Os espaços do jardim de infância: perspetivas das crianças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, Francisca Maia de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/18486
Resumo: Atualmente tem-se vindo a valorizar um ensino mais personalizado, que responda às necessidades do grupo. Na Pedagogia-em-Participação, referencial teórico do presente estudo, a criança é considerada protagonista do seu próprio precurso de aprendizagem e enfatiza a escuta ativa e a observação atenta do grupo, procurando que o adulto seja responsivo às suas necessidades e opiniões. O presente estudo pretende analisar a perceção que as crianças têm sobre os espaços do jardim de infância. Os participantes foram selecionados aleatoriamente - nove crianças, com idades compreendidas entre os cinco e os seis anos. Para a recolha de dados optou-se por técnicas de recolha de dados como a entrevista semiestruturada, a recolha de fotografias efetuada pelas crianças dos espaços do jardim de infância que mais e menos gostam. Para a análise dos dados recorreu-se à análise de conteúdo das entrevistas e das fotografias. Os resultados indicam que as crianças expressam a necessidade de se movimentarem e realizarem atividades no exterior, sugerindo que neste espaço têm mais área para realizar atividades como correr, jogar futebol, andar de bicicleta e triciclo. O exterior surge como o espaço preferido das crianças, contudo é aquele que merece mais atenção e planeamento. Os espaços que as crianças menos gostam são os que apresentam mais conflitos. O estudo que se apresenta neste relatório de estágio evidencia que as crianças sentem necessidade de participar nos diferentes aspetos que diariamente lhes dizem respeito, mostrando-se aptas para a realização de sugestões viáveis nos espaços nos quais interagem. Ao nível do surgimento de conflitos conclui-se que os participantes foram capazes de os detetar, mas também foram capazes de selecionar formas de resolução. Além do referido, o estudo desenvolvido contribuiu também para a construção de uma identidade pedagógica, mais atenta, procurando refletir a sua prática de forma a adequa-la ao grupo, às suas necessidades e ao seu bem-estar.
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