ao discente romper barreiras de acessibilidade por parte dos responsáveis pela ação de educar (professor). O artigo propõe apresentar relatos de experiências no atendimento educacional especializado no Ensino Médio. Tendo como metodologia uma pesquisa descritiva, de natureza pura com abordagem qualitativa. Com a vivência profissional por três anos no AEE de uma escola pública, afirma-se que há escolas sem a estrutura física, pedagógica e humana adequada ao trabalho com alunos que possuem deficiência, carecendo de acessibilidades físicas, pedagógicas e humanas, com formação profissional que atenda às peculiaridades dos alunos, ausência de interesse em transformar-se para atender e oferecer um ensino diferente a quem é diferente.