Cinco Caminhos para Não Abrir Espaços de Transformação do Ensino Médico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Médica (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55021999000200021 |
Resumo: | Resumo: Há pelos menos 30 anos, nos momentos de discussão sobre a educação médica que a ABEM tem propiciado, acumulam-se os argumentos sobre a necessidade de mudar a educação médica. Pouco se tem conseguido, no entanto, em termos de resultados efetivos. Pode-se dizer que existe quase uma exigência social de que se mude o processo de formação para que se produzam médicos diferentes. O artigo procura analisar cincos problemas frequentemente relacionados com o fracasso de diversas tentativas de mudanças da educação médica no país. O primeiro deles, deixar que a proposta de mudança tenha 'proprietários' ou corra em paralelo ás estruturas de poder da faculdade, curso ou centro, não acumulando poder suficiente para implementar projetos inovadores. O segundo problema é tratar de maneira simplista e superficial problemas complexos como concepção pedagógica e metodologias de ensino-aprendizagem. O terceiro problema é tentar construir a proposta de mudança dentro dos limites da universidade. O quarto erro é continuar tratando o processo de formação de maneira fragmentada. O último problema diz respeito à tendência de acentuar as contradições e a dicotomia entre as especialidades no processo de formação e na prática profissional, especialmente entre a clínica e a saúde coletiva. |
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Cinco Caminhos para Não Abrir Espaços de Transformação do Ensino MédicoEducação médica - tendênciasAprendizado baseado em problemasResumo: Há pelos menos 30 anos, nos momentos de discussão sobre a educação médica que a ABEM tem propiciado, acumulam-se os argumentos sobre a necessidade de mudar a educação médica. Pouco se tem conseguido, no entanto, em termos de resultados efetivos. Pode-se dizer que existe quase uma exigência social de que se mude o processo de formação para que se produzam médicos diferentes. O artigo procura analisar cincos problemas frequentemente relacionados com o fracasso de diversas tentativas de mudanças da educação médica no país. O primeiro deles, deixar que a proposta de mudança tenha 'proprietários' ou corra em paralelo ás estruturas de poder da faculdade, curso ou centro, não acumulando poder suficiente para implementar projetos inovadores. O segundo problema é tratar de maneira simplista e superficial problemas complexos como concepção pedagógica e metodologias de ensino-aprendizagem. O terceiro problema é tentar construir a proposta de mudança dentro dos limites da universidade. O quarto erro é continuar tratando o processo de formação de maneira fragmentada. O último problema diz respeito à tendência de acentuar as contradições e a dicotomia entre as especialidades no processo de formação e na prática profissional, especialmente entre a clínica e a saúde coletiva.Associação Brasileira de Educação Médica1999-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55021999000200021Revista Brasileira de Educação Médica v.23 n.2-3 1999reponame:Revista Brasileira de Educação Médica (Online)instname:Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM)instacron:ABEM10.1590/1981-5271v23.2-3-003info:eu-repo/semantics/openAccessFeuerwerke,Laura Camargo Macruzpor2020-09-25T00:00:00Zoai:scielo:S0100-55021999000200021Revistahttp://www.educacaomedica.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@abem-educmed.org.br||revista@educacaomedica.org.br1981-52710100-5502opendoar:2020-09-25T00:00Revista Brasileira de Educação Médica (Online) - Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM)false |
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