Ensino remoto emergencial no curso de fisioterapia: perspectivas da aprendizagem na visão discente: Emergency remote teaching in the physiotherapy course: learning perspectives in the student view

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Josiane
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: de Andrade, Giovana Frazon, Bini, Ana Carolina Dorigoni, Teixeira, Jociane de Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
DOI: 10.34117/bjdv8n9-195
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/52328
Resumo: A pandemia pelo COVID-19 repentinamente transformou o sistema educacional condicionando alunos e professores a adaptações e superações por meio do ensino remoto emergencial (ERE). Os cursos de Fisioterapia nas instituições brasileiras de ensino superior geralmente são realizados no formato presencial, entretanto durante a pandemia o formato de ERE foi a única alternativa para os alunos que desejaram continuar a graduação. Objetivo: Investigar a percepção dos discentes sobre seu processo de aprendizagem durante a realização das atividades do ERE. Métodos: Foi realizado um estudo qualitativo com abordagem descritiva avaliando discentes do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) que participaram de todas as atividades propostas pelos docentes no ERE durante o período pandêmico. Os alunos foram entrevistados por um único avaliador em uma entrevista semiestruturada utilizando um questionário desenvolvido para o presente estudo, administrado virtualmente por meio de aplicativo Google meet em horário previamente agendado e de forma individual. Resultados: Foram entrevistados 10 alunos (2 representantes de cada turma do curso de Fisioterapia), sendo 6 mulheres e 4 homens com média de idade de 22,08 ± 2,28 anos. Todos os alunos apresentaram alterações em seu modo de estudar, aprender e participar das aulas durante o ERE. Os relatos atribuíram uma aprendizagem de modo superficial e questionamentos se realmente saberiam como empregar essa aprendizagem em uma situação real com pacientes. Segundo relatos as atividades ministradas pelos docentes que envolviam interação, protagonismo discente e aproximavam o aluno do ambiente da prática profissional potencializaram maior aprendizado. Nos pontos positivos do ERE foram destacados a flexibilidade da rotina de estudo e acessibilidade dos docentes e seus materiais de aula. Nos pontos negativos do ERE ganharam destaque a distração dos ambientes de aprendizagem, a procrastinação na participação em aulas e entrega de atividades e o esgotamento emocional. Conclusão: Os alunos relataram que houve aprendizagem dos conteúdos, mas de forma superficial. Os professores que promoveram engajamento e atividades interativas potencializaram o processo de ensino-aprendizagem.
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