O foro por prerrogativa de função

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MELO JUNIOR, Antonio Carlos de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/66567
Resumo: Sento motivo de muitas discussões o foro por prerrogativa de função está garantido na constituição federal, sendo assim, uma garantia constitucional, todavia, a sua viabilidade jurídica é questionada sendo apontada como instrumento de impunidade e tem quem a defenda pois entendem como um entrave para o funcionamento dos tribunais. Apesar de possuir respaldo constitucional, o foro por prerrogativa de função colaborou para absolver ou prescrever crimes de praticamente todos os envolvidos em processos sob a égide da prerrogativa de função. O presente trabalho tem como objetivo a discussão do exagero foro privilegiado no Brasil e a necessidade da sua limitação. Assim sendo, inicia-se por sua origem e competência, indo desde sua evolução histórica até a natureza jurídica, passando pelo princípio da igualdade e finalizando em sua evolução jurisprudencial e divergências acerca de uma possível extinção. O trabalho também irá analisar a decisão da Ação Penal 937, o estudo do caso contou com a reconstrução da decisão por meio da categorização dos argumentos dos ministros. Além disso, observou parcela da literatura sobre o ativismo e autocontenção judicia
id Krot_c8470bc85a982aebe2ced1f5143df3de
oai_identifier_str oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/66567
network_acronym_str Krot
network_name_str Scientia – Repositório Institucional
repository_id_str
spelling MELO JUNIOR, Antonio Carlos de2023-11-24T14:57:46Z2023-11-24T14:57:46Z2022https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/66567Sento motivo de muitas discussões o foro por prerrogativa de função está garantido na constituição federal, sendo assim, uma garantia constitucional, todavia, a sua viabilidade jurídica é questionada sendo apontada como instrumento de impunidade e tem quem a defenda pois entendem como um entrave para o funcionamento dos tribunais. Apesar de possuir respaldo constitucional, o foro por prerrogativa de função colaborou para absolver ou prescrever crimes de praticamente todos os envolvidos em processos sob a égide da prerrogativa de função. O presente trabalho tem como objetivo a discussão do exagero foro privilegiado no Brasil e a necessidade da sua limitação. Assim sendo, inicia-se por sua origem e competência, indo desde sua evolução histórica até a natureza jurídica, passando pelo princípio da igualdade e finalizando em sua evolução jurisprudencial e divergências acerca de uma possível extinção. O trabalho também irá analisar a decisão da Ação Penal 937, o estudo do caso contou com a reconstrução da decisão por meio da categorização dos argumentos dos ministros. Além disso, observou parcela da literatura sobre o ativismo e autocontenção judiciaForo EspecialPrerrogativa de FunçãoPrincípio da IgualdadeO foro por prerrogativa de funçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisDireitoporreponame:Scientia – Repositório Institucionalinstname:Kroton Educacional S.A.instacron:KROTONinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALANTONIO_CARLOS_DE_MELO_JUNIOR.pdfANTONIO_CARLOS_DE_MELO_JUNIOR.pdfapplication/pdf194837https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/66567/1/ANTONIO_CARLOS_DE_MELO_JUNIOR.pdf0791c49f463610a96fceea2769152065MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/66567/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/665672023-11-24 11:57:46.972oai:repositorio.pgsscogna.com.br:123456789/66567Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.opendoar:2023-11-24T14:57:46falseRepositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.pgsscogna.com.br/oai/request.repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.bropendoar:2023-11-24T14:57:46Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O foro por prerrogativa de função
title O foro por prerrogativa de função
spellingShingle O foro por prerrogativa de função
MELO JUNIOR, Antonio Carlos de
Foro Especial
Prerrogativa de Função
Princípio da Igualdade
title_short O foro por prerrogativa de função
title_full O foro por prerrogativa de função
title_fullStr O foro por prerrogativa de função
title_full_unstemmed O foro por prerrogativa de função
title_sort O foro por prerrogativa de função
author MELO JUNIOR, Antonio Carlos de
author_facet MELO JUNIOR, Antonio Carlos de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv MELO JUNIOR, Antonio Carlos de
dc.subject.por.fl_str_mv Foro Especial
Prerrogativa de Função
Princípio da Igualdade
topic Foro Especial
Prerrogativa de Função
Princípio da Igualdade
description Sento motivo de muitas discussões o foro por prerrogativa de função está garantido na constituição federal, sendo assim, uma garantia constitucional, todavia, a sua viabilidade jurídica é questionada sendo apontada como instrumento de impunidade e tem quem a defenda pois entendem como um entrave para o funcionamento dos tribunais. Apesar de possuir respaldo constitucional, o foro por prerrogativa de função colaborou para absolver ou prescrever crimes de praticamente todos os envolvidos em processos sob a égide da prerrogativa de função. O presente trabalho tem como objetivo a discussão do exagero foro privilegiado no Brasil e a necessidade da sua limitação. Assim sendo, inicia-se por sua origem e competência, indo desde sua evolução histórica até a natureza jurídica, passando pelo princípio da igualdade e finalizando em sua evolução jurisprudencial e divergências acerca de uma possível extinção. O trabalho também irá analisar a decisão da Ação Penal 937, o estudo do caso contou com a reconstrução da decisão por meio da categorização dos argumentos dos ministros. Além disso, observou parcela da literatura sobre o ativismo e autocontenção judicia
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-11-24T14:57:46Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-24T14:57:46Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/66567
url https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/66567
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Scientia – Repositório Institucional
instname:Kroton Educacional S.A.
instacron:KROTON
instname_str Kroton Educacional S.A.
instacron_str KROTON
institution KROTON
reponame_str Scientia – Repositório Institucional
collection Scientia – Repositório Institucional
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/66567/1/ANTONIO_CARLOS_DE_MELO_JUNIOR.pdf
https://repositorio.pgsscogna.com.br//bitstream/123456789/66567/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 0791c49f463610a96fceea2769152065
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Scientia – Repositório Institucional - Kroton Educacional S.A.
repository.mail.fl_str_mv repositorio@kroton.com.br || selma.elwein@cogna.com.br
_version_ 1809460221561536512