Análise e aceitação da utilização de pancs na receita de pão com ora-pro-nóbis em jovens de um centro universitário de Brasília / Analysis and acceptance of the use of pancs in ora-pro-nóbis bread recipe in youth of a Brasilia university center

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magalhães, Flávia Evellyn Lemos
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Maynard, Dayanne da Costa, Mendonça, Karina Aragão Nobre, Vilela, Janaina Sarmento, Almeida, Andréa Gonçalves de, Almeida, Simone Gonçalves de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/3594
Resumo: As Plantas Alimentícias Não Convencionais – PANCS são plantas que podem ser consumidas na alimentação, mas não são por diversos fatores, como a falta de conhecimento sobre o poder nutricional, além da crença cultivada por muitas pessoas que essas plantas são tóxicas a saúde humana. A PANC escolhida para esse estudo foi a Ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Miller) que apesar de poucos estudos sobre tal planta, apresenta alto teor de nutrientes, como vitaminas e minerais necessários para saúde humana. Além de ser uma possível e boa fonte de proteína para indivíduos que adotam uma dieta isenta de alimentos de origem animal. O objetivo desse estudo foi analisar e comparar a aceitação de duas receitas (pão tradicional e pão com ora-pro-nóbis) entre jovens de um Centro Universitário de Brasília. Foi realizado um estudo do tipo experimental com 32 indivíduos de ambos sexos do Centro Universitário de Brasília. Foi aplicado um teste afetivo de aceitação alimentar, com duas amostras de pães, o tradicional e o com adição de Ora-pro-nóbis. Os participantes foram convidados a julgar as duas amostras pelas características (sabor, odor, textura e impressão global) por meio de uma escala hedônica de 9 pontos, sendo 1 ponto – “desgostei muitíssimo” e 9 pontos – “gostei muitíssimo” e uma escala hedônica de 5 pontos para a possibilidade de compra da amostra de pão com a adição da Ora-pro-nóbis, sendo 1 ponto – “eu certamente compraria este produto”, 2 pontos – “eu provavelmente compraria este produto”, 3 pontos – “tenho dúvidas se compraria ou não este produto”, 4 pontos – “eu provavelmente não compraria este produto” e 5 pontos – “eu certamente não compraria este produto”. O trabalho foi aprovado pelo comitê de ética sob o parecer número 2.952.927. O resultado mostrou que em relação as características de odor, sabor e textura ambas amostras obtiveram média de notas iguais (7, 8 e 7, respectivamente), no entanto na impressão global o pão tradicional obteve uma nota superior (8 ±1,076) quando comparado ao pão com ora-pro-nóbis (7 ±1,170), vale ressaltar que a nota 7 equivale na escala de aceitação como “gostei moderadamente”. Para a análise quanto a possibilidade de compra do produto, houve uma maior aceitação da amostra de pão com a adição da planta, ao qual aproximadamente 60% dos participantes disseram que provavelmente comprariam esse produto à amostra de pão tradicional. Os dados também mostrou que somente 6% (n=2) dos analisados já conheciam a PANC – Ora-pro-nóbis e somente 4% da amostra já haviam consumido em alguma preparação. Conclui-se que o grupo analisado não conhecia a PANC e seus benefícios nutricionais, contudo podem vir a utilizar em suas dietas, por ter tido uma boa aceitação da receita com acréscimo da Ora-pro-nóbis.  
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