Empatia no curso de Medicina e internato médico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/31372 |
Resumo: | Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2017 |
id |
RCAP_2840bc2ae3d83e1ae7597fa0a40f1e7e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ul.pt:10451/31372 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Empatia no curso de Medicina e internato médicoEmpatiaEstudantes de medicinaEvolução e erosãoDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2017Em qualquer relação interpessoal a presença de empatia é uma mais-valia, tendo particular relevância e influência na relação médico-doente. Deste modo é essencial definir o que é empatia, compreender como evolui a empatia ao longo do curso de Medicina e internato médico, os factores que influenciam essa evolução e como estes podem ser alterados. É neste âmbito que se insere este trabalho, que consiste na revisão bibliográfica de cento e dezanove artigos acerca desta matéria. Esta revisão bibliográfica permite-nos perceber que empatia se refere à capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, não sendo a sua definição ainda consensual. Em Medicina permite ao médico compreender melhor o doente, aumentando a satisfação deste último e a sua adesão ao plano terapêutico. No que se refere à evolução da empatia durante o curso de Medicina e primeiros anos de internato, existe predominantemente uma erosão da mesma, determinada pela sobrecarga do currículo actual, condições do local de estudo e trabalho, restrições impostas pelos sistemas de saúde, desgaste emocional que advém do contacto com a doença e a morte, e falta de bons mentores. Averiguou-se que o desgaste da empatia se revela principalmente a partir do terceiro ano do curso, e que o sexo feminino apresenta maior tendência para ser empático que o masculino. Devido à sua importância, é fundamental preservar a empatia dos estudantes e jovens médicos, evitando o stress e burn-out que influenciam negativamente a sua capacidade empática, e promovendo o seu bem-estar, tanto no campo profissional como no campo pessoal.In any personal relationship the presence of empathy is a plus, being particularly relevant and influential in the doctor-patient relationship. In this way, it is of the utmost importance to define what empathy is, to understand how empathy evolves during the medicine course and medical internship, the aspects that influence that evolution and how those can be changed. This paper is based on such subject, being a bibliographic review of an hundred and nineteen articles on that matter. This bibliographic review enables us to understand that empathy means to be able to put ourselves on the other person´s shoes, although it still does not have a consensual definition. In medicine it allows the doctor to better understand the patient, increasing the patient´s satisfaction and adherence to the medical therapy. Concerning the evolution of empathy along the medicine course and first years of internship, there is mainly an erosion which is determined by the increased workload of the curriculum, the conditions of the workplace, the restrictions imposed by the health systems, the emotional distress that comes from dealing with disease and death, and the lack of good mentors. It was determined that de decline of empathy happens mainly from the third year on, and that female students have a higher tendency to demonstrate empathy than male students. Due to its importance, it is crucial to preserve students and young doctors’ empathy, by avoiding stress and burn-out that have a negative impact in their ability to be empathetic, and promoting their well-being, both in professional and personal aspects of life.Madeira, Luís António Proença DuarteRepositório da Universidade de LisboaSilva, Helena Sofia Marques da2018-02-02T15:52:37Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/31372TID:201780178porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:24:56Zoai:repositorio.ul.pt:10451/31372Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:46:53.441678Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Empatia no curso de Medicina e internato médico |
title |
Empatia no curso de Medicina e internato médico |
spellingShingle |
Empatia no curso de Medicina e internato médico Silva, Helena Sofia Marques da Empatia Estudantes de medicina Evolução e erosão Domínio/Área Científica::Ciências Médicas |
title_short |
Empatia no curso de Medicina e internato médico |
title_full |
Empatia no curso de Medicina e internato médico |
title_fullStr |
Empatia no curso de Medicina e internato médico |
title_full_unstemmed |
Empatia no curso de Medicina e internato médico |
title_sort |
Empatia no curso de Medicina e internato médico |
author |
Silva, Helena Sofia Marques da |
author_facet |
Silva, Helena Sofia Marques da |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Madeira, Luís António Proença Duarte Repositório da Universidade de Lisboa |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Helena Sofia Marques da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Empatia Estudantes de medicina Evolução e erosão Domínio/Área Científica::Ciências Médicas |
topic |
Empatia Estudantes de medicina Evolução e erosão Domínio/Área Científica::Ciências Médicas |
description |
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2017 |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017 2017-01-01T00:00:00Z 2018-02-02T15:52:37Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10451/31372 TID:201780178 |
url |
http://hdl.handle.net/10451/31372 |
identifier_str_mv |
TID:201780178 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799134393844891648 |