Educação inclusiva no ensino fundamental: transtorno do espectro autista (TEA)

• Autor(a) principal: SALES, Raquel Oliveira Fagundes de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Scientia – Repositório Institucional
• Texto Completo: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/54263
• topic: Didática; Educação; Inclusão; Prática; TEA

A inclusão socioeducacional é um dos objetivos vinculados ao sistema de ensino nacional. Tal inclusão abrange todos os aspectos físicos, psíquicos, sociais, culturais, raciais e outros, os quais possam coexistir no ambiente escolar. Dentro da realidade das salas de aula, é comum existirem educandos portadores de algum tipo de transtorno, a exemplo do Transtorno do Espectro Autista (TEA). O TEA, assim como outras condições psíquicas-comportamentais, apresenta características comportamentais que requer do ambiente pedagógico o manuseio de métodos e didáticas capazes de promover a inclusão dos educandos portadores no sistema de ensino. Todavia, o modelo tradicional pedagógico pode distanciar, em muitos casos, a perspectiva da inclusão dos educandos com TEA. Por isso, o objetivo desta pesquisa foi analisar como o ambiente pedagógico pode favorecer a inclusão dos educandos portadores do TEA nos anos iniciais do ensino fundamental. Para tal, adotou-se as metodologias de revisão bibliográfica e de análise documental para fundamentar a pesquisa com resultados extraídos de livros, estudos científicos, documentos científicos e legislações. Os resultados encontrados evidenciam a necessidade de promover a adequada inclusão socioeducacional dos educandos portadores de TEA, principalmente, nos anos iniciais do ensino fundamental. A adoção de métodos e didáticas inovadoras, ora já sustentadas por Piaget, Freire e Vygotsky é essencial para homogeneizar a usufruição de um aprendizado significativo para todo o corpo educacional, com enfoque nos educandos portadores do TEA. As metodologias ativas de ensino, a exemplo da ludicidade, arteterapia, musicoterapia, gamificação e outras, corroboram para integralizar todos os educandos no ambiente pedagógico, bem como fornecer condições favoráveis ao estímulo do interesse pela interatividade dos educandos portadores de TEA, retomando o foco dos mesmos e, com isso, possibilitando um aprendizado significativo. As considerações finais desta pesquisa reenfatizam a necessidade dos docentes se dedicarem a adoção de metodologias inovadoras de ensino que possam promover a inclusão socioeducacional no ambiente escolar, considerando as realidades de mundo ali existentes.