A Formação Inicial e a Continuada: diferenças conceituais que legitimam um espaço de formação permanente de vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro,Marcelo Macedo Corrêa e
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Amorim,Rejane Maria de Almeida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos CEDES
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622015000100037
Resumo: O presente artigo discute o conceito de formação continuada apoiado em Canário (2013), Cavaco (2002, 2013), Nóvoa (1992, 1988) e Freire (1993, 1996, 1997, 2000, 2001, 2003), refletindo sobre os desdobramentos do discurso ideológico que reforça investidas de formação continuada apartadas de uma prática permanente de vida. Essa reflexão permite desmistificar o entendimento de formação continuada como treinamento e reparação, implícito em muitas ações governamentais, que deslocam os investimentos da formação inicial para a continuada, política que aligeira e fragiliza a formação inicial, uma vez que docentes com formação precária são mais facilmente aparelháveis com pacotes pedagógicos e materiais instrucionais. Neste texto, defendemos que uma formação continuada não reparadora/supletiva, mas de caráter eletivo, demandaria dos professores três aspectos essenciais: (1) uma formação inicial que lhes possibilitasse traçar rumos para suas trajetórias; (2) autonomia para decidir quando, onde e como continuarão a se formar; (3) condições materiais para frequentar cursos, desenvolver pesquisas e produzir propostas de intervenção.
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