Autoavaliação: contributos para uma escola reflexiva
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/37015 |
Resumo: | A Lei n.o 31/2002, de 20 de dezembro, e o Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, assumem a autoavaliação das escolas como um instrumento de autonomia e de melhoria contínua das organizações. Para diversos autores, a avaliação das instituições pode ser considerada como uma ferramenta de regulação e controlo dos sistemas educativos. No entanto, entendemos que a autoavaliação ao ser encarada como um processo que se vai adaptando às situações e variações contextuais, poderá representar, igualmente, um instrumento promotor de desenvolvimento das instituições educativas através da reflexão. O presente estudo partiu, assim, da necessidade de aprofundar os conhecimentos sobre autoavaliação das organizações educativas e sobre a supervisão institucional, especialmente a relação entre a autoavaliação e a promoção de processos de reflexão, enquanto potenciadores da melhoria educativa. Pretendemos, pois, compreender o papel e o contributo da autoavaliação das escolas na construção de uma escola reflexiva. Para alcançar os objetivos definidos, desenvolvemos um estudo de caso, recorrendo a uma abordagem qualitativa e interpretativa da realidade em estudo, tendo como instrumentos de recolha de dados a entrevista semiestruturada e a análise documental. A análise de dados seguiu a metodologia de análise de conteúdo, por se afigurar a mais adequada face à natureza qualitativa dos dados obtidos. Tendo o estudo recaído sobre três agrupamentos de escolas de um concelho da Área Metropolitana do Porto, a análise dos dados revela que dois dos agrupamentos não utilizam modelos estruturados, enquanto um utiliza o modelo CAF (Common Assessment Framework). Da investigação realizada consideramos que os três agrupamentos se enquadram no conceito de escola reflexiva, mas apresentam práticas colaborativas e supervisivas ainda incipientes. O processo de autoavaliação pode surgir como um instrumento central para a construção de uma escola reflexiva. |
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Autoavaliação: contributos para uma escola reflexivaSupervisãoAutoavaliação das escolasSupervisão institucionalEscola reflexivaPráticas colaborativasA Lei n.o 31/2002, de 20 de dezembro, e o Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, assumem a autoavaliação das escolas como um instrumento de autonomia e de melhoria contínua das organizações. Para diversos autores, a avaliação das instituições pode ser considerada como uma ferramenta de regulação e controlo dos sistemas educativos. No entanto, entendemos que a autoavaliação ao ser encarada como um processo que se vai adaptando às situações e variações contextuais, poderá representar, igualmente, um instrumento promotor de desenvolvimento das instituições educativas através da reflexão. O presente estudo partiu, assim, da necessidade de aprofundar os conhecimentos sobre autoavaliação das organizações educativas e sobre a supervisão institucional, especialmente a relação entre a autoavaliação e a promoção de processos de reflexão, enquanto potenciadores da melhoria educativa. Pretendemos, pois, compreender o papel e o contributo da autoavaliação das escolas na construção de uma escola reflexiva. Para alcançar os objetivos definidos, desenvolvemos um estudo de caso, recorrendo a uma abordagem qualitativa e interpretativa da realidade em estudo, tendo como instrumentos de recolha de dados a entrevista semiestruturada e a análise documental. A análise de dados seguiu a metodologia de análise de conteúdo, por se afigurar a mais adequada face à natureza qualitativa dos dados obtidos. Tendo o estudo recaído sobre três agrupamentos de escolas de um concelho da Área Metropolitana do Porto, a análise dos dados revela que dois dos agrupamentos não utilizam modelos estruturados, enquanto um utiliza o modelo CAF (Common Assessment Framework). Da investigação realizada consideramos que os três agrupamentos se enquadram no conceito de escola reflexiva, mas apresentam práticas colaborativas e supervisivas ainda incipientes. O processo de autoavaliação pode surgir como um instrumento central para a construção de uma escola reflexiva.The Law n. º 31/2002, 20th December, and Decree-Law n. º 75/2008, 22nd April, assume the self-assessment of schools as an instrument of autonomy and continuous improvement of organizations. For several authors, the evaluation of institutions can be considered a tool for regulating and controlling educational systems. However, we understand that self-assessment, when seen as a process that adapts to situations and contextual variations, may also represent an instrument that promotes the development of educational institutions through reflection. The present study thus started from the need to deepen knowledge of self-assessment of educational organizations and institutional supervision, especially the relationship between self-assessment and the promotion of reflection processes, as potentiators of educational improvement. We, therefore, intend to understand the role and contribution of schools' self-assessments in the construction of a reflective school. To achieve the defined objectives, we developed a case study, using a qualitative and interpretive approach to the reality under study, using semi-structured interviews and document analysis as data collection instruments. Data analysis followed the content analysis methodology, as it appears to be the most appropriate given the qualitative nature of the data obtained. As the study was carried out on three groups of schools in a municipality in the Porto Metropolitan Area, data analysis reveals that two of the groups do not use structured models, while one uses the CAF (Common Assessment Framework) model. From the investigation carried out, we consider that the three groups fit into the concept of reflective school, but present collaborative and supervisory practices that are still incipient. The self-assessment process can emerge as a central instrument for the construction of a reflective school.2023-04-14T07:48:46Z2023-03-10T00:00:00Z2023-03-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/37015porGarcia, António Manuel Valente Motainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T12:11:04Zoai:ria.ua.pt:10773/37015Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:07:32.623995Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A Lei n.o 31/2002, de 20 de dezembro, e o Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, assumem a autoavaliação das escolas como um instrumento de autonomia e de melhoria contínua das organizações. Para diversos autores, a avaliação das instituições pode ser considerada como uma ferramenta de regulação e controlo dos sistemas educativos. No entanto, entendemos que a autoavaliação ao ser encarada como um processo que se vai adaptando às situações e variações contextuais, poderá representar, igualmente, um instrumento promotor de desenvolvimento das instituições educativas através da reflexão. O presente estudo partiu, assim, da necessidade de aprofundar os conhecimentos sobre autoavaliação das organizações educativas e sobre a supervisão institucional, especialmente a relação entre a autoavaliação e a promoção de processos de reflexão, enquanto potenciadores da melhoria educativa. Pretendemos, pois, compreender o papel e o contributo da autoavaliação das escolas na construção de uma escola reflexiva. Para alcançar os objetivos definidos, desenvolvemos um estudo de caso, recorrendo a uma abordagem qualitativa e interpretativa da realidade em estudo, tendo como instrumentos de recolha de dados a entrevista semiestruturada e a análise documental. A análise de dados seguiu a metodologia de análise de conteúdo, por se afigurar a mais adequada face à natureza qualitativa dos dados obtidos. Tendo o estudo recaído sobre três agrupamentos de escolas de um concelho da Área Metropolitana do Porto, a análise dos dados revela que dois dos agrupamentos não utilizam modelos estruturados, enquanto um utiliza o modelo CAF (Common Assessment Framework). Da investigação realizada consideramos que os três agrupamentos se enquadram no conceito de escola reflexiva, mas apresentam práticas colaborativas e supervisivas ainda incipientes. O processo de autoavaliação pode surgir como um instrumento central para a construção de uma escola reflexiva. |
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