GÊNEROS DO DISCURSO E MULTILETRAMENTOS: UMA POSSIBILIDADE DE LEITURA DE O CABELO DE LELÊ
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linguagens |
Texto Completo: | https://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/5702 |
Resumo: | Num diálogo entre a teoria dos gêneros do discurso de Bakhtin e seu Círculo e os multiletramentos do Grupo de Nova Londres, nosso objetivo é analisar a obra O Cabelo de Lelê (2012), de Valeria Belém (verbal) e Adriana Mendonça (imagens), na tentativa de entender como o texto subverte estereótipos da criança menina negra para formar uma identidade empoderada, desvelando possíveis relações de alteridade e responsividade (dialogismo). Acreditamos que a articulação entre ambas as teorias pode ajudar na compreensão do contexto social contemporâneo que exige novas práticas discursivas para um ensino multiletrado ao propor um possível movimento de leitura e análise dos aspectos multissemióticos que constituem o texto em questão. Além do imbricamento entre as teorias do Grupo e do Círculo, um terceiro eixo compõe o aporte teórico da pesquisa: o feminismo negro. Pudemos compreender, assim, a subversão do estereótipo e a formação da identidade empoderada da menina negra no fio dos sentidos sobre a beleza na revisitação da memória e da cultura do povo negro. |
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GÊNEROS DO DISCURSO E MULTILETRAMENTOS: UMA POSSIBILIDADE DE LEITURA DE O CABELO DE LELÊMultiletramentos. Gêneros do discurso. Empoderamento.Num diálogo entre a teoria dos gêneros do discurso de Bakhtin e seu Círculo e os multiletramentos do Grupo de Nova Londres, nosso objetivo é analisar a obra O Cabelo de Lelê (2012), de Valeria Belém (verbal) e Adriana Mendonça (imagens), na tentativa de entender como o texto subverte estereótipos da criança menina negra para formar uma identidade empoderada, desvelando possíveis relações de alteridade e responsividade (dialogismo). Acreditamos que a articulação entre ambas as teorias pode ajudar na compreensão do contexto social contemporâneo que exige novas práticas discursivas para um ensino multiletrado ao propor um possível movimento de leitura e análise dos aspectos multissemióticos que constituem o texto em questão. Além do imbricamento entre as teorias do Grupo e do Círculo, um terceiro eixo compõe o aporte teórico da pesquisa: o feminismo negro. Pudemos compreender, assim, a subversão do estereótipo e a formação da identidade empoderada da menina negra no fio dos sentidos sobre a beleza na revisitação da memória e da cultura do povo negro.Fundação Universidade Regional de Blumenau2020-12-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/570210.7867/1981-9943.2020v14n3p214-232Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação; v. 14 n. 3 (2020); 214-2321981-9943reponame:Linguagensinstname:Universidade Regional de Blumenau (FURB)instacron:FURBporhttps://ojsrevista.furb.br/ojs/index.php/linguagens/article/view/5702/4959Copyright (c) 2021 Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues dos Santos, Aline2022-07-14T14:56:52Zoai:ojs.bu.furb.br:article/5702Revistahttp://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagensPUBhttp://proxy.furb.br/ojs/index.php/linguagens/oailinguagens@furb.br||linguagens.revista@gmail.com1981-99431981-9943opendoar:2022-07-14T14:56:52Linguagens - Universidade Regional de Blumenau (FURB)false |
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