UMA REFLEXÃO SOBRE INCLUSÃO ESCOLAR COMO IDEOLOGIA E OS MECANISMOS ESTRUTURAIS DE EXCLUSÃO
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Expressão Católica (Online) |
Texto Completo: | http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/rec/article/view/3584 |
Resumo: | O presente artigo trata-se de um ensaio em que se apontam os mecanismos estruturais de exclusão presentes nas instituições sociais. É tomado para exame o caso particular da instituição escolar. Inicialmente, indica-se o quão recente é o fato social da exclusão e como este decorre da ideia de proteger mercados, ainda que isso implique sacrificar pessoas. Em seguida, procura-se tecer um exame crítico acerca de qual é a concepção mais comum e difundida a respeito do que se denomina inclusão social, particularizando-a sob o tema da inclusão escolar. O objetivo do texto é refletir sobre a inclusão escolar como ideologia, apontando os mecanismos estruturais de exclusão presentes na instituição escolar. Finalmente, busca-se delinear o significado maior do que se entende por inclusão, caracterizando-a como uma ideologia que visa à legitimação de processos de seletividade social e ao ocultamento dos mecanismos de exclusão que são parte da estrutura da instituição escolar. Como conclusão, aponta-se a necessidade de transformação dos mecanismos de exclusão que estruturam a instituição escolar, reinventando-se a escola. |
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UMA REFLEXÃO SOBRE INCLUSÃO ESCOLAR COMO IDEOLOGIA E OS MECANISMOS ESTRUTURAIS DE EXCLUSÃOInclusão Escolar; Exclusão Escolar; Instituição EscolarO presente artigo trata-se de um ensaio em que se apontam os mecanismos estruturais de exclusão presentes nas instituições sociais. É tomado para exame o caso particular da instituição escolar. Inicialmente, indica-se o quão recente é o fato social da exclusão e como este decorre da ideia de proteger mercados, ainda que isso implique sacrificar pessoas. Em seguida, procura-se tecer um exame crítico acerca de qual é a concepção mais comum e difundida a respeito do que se denomina inclusão social, particularizando-a sob o tema da inclusão escolar. O objetivo do texto é refletir sobre a inclusão escolar como ideologia, apontando os mecanismos estruturais de exclusão presentes na instituição escolar. Finalmente, busca-se delinear o significado maior do que se entende por inclusão, caracterizando-a como uma ideologia que visa à legitimação de processos de seletividade social e ao ocultamento dos mecanismos de exclusão que são parte da estrutura da instituição escolar. Como conclusão, aponta-se a necessidade de transformação dos mecanismos de exclusão que estruturam a instituição escolar, reinventando-se a escola.Núcleo de Publicação UNICATÓLICATunes, Elizabeth; Universidade de Brasília, UnB, Brasil Centro Universitário de Brasília, UniCEUB, Brasil2019-12-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigos de Revisão de Literaturaapplication/pdfhttp://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/rec/article/view/358410.25190/rec.v8i2.3584Revista Expressão Católica; v. 8, n. 2 (2019): Rev. Expr. Catól.; 15-202357-848310.25190/rec.v8i2reponame:Revista Expressão Católica (Online)instname:Centro Universitário Católica de Quixadá (Unicatólica)instacron:Unicatólicaporhttp://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/rec/article/view/3584/UMA%20REFLEX%C3%83O/*ref*/ALVES, J. M.; BAPTISTA, C. Da urgência da reinvenção da escola. EDUCA - International Catholic Journal of Education, v. 4, p. 127-143, 2018./*ref*/ARENDT, H. Escritos judaicos. Tradução: Laura D. M. Mascaro; Luciana G. de Oliveira e Thiago Dias da Silva. Barueri, SP: Amarilys, 2016./*ref*/BARTHOLO, R. Alteridade e preconceito. In: TUNES, E.; BARTHOLO, R. (Orgs.). Nos limites da ação - preconceito, inclusão e deficiência. São Carlos, SP: EduFSCar, 2007./*ref*/BURSZTYN, M. Modernidade técnica e exclusão social. In: TUNES, E.; BARTHOLO, R. (Orgs.). Nos limites da ação - preconceito, inclusão e deficiência. São Carlos, SP: EduFSCar, 2007./*ref*/DUSSEL, I.; CARUSO, M. A invenção da sala de aula. Uma genealogia das formas de ensinar. Tradução: Cristina Antunes. São Paulo: Moderna, 2003./*ref*/ESCOREL, S. Vidas ao léu: uma etnografia da exclusão social. 1998. Tese (Doutorado) – Departamento de Sociologia, Universidade de Brasília, Brasília, 1998./*ref*/IBÁÑEZ, T. Por qué A? Fragmentos dispersos para um anarquismo sin dogmas. Rubí, Barcelona: Antrophos Editorial, 2006./*ref*/ILLICH, I. Celebração da consciência. Tradução: Heloysa de Lima Dantas. Petrópolis, RJ: Vozes, 1975./*ref*/ILLICH, I. La convivencialidad. México: Joaquin Mortiz/Planeta, 1985./*ref*/ILLICH, I. Educação e liberdade. Tradução: Nelson Canabarro. São Paulo: Imaginário, 1990./*ref*/KAFKA, F. O castelo. Tradução: Modesto Carone. São Paulo: Companhia das letras, 2000./*ref*/MARIN, P. Introdução. In: MARIN, P.; STANLEY, V.; MARIN, K. (Eds.). Os limites da educação escolar. Tradução: Claudia Gerpe. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1983./*ref*/MUNDIM NETO, J. F. A crise da educação contemporânea e a escola: o que paira sobre o chão que pisamos? Tese (Doutorado) – Universidade de Brasília, 2017./*ref*/SOUZA, J. M. e. Limitações e dificuldades de ação e discurso em mentes juvenis escolarizadas. In: TUNES, E. (Org.). Desafios da Educação para a Psicologia. Curitiba: CVR, 2018./*ref*/TUNES, E. Preconceito, inclusão e deficiência – o preconceito no limiar da deficiência. In: TUNES, E.; BARTOLO, R. (Orgs.). Nos limites da ação - preconceito, inclusão e deficiência. São Carlos, SP: EduFSCar, 2007./*ref*/TUNES, E.; BARTHOLO, R. O trabalho pedagógico na escola inclusiva. In: TACCA, M. C. V. R. (Org.). Aprendizagem e trabalho pedagógico. Campinas, SP: Alínea, 2014.Direitos autorais 2019 Revista Expressão Católicahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-05-06T10:29:21Zhttp://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/recPRIhttp://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/rec/oai2357-84832237-8782opendoar:2020-05-06 10:29:21.855Revista Expressão Católica (Online) - Centro Universitário Católica de Quixadá (Unicatólica)false |
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O presente artigo trata-se de um ensaio em que se apontam os mecanismos estruturais de exclusão presentes nas instituições sociais. É tomado para exame o caso particular da instituição escolar. Inicialmente, indica-se o quão recente é o fato social da exclusão e como este decorre da ideia de proteger mercados, ainda que isso implique sacrificar pessoas. Em seguida, procura-se tecer um exame crítico acerca de qual é a concepção mais comum e difundida a respeito do que se denomina inclusão social, particularizando-a sob o tema da inclusão escolar. O objetivo do texto é refletir sobre a inclusão escolar como ideologia, apontando os mecanismos estruturais de exclusão presentes na instituição escolar. Finalmente, busca-se delinear o significado maior do que se entende por inclusão, caracterizando-a como uma ideologia que visa à legitimação de processos de seletividade social e ao ocultamento dos mecanismos de exclusão que são parte da estrutura da instituição escolar. Como conclusão, aponta-se a necessidade de transformação dos mecanismos de exclusão que estruturam a instituição escolar, reinventando-se a escola. |
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O presente artigo trata-se de um ensaio em que se apontam os mecanismos estruturais de exclusão presentes nas instituições sociais. É tomado para exame o caso particular da instituição escolar. Inicialmente, indica-se o quão recente é o fato social da exclusão e como este decorre da ideia de proteger mercados, ainda que isso implique sacrificar pessoas. Em seguida, procura-se tecer um exame crítico acerca de qual é a concepção mais comum e difundida a respeito do que se denomina inclusão social, particularizando-a sob o tema da inclusão escolar. O objetivo do texto é refletir sobre a inclusão escolar como ideologia, apontando os mecanismos estruturais de exclusão presentes na instituição escolar. Finalmente, busca-se delinear o significado maior do que se entende por inclusão, caracterizando-a como uma ideologia que visa à legitimação de processos de seletividade social e ao ocultamento dos mecanismos de exclusão que são parte da estrutura da instituição escolar. Como conclusão, aponta-se a necessidade de transformação dos mecanismos de exclusão que estruturam a instituição escolar, reinventando-se a escola. |
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