Enquadramento de políticas públicas, questões de gênero e a formulação do Plano Estadual de Educação de Pernambuco
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/10438/32474 |
Resumo: | A presente pesquisa busca analisar a formulação do Plano Estadual de Educação (PEE) de Pernambuco e os enquadramentos mobilizados nesse processo, com foco específico na questão de gênero na política. A pesquisa se insere num contexto de inflexão nas políticas públicas de educação e questões de gênero no Brasil. Enquanto a década de 90 e início dos anos 2000 foram marcados por avanços nessa agenda (com a formulação e implementação de políticas e programas que tratavam de gênero na educação), a partir dos anos 2010 se percebeu um movimento contrário. Pesquisadores começaram a apontar a organização e atuação do chamado “movimento neoconservador”, que se estruturou em reação ao movimento feminista e as políticas públicas de gênero desenvolvidas nos últimos anos; ao defender a manutenção de uma ordem tradicional e conservadora das relações sociais, o movimento tem incidido a nível governamental para barrar (e quando possível, promover retrocessos) a agenda de gênero nas políticas públicas. No campo da educação, o movimento neoconservador conseguiu barrar a incorporação de gênero no Plano Nacional de Educação, impactando também a formulação dos Planos Estaduais de Educação nos estados do país. Nesse contexto, escolhemos trabalhar com o caso da formulação do PEE de Pernambuco em 2015 para realização de uma análise crítica dos enquadramentos mobilizados nesse processo, com foco nas questões de gênero. Adotando a abordagem cognitiva de políticas públicas, discutimos o caso a partir do posicionamento de que ideias e narrativas possuem grande influência na formulação de políticas públicas, e buscamos elucidar os aspectos discursivos e cognitivos relacionados ao caso, assim como os fatores políticos mais amplos ligados ao resultado da política e a multiplicidade de atores envolvidos. |
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Tavares, Débora de Lira CostaEscolas::EAESPTokarski, Flávia Millena BiroliAlves, Mário AquinoFarah, Marta Ferreira Santos2022-09-09T13:14:33Z2022-09-09T13:14:33Z2022-08-11https://hdl.handle.net/10438/32474A presente pesquisa busca analisar a formulação do Plano Estadual de Educação (PEE) de Pernambuco e os enquadramentos mobilizados nesse processo, com foco específico na questão de gênero na política. A pesquisa se insere num contexto de inflexão nas políticas públicas de educação e questões de gênero no Brasil. Enquanto a década de 90 e início dos anos 2000 foram marcados por avanços nessa agenda (com a formulação e implementação de políticas e programas que tratavam de gênero na educação), a partir dos anos 2010 se percebeu um movimento contrário. Pesquisadores começaram a apontar a organização e atuação do chamado “movimento neoconservador”, que se estruturou em reação ao movimento feminista e as políticas públicas de gênero desenvolvidas nos últimos anos; ao defender a manutenção de uma ordem tradicional e conservadora das relações sociais, o movimento tem incidido a nível governamental para barrar (e quando possível, promover retrocessos) a agenda de gênero nas políticas públicas. No campo da educação, o movimento neoconservador conseguiu barrar a incorporação de gênero no Plano Nacional de Educação, impactando também a formulação dos Planos Estaduais de Educação nos estados do país. Nesse contexto, escolhemos trabalhar com o caso da formulação do PEE de Pernambuco em 2015 para realização de uma análise crítica dos enquadramentos mobilizados nesse processo, com foco nas questões de gênero. Adotando a abordagem cognitiva de políticas públicas, discutimos o caso a partir do posicionamento de que ideias e narrativas possuem grande influência na formulação de políticas públicas, e buscamos elucidar os aspectos discursivos e cognitivos relacionados ao caso, assim como os fatores políticos mais amplos ligados ao resultado da política e a multiplicidade de atores envolvidos.This research seeks to analyse the policy formulation process of Pernambuco’s State Education Plan (PEE) and the policy frames that emerged in this process, with special focus on gender issues. Our research case happens during an inflexion point regarding education public policies and gender issues in Brazil. Whilst the 90s and the 2000s were known for progress in this agenda (such as the formulation and implementation of policies and programs regarding gender in education), from 2010 on, a contrary movement was perceived. Researchers started to point out the “neoconservative movement”, which structured itself as a reaction to the feminist movement and gender policies developed in the last years; by defending a traditional and conservative order on social relations, the movement has acted upon governmental level to stop (and when possible, to create setbacks) the gender policies agenda. In the education field, the neoconservative movement prevented the adoption of gender issues on the National Education Plan, also influencing State Education Plans around the country. Therefore, we chose to work with the formulation of Pernambuco’s PEE in 2015 and conduct a critical frame analysis on the case, focusing on the gender issues around this policy. By adopting a cognitive policy approach, we discussed the case by stressing the influence of ideas and narratives on the process of public policy formulation, and we aimed to clarify discursive and cognitive aspects of the case, as well as broader political factors associated with the policy outcome and the multiple political actors involved.porPublic policyEducationGenderPublic actionNeoconservative movementPolíticas públicasEducaçãoGêneroAção públicaMovimento neoconservadorAdministração públicaPolíticas públicasEducação e Estado - PernambucoIdentidade de gêneroConservantismoEnquadramento de políticas públicas, questões de gênero e a formulação do Plano Estadual de Educação de Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do FGV (FGV Repositório Digital)instname:Fundação Getulio Vargas (FGV)instacron:FGVLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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A presente pesquisa busca analisar a formulação do Plano Estadual de Educação (PEE) de Pernambuco e os enquadramentos mobilizados nesse processo, com foco específico na questão de gênero na política. A pesquisa se insere num contexto de inflexão nas políticas públicas de educação e questões de gênero no Brasil. Enquanto a década de 90 e início dos anos 2000 foram marcados por avanços nessa agenda (com a formulação e implementação de políticas e programas que tratavam de gênero na educação), a partir dos anos 2010 se percebeu um movimento contrário. Pesquisadores começaram a apontar a organização e atuação do chamado “movimento neoconservador”, que se estruturou em reação ao movimento feminista e as políticas públicas de gênero desenvolvidas nos últimos anos; ao defender a manutenção de uma ordem tradicional e conservadora das relações sociais, o movimento tem incidido a nível governamental para barrar (e quando possível, promover retrocessos) a agenda de gênero nas políticas públicas. No campo da educação, o movimento neoconservador conseguiu barrar a incorporação de gênero no Plano Nacional de Educação, impactando também a formulação dos Planos Estaduais de Educação nos estados do país. Nesse contexto, escolhemos trabalhar com o caso da formulação do PEE de Pernambuco em 2015 para realização de uma análise crítica dos enquadramentos mobilizados nesse processo, com foco nas questões de gênero. Adotando a abordagem cognitiva de políticas públicas, discutimos o caso a partir do posicionamento de que ideias e narrativas possuem grande influência na formulação de políticas públicas, e buscamos elucidar os aspectos discursivos e cognitivos relacionados ao caso, assim como os fatores políticos mais amplos ligados ao resultado da política e a multiplicidade de atores envolvidos. |
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