As atitudes favoráveis e as crenças normativas dos alunos do 3ºciclo e do ensino secundário – o contacto com os alunos com necessidades educativas especiais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/7655 |
Resumo: | O presente estudo, intitulado “As atitudes favoráveis e as Crenças Normativas dos Alunos do 3º ciclo e do Ensino Secundário – o contacto com os Alunos com NEE”, pretende analisar como variam as crenças dos alunos em relação à inclusão de alunos com NEE nas aulas de Educação Física em função dos níveis de ensino supracitados. A investigação baseia-se na Teoria do Comportamento Planeado (TCP) de acordo com a qual o comportamento de um indivíduo é o reflexo da informação ou crenças relevantes para o mesmo, sendo estas crenças consideradas fundamentais para determinar as intenções e acções de uma pessoa (Ajzen, 1991). Embora esta teoria defina três tipos de crenças (crenças comportamentais favoráveis ou desfavoráveis, Crenças normativas e Crenças de controlo), serão analisadas apenas as crenças comportamentos favoráveis e as crenças normativas potenciadoras de atitudes positivas no contexto da inclusão de alunos com NEE nas turmas. A amostra do estudo é constituída por 1453 alunos com idades compreendidas entre os 11 e os 21 anos, apresentando uma média de idades de 14,15 (±1,49), incluindo 728 (50,1%) de alunos do género masculino e 725 (49,9%) do género feminino, Além disso, 1159 (79,8%) dos alunos considerados na amostra frequentam o 3ºciclo do ensino básico, enquanto 294 (20,2%) frequentam o ensino secundário. Do conjunto de alunos, 629 (43,3%) frequentam turmas com pelo menos um aluno com NEE, enquanto 824 (56,7%) frequentam turmas sem alunos com NEE. O instrumento utilizado foi o questionário “A atitude dos alunos sobre a inclusão dos seus pares com deficiência” (Leitão, AID-EF, 2014) que tem como base a TCP (Ajzen, 1991) e é composto por dezasseis itens de resposta fechada numa escala de Likert adaptada, com seis parâmetros (1 – 6). As análises realizadas permitiram concluir que, no que se refere quer às “atitudes favoráveis” quer às “crenças normativas”, estas variam significativamente com o nível de ensino no caso das turmas que não incluem alunos com NEE. Genericamente, concluiu-se que o nível de ensino influencia positivamente o desenvolvimento de atitudes favoráveis em relação à inclusão, na mesma turma, de alunos sem e com NEE e que essas atitudes são sobretudo suportadas em valores como a tolerância e a aceitação da diferença, base de um ambiente de aprendizagem inclusivo. |
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As atitudes favoráveis e as crenças normativas dos alunos do 3ºciclo e do ensino secundário – o contacto com os alunos com necessidades educativas especiaisMESTRADO EM ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ENS. BÁSICO E SECUNDÁRIOEDUCAÇÃO FÍSICACRENÇASALUNOSNECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAISINCLUSÃO DESPORTIVAATITUDES SOCIAISDESPORTOPHYSICAL EDUCATIONBELIEFSSTUDENTSSPECIAL EDUCATIONAL NEEDSSOCIAL ATTITUDESSPORT INCLUSIONSPORTO presente estudo, intitulado “As atitudes favoráveis e as Crenças Normativas dos Alunos do 3º ciclo e do Ensino Secundário – o contacto com os Alunos com NEE”, pretende analisar como variam as crenças dos alunos em relação à inclusão de alunos com NEE nas aulas de Educação Física em função dos níveis de ensino supracitados. A investigação baseia-se na Teoria do Comportamento Planeado (TCP) de acordo com a qual o comportamento de um indivíduo é o reflexo da informação ou crenças relevantes para o mesmo, sendo estas crenças consideradas fundamentais para determinar as intenções e acções de uma pessoa (Ajzen, 1991). Embora esta teoria defina três tipos de crenças (crenças comportamentais favoráveis ou desfavoráveis, Crenças normativas e Crenças de controlo), serão analisadas apenas as crenças comportamentos favoráveis e as crenças normativas potenciadoras de atitudes positivas no contexto da inclusão de alunos com NEE nas turmas. A amostra do estudo é constituída por 1453 alunos com idades compreendidas entre os 11 e os 21 anos, apresentando uma média de idades de 14,15 (±1,49), incluindo 728 (50,1%) de alunos do género masculino e 725 (49,9%) do género feminino, Além disso, 1159 (79,8%) dos alunos considerados na amostra frequentam o 3ºciclo do ensino básico, enquanto 294 (20,2%) frequentam o ensino secundário. Do conjunto de alunos, 629 (43,3%) frequentam turmas com pelo menos um aluno com NEE, enquanto 824 (56,7%) frequentam turmas sem alunos com NEE. O instrumento utilizado foi o questionário “A atitude dos alunos sobre a inclusão dos seus pares com deficiência” (Leitão, AID-EF, 2014) que tem como base a TCP (Ajzen, 1991) e é composto por dezasseis itens de resposta fechada numa escala de Likert adaptada, com seis parâmetros (1 – 6). As análises realizadas permitiram concluir que, no que se refere quer às “atitudes favoráveis” quer às “crenças normativas”, estas variam significativamente com o nível de ensino no caso das turmas que não incluem alunos com NEE. Genericamente, concluiu-se que o nível de ensino influencia positivamente o desenvolvimento de atitudes favoráveis em relação à inclusão, na mesma turma, de alunos sem e com NEE e que essas atitudes são sobretudo suportadas em valores como a tolerância e a aceitação da diferença, base de um ambiente de aprendizagem inclusivo.This study, entitled “Favorable attitudes and Normative Beliefs of Students of 3rd Cicle and Secondary – Contact with Special Need Students”, wishes to analyse how the students beliefs vary according to the inclusion of special need sttudents in Physical Education classes related with the aforementioned levels of education. The researsh is based on the Theory of Planned Beahaviour (TPB) on wich someone’s behaviour is the reflexion of the information or relevant beliefs, being those beliefs considered fundamental to determine the intentions and actions of a person (Ajzen, 1991). Although this theory defines 3 types of beliefs (favourable or unfavourable behaviour beliefs, normative beliefs and control beliefs), will only be analysed the favourable behaviour beliefs and normative beliefs which may couse positive attitudes in the inclusion contexto of special need students in classes. The study sample is made of 1453 students with ages between 11 and 21 years old, presenting an age average of 14,15 (±1,49), including 728 (50,1%) male students and 725 (49,9%) female students. Aditionally, 1159 (79,8%) of the Students attend to the 3rd cicle, while 294 (20,2%) attend to the secondary. Of the whole students set, 629 (43,3%) attend to classes with at least one student with special needs, while 824 (56,7%) attend to classes without special needs students. It was used a survey “students attitude about the inclusion of peers with disabilities” (Leitão, AID-EF, 2014), based on TPB (Ajzen, 1991) and consists on sixteen itens of closed reply on a Likert scale adapted, with 6 parameters (1-6). The analysis to conclude that, in what refers to “favorable attitudes” and “normative beliefs”, they vary significantly with education level on the classes that do not include students with special needs. In general, we conclude that the level of education influences positively the development of favorable attitudes, according to the inclusion, in the same class, the students with or without special needs and those attitudes are mainly supported in values like tolerance and acceptance of difference, based on an enviroment of inclusive learning.2017-02-08T14:47:02Z2016-01-01T00:00:00Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/7655TID:201618923porCarioca, Sílvia Maria Cordeiro Lopesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:07:32Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/7655Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:14:52.661100Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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As atitudes favoráveis e as crenças normativas dos alunos do 3ºciclo e do ensino secundário – o contacto com os alunos com necessidades educativas especiais Carioca, Sílvia Maria Cordeiro Lopes MESTRADO EM ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ENS. BÁSICO E SECUNDÁRIO EDUCAÇÃO FÍSICA CRENÇAS ALUNOS NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS INCLUSÃO DESPORTIVA ATITUDES SOCIAIS DESPORTO PHYSICAL EDUCATION BELIEFS STUDENTS SPECIAL EDUCATIONAL NEEDS SOCIAL ATTITUDES SPORT INCLUSION SPORT |
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O presente estudo, intitulado “As atitudes favoráveis e as Crenças Normativas dos Alunos do 3º ciclo e do Ensino Secundário – o contacto com os Alunos com NEE”, pretende analisar como variam as crenças dos alunos em relação à inclusão de alunos com NEE nas aulas de Educação Física em função dos níveis de ensino supracitados. A investigação baseia-se na Teoria do Comportamento Planeado (TCP) de acordo com a qual o comportamento de um indivíduo é o reflexo da informação ou crenças relevantes para o mesmo, sendo estas crenças consideradas fundamentais para determinar as intenções e acções de uma pessoa (Ajzen, 1991). Embora esta teoria defina três tipos de crenças (crenças comportamentais favoráveis ou desfavoráveis, Crenças normativas e Crenças de controlo), serão analisadas apenas as crenças comportamentos favoráveis e as crenças normativas potenciadoras de atitudes positivas no contexto da inclusão de alunos com NEE nas turmas. A amostra do estudo é constituída por 1453 alunos com idades compreendidas entre os 11 e os 21 anos, apresentando uma média de idades de 14,15 (±1,49), incluindo 728 (50,1%) de alunos do género masculino e 725 (49,9%) do género feminino, Além disso, 1159 (79,8%) dos alunos considerados na amostra frequentam o 3ºciclo do ensino básico, enquanto 294 (20,2%) frequentam o ensino secundário. Do conjunto de alunos, 629 (43,3%) frequentam turmas com pelo menos um aluno com NEE, enquanto 824 (56,7%) frequentam turmas sem alunos com NEE. O instrumento utilizado foi o questionário “A atitude dos alunos sobre a inclusão dos seus pares com deficiência” (Leitão, AID-EF, 2014) que tem como base a TCP (Ajzen, 1991) e é composto por dezasseis itens de resposta fechada numa escala de Likert adaptada, com seis parâmetros (1 – 6). As análises realizadas permitiram concluir que, no que se refere quer às “atitudes favoráveis” quer às “crenças normativas”, estas variam significativamente com o nível de ensino no caso das turmas que não incluem alunos com NEE. Genericamente, concluiu-se que o nível de ensino influencia positivamente o desenvolvimento de atitudes favoráveis em relação à inclusão, na mesma turma, de alunos sem e com NEE e que essas atitudes são sobretudo suportadas em valores como a tolerância e a aceitação da diferença, base de um ambiente de aprendizagem inclusivo. |
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