A Leitura: desenvolvimento das estruturas do leitor em Espanhol Língua Estrangeira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/6155 |
Resumo: | Atualmente a leitura é considerada uma capacidade e uma competência essenciais para o desenvolvimento pleno dos cidadãos. Sendo dado à Escola um grande protagonismo na formação de leitores, cabe aos professores elaborar atividades pedagógicas e extracurriculares que promovam a compreensão e o gosto pela leitura. A sala de aula de línguas estrangeiras configura-se como espaço privilegiado para desenvolver as estruturas afetivas, cognitivas, linguísticas e sociais dos jovens na medida em que o contacto com uma nova língua e cultura pode ser promovido prazenteiramente através da literatura e de outros textos. Além do mais, a necessidade de desenvolver a compreensão escrita dos alunos de língua estrangeira, torna a aprendizagem das línguas uma forma de desenvolver competências humanas como a sociocultural e a intercultural. A fim de contribuirmos para a formação integral dos jovens, dinamizámos durante o nosso estágio sequências didáticas variadas, sobre diferentes temas, sempre com textos como veículos condutores, com o intuito de ativar o conhecimento prévio e as estruturas do leitor. O enriquecimento das dinâmicas com atividades de pré-leitura e de pós-leitura motivadoras permitiu compreender que a sala de aula de Espanhol Língua Estrangeira é um espaço ótimo para o desenvolvimento das estruturas leitoras que os alunos necessitam para se tornarem cidadãos participativos. Também as atividades extracurriculares desenvolvidas permitem concluir que, com poucos recursos e muita imaginação, é possível envolver os alunos do 3.º Ciclo do Ensino Básico em atividades de enriquecimento lexical e de alargamento dos horizontes culturais, promovendo tanto as suas competências académicas como o seu desenvolvimento como cidadãos do mundo. As reflexões relacionadas com a experiência pedagógica de estágio e a análise dos resultados obtidos com um inquérito final que pretendia aferir as perceções dos alunos em relação às dinâmicas de leitura desenvolvidas permitem tirar algumas conclusões. Em primeiro lugar, acreditamos que só com um trabalho sistemático de dinamização da leitura na Escola, em casa, em associações culturais e bibliotecas, permitirá aumentar os níveis de leitura em Portugal. Em segundo lugar, a promoção da leitura compreensiva em sala de aula implica a dinamização de atividades de pré-leitura com o intuito de ativar o conhecimento prévio dos alunos em relação ao tema e de aumentar o conhecimento lexical, permitindo a compreensão do vocabulário presente nos textos. Em terceiro lugar, a seleção de textos variados, literários e não-literários, autênticos e construídos propositadamente para o ensino da língua estrangeira, dá lugar a um dinamismo facilitador da manutenção, em alta, dos níveis de motivação, promovendo o recurso às estruturas afetivas do leitor-aluno. |
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A Leitura: desenvolvimento das estruturas do leitor em Espanhol Língua EstrangeiraCompreensãoEstratégias de LeituraEstruturas do LeitorLiteraciaDomínio/Área Científica::Humanidades::Línguas e LiteraturasAtualmente a leitura é considerada uma capacidade e uma competência essenciais para o desenvolvimento pleno dos cidadãos. Sendo dado à Escola um grande protagonismo na formação de leitores, cabe aos professores elaborar atividades pedagógicas e extracurriculares que promovam a compreensão e o gosto pela leitura. A sala de aula de línguas estrangeiras configura-se como espaço privilegiado para desenvolver as estruturas afetivas, cognitivas, linguísticas e sociais dos jovens na medida em que o contacto com uma nova língua e cultura pode ser promovido prazenteiramente através da literatura e de outros textos. Além do mais, a necessidade de desenvolver a compreensão escrita dos alunos de língua estrangeira, torna a aprendizagem das línguas uma forma de desenvolver competências humanas como a sociocultural e a intercultural. A fim de contribuirmos para a formação integral dos jovens, dinamizámos durante o nosso estágio sequências didáticas variadas, sobre diferentes temas, sempre com textos como veículos condutores, com o intuito de ativar o conhecimento prévio e as estruturas do leitor. O enriquecimento das dinâmicas com atividades de pré-leitura e de pós-leitura motivadoras permitiu compreender que a sala de aula de Espanhol Língua Estrangeira é um espaço ótimo para o desenvolvimento das estruturas leitoras que os alunos necessitam para se tornarem cidadãos participativos. Também as atividades extracurriculares desenvolvidas permitem concluir que, com poucos recursos e muita imaginação, é possível envolver os alunos do 3.º Ciclo do Ensino Básico em atividades de enriquecimento lexical e de alargamento dos horizontes culturais, promovendo tanto as suas competências académicas como o seu desenvolvimento como cidadãos do mundo. As reflexões relacionadas com a experiência pedagógica de estágio e a análise dos resultados obtidos com um inquérito final que pretendia aferir as perceções dos alunos em relação às dinâmicas de leitura desenvolvidas permitem tirar algumas conclusões. Em primeiro lugar, acreditamos que só com um trabalho sistemático de dinamização da leitura na Escola, em casa, em associações culturais e bibliotecas, permitirá aumentar os níveis de leitura em Portugal. Em segundo lugar, a promoção da leitura compreensiva em sala de aula implica a dinamização de atividades de pré-leitura com o intuito de ativar o conhecimento prévio dos alunos em relação ao tema e de aumentar o conhecimento lexical, permitindo a compreensão do vocabulário presente nos textos. Em terceiro lugar, a seleção de textos variados, literários e não-literários, autênticos e construídos propositadamente para o ensino da língua estrangeira, dá lugar a um dinamismo facilitador da manutenção, em alta, dos níveis de motivação, promovendo o recurso às estruturas afetivas do leitor-aluno.Actualmente se considera la lectura una capacidad y competencia esencial al desarrollo pleno de los ciudadanos. Teniendo la Escuela un rol destacado en la formación de lectores, al profesor se le exige el desarrollo de actividades de enseñanza y extraescolares que promuevan la comprensión y el amor por la lectura. Las clases de lengua extranjera se conciben como espacios privilegiados para el desarrollo de las estructuras afectivas, cognitivas, lingüísticas y sociales de los jóvenes ya que el contacto con un nuevo idioma y una nueva cultura puede ser fácilmente promovido con textos literarios o de otro tipo. Además, la “imposición” de desarrollar la comprensión lectora de los alumnos de lengua extranjera, conlleva la obligación de desarrollar igualmente las capacidades socioculturales e interculturales. Con el objetivo de contribuir al desarrollo integral de los jóvenes, dinamizamos durante nuestras prácticas distintas secuencias didácticas, bajo distintos temas, utilizando siempre textos como instrumento de activación del conocimiento previo y de las estructuras del lector. El enriquecimiento de las dinámicas con actividades de pre y de post-lectura motivadoras permitió comprender que, de hecho, las clases de Español Lengua Extranjera (ELE) son ideales para desarrollar las estructuras lectoras. Con las actividades extraescolares concluimos que con pocos recursos y mucha imaginación, es posible involucrar a los alumnos del Tercer Ciclo de la Enseñanza Básica en actividades promotoras de la competencia lexical y cultural, contribuyendo para el desarrollo de los alumnos como ciudadanos del mundo. Las reflexiones sobre las prácticas y el análisis de resultados de una encuesta final que pretendía medir la percepción de los estudiantes en relación a las dinámicas de lectura desarrolladas permiten sacar algunas conclusiones. Primero, creemos que solo con un trabajo sistemático de estimulación a la lectura en la Escuela, en casa, en las bibliotecas y en asociaciones culturales, será posible aumentar los niveles de lectura en Portugal. Segundo, la promoción de la comprensión de la lectura en el aula pasa por la dinamización de actividades de pre-lectura con el fin de activar el conocimiento previo de los estudiantes sobre el tema y aumentar su disponibilidad léxica, permitiendo la casi integral comprensión del vocabulario de los textos. Tercero, la selección de textos variados, literarios y no literarios, auténticos y construidos específicamente para enseñar idiomas, permite altos niveles de motivación, ayudando a recurrir a las estructuras afectivas del lector-alumno.Sardinha, Maria da Graça Guilherme de AlmeidauBibliorumMiguel, Charlaine Almeida2018-09-04T16:16:23Z2015-6-52015-07-012015-07-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/6155TID:201646374porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:44:27Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/6155Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:46:56.753214Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Atualmente a leitura é considerada uma capacidade e uma competência essenciais para o desenvolvimento pleno dos cidadãos. Sendo dado à Escola um grande protagonismo na formação de leitores, cabe aos professores elaborar atividades pedagógicas e extracurriculares que promovam a compreensão e o gosto pela leitura. A sala de aula de línguas estrangeiras configura-se como espaço privilegiado para desenvolver as estruturas afetivas, cognitivas, linguísticas e sociais dos jovens na medida em que o contacto com uma nova língua e cultura pode ser promovido prazenteiramente através da literatura e de outros textos. Além do mais, a necessidade de desenvolver a compreensão escrita dos alunos de língua estrangeira, torna a aprendizagem das línguas uma forma de desenvolver competências humanas como a sociocultural e a intercultural. A fim de contribuirmos para a formação integral dos jovens, dinamizámos durante o nosso estágio sequências didáticas variadas, sobre diferentes temas, sempre com textos como veículos condutores, com o intuito de ativar o conhecimento prévio e as estruturas do leitor. O enriquecimento das dinâmicas com atividades de pré-leitura e de pós-leitura motivadoras permitiu compreender que a sala de aula de Espanhol Língua Estrangeira é um espaço ótimo para o desenvolvimento das estruturas leitoras que os alunos necessitam para se tornarem cidadãos participativos. Também as atividades extracurriculares desenvolvidas permitem concluir que, com poucos recursos e muita imaginação, é possível envolver os alunos do 3.º Ciclo do Ensino Básico em atividades de enriquecimento lexical e de alargamento dos horizontes culturais, promovendo tanto as suas competências académicas como o seu desenvolvimento como cidadãos do mundo. As reflexões relacionadas com a experiência pedagógica de estágio e a análise dos resultados obtidos com um inquérito final que pretendia aferir as perceções dos alunos em relação às dinâmicas de leitura desenvolvidas permitem tirar algumas conclusões. Em primeiro lugar, acreditamos que só com um trabalho sistemático de dinamização da leitura na Escola, em casa, em associações culturais e bibliotecas, permitirá aumentar os níveis de leitura em Portugal. Em segundo lugar, a promoção da leitura compreensiva em sala de aula implica a dinamização de atividades de pré-leitura com o intuito de ativar o conhecimento prévio dos alunos em relação ao tema e de aumentar o conhecimento lexical, permitindo a compreensão do vocabulário presente nos textos. Em terceiro lugar, a seleção de textos variados, literários e não-literários, autênticos e construídos propositadamente para o ensino da língua estrangeira, dá lugar a um dinamismo facilitador da manutenção, em alta, dos níveis de motivação, promovendo o recurso às estruturas afetivas do leitor-aluno. |
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