Percepção de professores de 15 países sobre saúde e educação para a saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Graça Simões de
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Pironom, J., Jourdan, Didier, Berger, Dominique
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/11836
Resumo: A Educação para a saúde em meio escolar tem vindo a ser implementada através de uma diversidade de estratégias, dependendo do conceito de saúde e de educação para a saúde. Tradicionalmente, tem-se preocupado em fornecer essencialmente conhecimentos científicos, assumindo que uma pessoa saudável é aquela que tem todos os seus órgãos em bom funcionamento. Em contraste com esta perspectiva enquadrada no modelo biomédico (M-B), tem-se vindo a consolidar o modelo biopsicosocial (M-BPS) que engloba uma perspectiva holística da saúde. Neste estudo analisamos e comparamos as concepções dos professores de 15 países sobre a saúde e a educação para a saúde. Diferem geográfica e socio-culturalmente, sendo 3 do norte da Europa (Finlândia, Estónia e Hungria), 5 do Sul (Portugal, França, Itália, Roménia e Chipre), 3 do Norte de África (Marrocos, Argélia e Tunísia), 2 de África Subsaariana, 1 do Próximo Oriente (Líbano) e um da América do Sul (Brasil). Em cada país aplicou-se o questionário do projecto BIOHEAD-CITIZEN a 6 amostras (professores em exercício e futuros professores do Ensino Primário, de Biologia e de Língua Nacional) num total de 6001 respondentes. Os resultados mostraram diferenças significativas entre os países, sendo que os professores da Tunísia são os que têm concepções mais M-B, e os da Finlândia mais M-BPS. A regressão logística mostrou haver uma associação preferencial de grupos (países, religião, grupo de docência e nível de formação) quer à visão B-M quer à M-BPS. Estes resultados podem ajudar a explicar as diferenças em educação para a saúde encontrada entre países.
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