A percepção de inclusão por estudantes com o Transtorno do Espectro Autista no ensino superior

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Silva Neto, José Antônio
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Machado, Ana Carolina de Holanda, Nascimento, Deborah Gerrane Damásio, Alves, Mariana Ribeiro Rodrigues, Ramos, Vitória Daiany Guimarães, Braga, Talita, de Carvalho, Karla Cristina Naves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/61678
Resumo: O Transtorno do espectro autista (TEA) é caracterizado como um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a socialização, além da detenção de padrões de comportamento e interesses restritos e/ou específicos. Durante toda a fase estudantil do autista, a grande maioria se depara com adversidades que prejudicam a adesão e continuidade do estudo. No ambiente universitário essa realidade não é diferente, são encontrados vários desafios para alunos com TEA se adaptarem a nova realidade e, devido a isso, é muito importante um conjunto de ações e serviços destinados a eles, a fim de que haja inclusão desses alunos no ensino superior. Diante disso o objetivo dessa pesquisa é identificar a ocorrência de medidas de inclusão acadêmica para os estudantes com TEA na Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA. O estudo em questão é qualitativo. O local de realização foi na Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA. A população foi quatro estudantes autistas maiores de 18 anos no curso de medicina. A coleta da pesquisa de campo contou com uma entrevista com perguntas sobre inclusão e adaptação do ambiente universitário conforme as necessidades especiais de alunos autistas. Desse modo, os resultados colhidos trouxeram a percepção desses alunos de que a sensação de inclusão é bem baixa. Os desafios acadêmicos e sociais relatados pelos entrevistados são, muitas vezes, derivados das questões relacionadas ao TEA, como: participação em atividades de metodologia ativa; falar em grupo; dificuldade de se relacionar com os outros alunos; salas lotadas com muitos estímulos sensoriais e auditivos; e mudanças de rotinas e cronogramas. Diante disso, com base na análise dos resultados e na experiência de construção da pesquisa foi possível observar que houve algumas medidas de inclusão, porém nem todas foram efetivas ou ocorreram de maneira ideal.
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