Princípio da insignificância sua aplicabilidade no ordenamento jurídico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS, Vitoria Maciel Gonçalves dos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/66545
Resumo: O princípio foi instituído por Claus Roxin, com a publicação de artigo em 1964, onde referiu ao princípio como causa excludente de tipicidade. Para Roxin, o princípio remove a tipicidade dos danos de pouca importância ou patrimonial. O princípio da insignificância é caracterizado como uma construção doutrinária juntamente com o ordenamento jurídico brasileira, com a finalidade de afastar a infração praticada por um indivíduo, segundo a razão da ofensiva e lesão mínima do bem jurídico tutelado. O princípio da insignificância é fundamental para o sistema judiciário brasileiro, pois visa deliberar longos processos por motivos ínfimos. E para que o princípio seja aplicado, necessita de requisitos na teoria do delito que são, ser típico, ser fato antijurídico, e ser imputável. No ordenamento jurídico brasileiro, é inexiste normas que definam a insignificância, devendo ao magistrado, impor os limites da bagatela, analisando o risco daquela causa e o desvalor social da ação, do grau de lesão do bem jurídico tutelado. O objetivo geral deste trabalho é descrever a aplicação da insignificância no ordenamento jurídico. Estudo realizado com abordagem qualitativa descritiva para realização de uma revisão de literatura através da base de dados das seguintes plataformas: Google acadêmico, Scielo. Com uma busca de informações do tema em revistas, artigos, periódicos, nos últimos dez anos, de 2011 a 2022. Desta forma, conclui-se que mesmo presente de modo recorrente na doutrina e jurisprudência brasileira há muito tempo, o Princípio da Insignificância ainda causa dúvidas e entendimentos diversos e controversos para a justiça brasileira.
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No ordenamento jurídico brasileiro, é inexiste normas que definam a insignificância, devendo ao magistrado, impor os limites da bagatela, analisando o risco daquela causa e o desvalor social da ação, do grau de lesão do bem jurídico tutelado. O objetivo geral deste trabalho é descrever a aplicação da insignificância no ordenamento jurídico. Estudo realizado com abordagem qualitativa descritiva para realização de uma revisão de literatura através da base de dados das seguintes plataformas: Google acadêmico, Scielo. Com uma busca de informações do tema em revistas, artigos, periódicos, nos últimos dez anos, de 2011 a 2022. Desta forma, conclui-se que mesmo presente de modo recorrente na doutrina e jurisprudência brasileira há muito tempo, o Princípio da Insignificância ainda causa dúvidas e entendimentos diversos e controversos para a justiça brasileira.InsignificânciaPrincípiosOrdenamentoJurídicoSTFSTJPrincípio da insignificância sua aplicabilidade no ordenamento jurídicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisDireitoporreponame:Scientia – Repositório Institucionalinstname:Kroton Educacional S.A.instacron:KROTONinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALVITORIA_MACIEL_GONÇALVES_DOS_SANTOS.pdfVITORIA_MACIEL_GONÇALVES_DOS_SANTOS.pdfapplication/pdf176750https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/66545/1/VITORIA_MACIEL_GON%c3%87ALVES_DOS_SANTOS.pdfdb45e28bce489c2dcccfeff71c20ebacMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/66545/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/665452023-11-24 11:01:08.701oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/66545Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.opendoar:2023-11-24T14:01:08falseRepositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.bropendoar:2023-11-24T14:01:08Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.false
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