A extraterritorialidade no ambiente da guerra cibernética à luz Do direito internacional público

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Marcelo de Souza
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846141
Resumo: O desfio deste trabalho é analisar a extraterritorialidade no ambiente da guerra cibernética à luz do Direito Internacional Público. Para tal, faz-se mister entender, primeiramente, a problemática do que venha ser a guerra cibernética ou ciberguerra, considerando-a como um novo domínio da guerra, além dos tradicionais; seus princípios ou características peculiares, principalmente, aliado ao seu ambiente que é o ciberespaço que não tem barreiras físicas sem olvidar que a guerra cibernética não somente ocorre no campo virtual e interconectado, mas como também em redes locais estanques ou computadores fora da rede mundial de computadores. Dentro do rumo traçado, discorre-se a regulamentação da guerra cibernética no Direito Internacional Público tratando das iniciativas da comunidade internacional sobre o tema, destacando a mais contundente que é o Manual de Tallinn, e investigando o ordenamento em vigor a fim de verificar a adequação dos atuais paradigmas do jus in bello e do jus ad bellum para disciplinar os conflitos no espaço cibernético. Foi possível constatar que é possível a aplicação das atuais regras da Carta da Organização das Nações Unidas com critérios técnicos para determinar a autoria e a origem de um ataque, bem como os princípios, usos e costumes do Direito Internacional servem para disciplinar a guerra cibernética. Além disso, o Direito Internacional encara o desafio de aplicar uma resposta coordenada a nível internacional para se adaptar a esse novo domínio, fortalecendo a soberania em detrimento da característica transnacional da ciberguerra, nascendo como tendência a cooperação. Por fim, trata-se da relação de soberania e ciberespaço, perscrutou-se uma possível relativização da mesma devido às características desse novo ambiente da guerra. Ademais, buscou-se abrilhantar o estudo com o caso stuxnet, ocorrido no Irã, e wannacry a fim de demonstrar a importância do tema para a sociedade de forma geral.
id MB_ba35562873419828147d676598ce2a9e
oai_identifier_str oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846141
network_acronym_str MB
network_name_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
repository_id_str
spelling Barbosa, Marcelo de SouzaHuguenin, Eugenio Campos2023-05-16T16:27:49Z2023-05-16T16:27:49Z2017https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846141O desfio deste trabalho é analisar a extraterritorialidade no ambiente da guerra cibernética à luz do Direito Internacional Público. Para tal, faz-se mister entender, primeiramente, a problemática do que venha ser a guerra cibernética ou ciberguerra, considerando-a como um novo domínio da guerra, além dos tradicionais; seus princípios ou características peculiares, principalmente, aliado ao seu ambiente que é o ciberespaço que não tem barreiras físicas sem olvidar que a guerra cibernética não somente ocorre no campo virtual e interconectado, mas como também em redes locais estanques ou computadores fora da rede mundial de computadores. Dentro do rumo traçado, discorre-se a regulamentação da guerra cibernética no Direito Internacional Público tratando das iniciativas da comunidade internacional sobre o tema, destacando a mais contundente que é o Manual de Tallinn, e investigando o ordenamento em vigor a fim de verificar a adequação dos atuais paradigmas do jus in bello e do jus ad bellum para disciplinar os conflitos no espaço cibernético. Foi possível constatar que é possível a aplicação das atuais regras da Carta da Organização das Nações Unidas com critérios técnicos para determinar a autoria e a origem de um ataque, bem como os princípios, usos e costumes do Direito Internacional servem para disciplinar a guerra cibernética. Além disso, o Direito Internacional encara o desafio de aplicar uma resposta coordenada a nível internacional para se adaptar a esse novo domínio, fortalecendo a soberania em detrimento da característica transnacional da ciberguerra, nascendo como tendência a cooperação. Por fim, trata-se da relação de soberania e ciberespaço, perscrutou-se uma possível relativização da mesma devido às características desse novo ambiente da guerra. Ademais, buscou-se abrilhantar o estudo com o caso stuxnet, ocorrido no Irã, e wannacry a fim de demonstrar a importância do tema para a sociedade de forma geral.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para conclusão do Curso de Estado-Maior para Oficiais Superiores (C-EMOS 2017).Escola de Guerra Naval (EGN)Guerra cibernéticaDireito Internacional PúblicoGuerra CibernéticaManual de TallinnExtraterritorialidadeSoberaniaA extraterritorialidade no ambiente da guerra cibernética à luz Do direito internacional públicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCEMOS2017_MARCELO.pdfCEMOS2017_MARCELO.pdfapplication/pdf257653https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846141/1/CEMOS2017_MARCELO.pdff98c5d28c680c282e0b4c69a0d27e13eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846141/2/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD52ripcmb/8461412023-05-16 13:30:46.546oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/846141QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-05-16T16:30:46Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A extraterritorialidade no ambiente da guerra cibernética à luz Do direito internacional público
title A extraterritorialidade no ambiente da guerra cibernética à luz Do direito internacional público
spellingShingle A extraterritorialidade no ambiente da guerra cibernética à luz Do direito internacional público
Barbosa, Marcelo de Souza
Direito Internacional Público
Guerra Cibernética
Manual de Tallinn
Extraterritorialidade
Soberania
Guerra cibernética
title_short A extraterritorialidade no ambiente da guerra cibernética à luz Do direito internacional público
title_full A extraterritorialidade no ambiente da guerra cibernética à luz Do direito internacional público
title_fullStr A extraterritorialidade no ambiente da guerra cibernética à luz Do direito internacional público
title_full_unstemmed A extraterritorialidade no ambiente da guerra cibernética à luz Do direito internacional público
title_sort A extraterritorialidade no ambiente da guerra cibernética à luz Do direito internacional público
author Barbosa, Marcelo de Souza
author_facet Barbosa, Marcelo de Souza
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Barbosa, Marcelo de Souza
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Huguenin, Eugenio Campos
contributor_str_mv Huguenin, Eugenio Campos
dc.subject.por.fl_str_mv Direito Internacional Público
Guerra Cibernética
Manual de Tallinn
Extraterritorialidade
Soberania
topic Direito Internacional Público
Guerra Cibernética
Manual de Tallinn
Extraterritorialidade
Soberania
Guerra cibernética
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv Guerra cibernética
description O desfio deste trabalho é analisar a extraterritorialidade no ambiente da guerra cibernética à luz do Direito Internacional Público. Para tal, faz-se mister entender, primeiramente, a problemática do que venha ser a guerra cibernética ou ciberguerra, considerando-a como um novo domínio da guerra, além dos tradicionais; seus princípios ou características peculiares, principalmente, aliado ao seu ambiente que é o ciberespaço que não tem barreiras físicas sem olvidar que a guerra cibernética não somente ocorre no campo virtual e interconectado, mas como também em redes locais estanques ou computadores fora da rede mundial de computadores. Dentro do rumo traçado, discorre-se a regulamentação da guerra cibernética no Direito Internacional Público tratando das iniciativas da comunidade internacional sobre o tema, destacando a mais contundente que é o Manual de Tallinn, e investigando o ordenamento em vigor a fim de verificar a adequação dos atuais paradigmas do jus in bello e do jus ad bellum para disciplinar os conflitos no espaço cibernético. Foi possível constatar que é possível a aplicação das atuais regras da Carta da Organização das Nações Unidas com critérios técnicos para determinar a autoria e a origem de um ataque, bem como os princípios, usos e costumes do Direito Internacional servem para disciplinar a guerra cibernética. Além disso, o Direito Internacional encara o desafio de aplicar uma resposta coordenada a nível internacional para se adaptar a esse novo domínio, fortalecendo a soberania em detrimento da característica transnacional da ciberguerra, nascendo como tendência a cooperação. Por fim, trata-se da relação de soberania e ciberespaço, perscrutou-se uma possível relativização da mesma devido às características desse novo ambiente da guerra. Ademais, buscou-se abrilhantar o estudo com o caso stuxnet, ocorrido no Irã, e wannacry a fim de demonstrar a importância do tema para a sociedade de forma geral.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-05-16T16:27:49Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-05-16T16:27:49Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846141
url https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846141
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
instname:Marinha do Brasil (MB)
instacron:MB
instname_str Marinha do Brasil (MB)
instacron_str MB
institution MB
reponame_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
collection Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846141/1/CEMOS2017_MARCELO.pdf
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/846141/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv f98c5d28c680c282e0b4c69a0d27e13e
8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)
repository.mail.fl_str_mv dphdm.repositorio@marinha.mil.br
_version_ 1798310228488355840