MATERNITIES, GENDER RELATIONS AND HISTORICAL INEQUALITIES: SOCIAL CONDITIONS, CULTURAL HERITAGES AND NORMATIVE MOTHERHOODS IN TIMES OF COVID-19 IN BRAZIL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Eiras Coelho Soares, Ana Carolina
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Magalhães, Sônia Maria de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Mosaico (Goiânia)
Texto Completo: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/mosaico/article/view/13548
Resumo: This article intends to present the partial results of a broad investigation on the impacts of COVID-19 on the life of the university community of the Federal University of Goiás, located in the Center-West of Brazil, whether they are teachers, administrative staff and students to provide background for actions that can discuss academically and promote debates on gender equity. Social isolation in the home environment has highlighted common problems in the domestic arena, where women, specially mothers, face the highest burden of unpaid care work and house management tasks. In addition to being primarily responsible for housework and caring for people in the home in general, there is also the mental workload of the emotional work, since women are most often responsible for planning and managing the home, all meals and daily life. The idea of the “good mom” also presents itself a problem in these scenario. We also add, at this current conjuncture, the alarming observation that the pandemic has been reducing the production of academic works signed by women scientists, because the part of the day dedicated to intellectual work only becomes possible after the endless journey of family and domestic work. The charge for scientific production, however, remains the same which further increases the abyss of gender inequalities between the academic production.
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Social isolation in the home environment has highlighted common problems in the domestic arena, where women, specially mothers, face the highest burden of unpaid care work and house management tasks. In addition to being primarily responsible for housework and caring for people in the home in general, there is also the mental workload of the emotional work, since women are most often responsible for planning and managing the home, all meals and daily life. The idea of the “good mom” also presents itself a problem in these scenario. We also add, at this current conjuncture, the alarming observation that the pandemic has been reducing the production of academic works signed by women scientists, because the part of the day dedicated to intellectual work only becomes possible after the endless journey of family and domestic work. The charge for scientific production, however, remains the same which further increases the abyss of gender inequalities between the academic production.Este artículo tiene como objetivo presentar los resultados parciales de una amplia investigación sobre los impactos del COVID-19 en la vida de la comunidad universitaria de la Universidad Federal de Goiás, ubicada en el Centro-Oeste de Brasil, ya sean profesores, técnicos administrativos y estudiantes para fundamentar acciones que puedan discutir académicamente y promover debates sobre la equidad de género. El aislamiento social en el ámbito doméstico ha puesto de manifiesto problemas comunes en la esfera doméstica, donde las mujeres, especialmente las madres, afrontan la mayor carga de trabajo no remunerado de cuidado y gestión de la casa. Aparte de ser las principales responsables de las tareas domésticas y del cuidado de las personas en el hogar en general, también existe la carga mental del trabajo emocional, ya que las mujeres suelen ser las encargadas de planificar y gestionar la casa, todas las comidas y la vida diaria. La idea de la "buena madre" también se presenta como un problema en este escenario. Añadimos, en la coyuntura actual, la alarmante constatación de que la pandemia viene reduciendo la producción de trabajos académicos firmados por mujeres científicas, porque la parte del día dedicada al trabajo intelectual sólo se hace posible después de la interminable jornada de trabajo familiar y doméstico. La demanda de producción científica, sin embargo, sigue siendo la misma, lo que aumenta aún más el abismo de las desigualdades de género en la producción académica.Este artigo pretende apresentar os resultados parciais de uma ampla investigação sobre os impactos da COVID-19 na vida da comunidade universitária da Universidade Federal de Goiás, localizada no Centro-Oeste do Brasil, sejam eles docentes, técnicos administrativos e discentes para embasar ações que possam discutir academicamente e promover debates sobre equidade de gênero. O isolamento social no ambiente doméstico tem evidenciado problemas comuns na esfera doméstica, onde as mulheres, especialmente as mães, enfrentam a maior carga de trabalho não remunerado de cuidado e gestão da casa. Para além de serem as principais responsáveis pelas tarefas domésticas e pelos cuidados às pessoas em casa em geral, há também a carga mental do trabalho emocional, uma vez que as mulheres são, na maioria das vezes, responsáveis pelo planeamento e gestão da casa, de todas as refeições e da vida quotidiana. A ideia da "boa mãe" também se apresenta como um problema neste cenário. Acrescentamos ainda, na atual conjuntura, a alarmante constatação de que a pandemia vem reduzindo a produção de trabalhos acadêmicos assinados por mulheres cientistas, pois a parte do dia dedicada ao trabalho intelectual só se torna possível após a interminável jornada de trabalho familiar e doméstico. A cobrança pela produção científica, no entanto, continua a mesma o que aumenta ainda mais o abismo das desigualdades de gênero entre a produção acadêmica.Editora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás2024-03-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.pucgoias.edu.br/index.php/mosaico/article/view/1354810.18224/mos.v16i4.13548Revista Mosaico - History Journal; Vol. 16 No. 4 (2023): Maternidades, Feminismos e Relações de Gênero: construções do passado; questões do presente; 19-37Revista Mosaico - Revista de Historia; Vol. 16 Núm. 4 (2023): Maternidades, Feminismos e Relações de Gênero: construções do passado; questões do presente; 19-37Revista Mosaico - Revista de História; v. 16 n. 4 (2023): Maternidades, Feminismos e Relações de Gênero: construções do passado; questões do presente; 19-371983-780110.18224/mos.v16.n4.2023reponame:Mosaico (Goiânia)instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)instacron:PUC_GOporhttps://seer.pucgoias.edu.br/index.php/mosaico/article/view/13548/6530Copyright (c) 2023 Ana Carolina Eiras Coelho Soares, Sônia Maria de Magalhãeshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessEiras Coelho Soares, Ana CarolinaMagalhães, Sônia Maria de2024-03-07T13:57:34Zoai:ojs2.seer.pucgoias.edu.br:article/13548Revistahttp://seer.pucgoias.edu.br/index.php/mosaicoPUBhttps://seer.pucgoias.edu.br/index.php/mosaico/oai||mosaico@pucgoias.edu.br|| thais_marinho@hotmail.com1983-78011983-7801opendoar:2024-03-07T13:57:34Mosaico (Goiânia) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)false
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