Formação Continuada de Professores para uma Educação Básica Decolonial: Da Crítica à Autoformação Coletiva
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-91872023000200215 |
Resumo: | RESUMO Este estudo integra uma pesquisa realizada junto a um grupo de professores da Educação Básica de uma Rede Municipal de Ensino de Santa Catarina (Brasil), que se reúne de forma periódica e voluntária para a prática de autoformação coletiva. Este grupo despertou nossa curiosidade em investigar: quais aspectos da formação continuada de professores da Educação Básica, discutidos teoricamente, mobilizaram um grupo de docentes à autoformação voluntária coletiva para uma possível educação decolonial? O objetivo é identificar aspectos da formação continuada de professores da Educação Básica que, segundo a discussão teórica deste estudo, poderão proporcionar uma educação decolonial. A pesquisa é qualitativa e os dados foram gerados por meio de narrativas e analisados a partir do paradigma indiciário. Para fundamentar a discussão, Nóvoa centraliza o debate em torno da imprescindível mudança da escola e da docência, e Canário, Imbernón, Garcia, Roldão e Walsh fortalecem a discussão para uma formação outra. Os principais aspectos da formação continuada de professores que podem proporcionar uma educação decolonial envolvem discussões acerca: a) da compreensão da formação como um treinamento; b) da falta de autoria dos professores em sua formação; c) da falta de conexão entre o que é abordado na formação e o que se vive na prática; d) do fato de que as especificidades e contextos são desconsiderados no cenário formativo docente. Assim, a autoformação coletiva pode ser um caminho para a consolidação da identidade docente, a fim de que seja possível estabelecer uma formação autônoma e colaborativa. |
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Formação Continuada de Professores para uma Educação Básica Decolonial: Da Crítica à Autoformação ColetivaAutoformação coletiva docenteFormação continuada de professoresPerspectiva decolonial.RESUMO Este estudo integra uma pesquisa realizada junto a um grupo de professores da Educação Básica de uma Rede Municipal de Ensino de Santa Catarina (Brasil), que se reúne de forma periódica e voluntária para a prática de autoformação coletiva. Este grupo despertou nossa curiosidade em investigar: quais aspectos da formação continuada de professores da Educação Básica, discutidos teoricamente, mobilizaram um grupo de docentes à autoformação voluntária coletiva para uma possível educação decolonial? O objetivo é identificar aspectos da formação continuada de professores da Educação Básica que, segundo a discussão teórica deste estudo, poderão proporcionar uma educação decolonial. A pesquisa é qualitativa e os dados foram gerados por meio de narrativas e analisados a partir do paradigma indiciário. Para fundamentar a discussão, Nóvoa centraliza o debate em torno da imprescindível mudança da escola e da docência, e Canário, Imbernón, Garcia, Roldão e Walsh fortalecem a discussão para uma formação outra. Os principais aspectos da formação continuada de professores que podem proporcionar uma educação decolonial envolvem discussões acerca: a) da compreensão da formação como um treinamento; b) da falta de autoria dos professores em sua formação; c) da falta de conexão entre o que é abordado na formação e o que se vive na prática; d) do fato de que as especificidades e contextos são desconsiderados no cenário formativo docente. Assim, a autoformação coletiva pode ser um caminho para a consolidação da identidade docente, a fim de que seja possível estabelecer uma formação autônoma e colaborativa.Centro de Investigação em Educação. Instituto de Educação da Universidade do Minho2023-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-91872023000200215Revista Portuguesa de Educação v.36 n.2 2023reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-91872023000200215Tomelin,Nilton BrunoRausch,Rita Buzziinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-03-14T23:00:35Zoai:scielo:S0871-91872023000200215Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T04:01:00.330288Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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