Eu leio, tu ouves, nós aprendemos: experiências de aprendizagem matemática e vivências de inclusão de dois estudantes surdos, no ensino regular
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25755/int.488 |
Resumo: | Acolher alunos categorizados como apresentando necessidades educativas especiais (NEE) contribuiu para o aumento da multiculturalidade nas escolas. Os documentos de política educativa, nacionais (ME, 2008) e internacionais (UNESCO, 1994), salientam a necessidade de proporcionar uma educação inclusiva, colocando desafios aos professores. Contudo, persistem barreiras com que se deparam os Surdos e outros estudantes categorizados como apresentando NEE (Freire, 2006). Focamo-nos nas adaptações realizadas nas práticas docentes para que dois estudantes Surdos aprendessem matemática com os colegas ouvintes. Assumimos uma abordagem interpretativa (Denzin & Lincoln, 1998) e um design de estudo de caso intrínseco (Stake, 1995). Os dois estudantes são Surdos profundos e severos, pré‑linguais, oralistas, frequentando, com uma idade próxima da esperada, o 12.º ano de escolaridade, considerando-se dois casos de sucesso escolar (Borges, 2009). Foram, também, participantes os colegas de turma e as professoras de matemática e educação especial. Os instrumentos de recolha de dados são a observação (registada em diário de bordo da investigadora e áudio gravada), entrevistas, conversas informais, protocolos dos alunos e recolha documental. O tratamento e análise de dados baseou-se numa análise de conteúdo de índole narrativa (Clandinin & Connelly, 1998), sucessiva e aprofundada, emergindo categorias indutivas (César, 2009). Os resultados focam-se nos padrões interactivos observados em aula, que facilitaram a comunicação e aprendizagem da matemática dos dois estudantes Surdos e uma maior inclusão nos processos de ensino e aprendizagem da turma e grupo de pares. Diversos exemplos iluminam os seus contributos no acesso destes dois alunos aos artefactos culturais da matemática e sucesso escolar. |
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Eu leio, tu ouves, nós aprendemos: experiências de aprendizagem matemática e vivências de inclusão de dois estudantes surdos, no ensino regularNúmero 20 - Desafios no Ensino e na Aprendizagem da MatemáticaAcolher alunos categorizados como apresentando necessidades educativas especiais (NEE) contribuiu para o aumento da multiculturalidade nas escolas. Os documentos de política educativa, nacionais (ME, 2008) e internacionais (UNESCO, 1994), salientam a necessidade de proporcionar uma educação inclusiva, colocando desafios aos professores. Contudo, persistem barreiras com que se deparam os Surdos e outros estudantes categorizados como apresentando NEE (Freire, 2006). Focamo-nos nas adaptações realizadas nas práticas docentes para que dois estudantes Surdos aprendessem matemática com os colegas ouvintes. Assumimos uma abordagem interpretativa (Denzin & Lincoln, 1998) e um design de estudo de caso intrínseco (Stake, 1995). Os dois estudantes são Surdos profundos e severos, pré‑linguais, oralistas, frequentando, com uma idade próxima da esperada, o 12.º ano de escolaridade, considerando-se dois casos de sucesso escolar (Borges, 2009). Foram, também, participantes os colegas de turma e as professoras de matemática e educação especial. Os instrumentos de recolha de dados são a observação (registada em diário de bordo da investigadora e áudio gravada), entrevistas, conversas informais, protocolos dos alunos e recolha documental. O tratamento e análise de dados baseou-se numa análise de conteúdo de índole narrativa (Clandinin & Connelly, 1998), sucessiva e aprofundada, emergindo categorias indutivas (César, 2009). Os resultados focam-se nos padrões interactivos observados em aula, que facilitaram a comunicação e aprendizagem da matemática dos dois estudantes Surdos e uma maior inclusão nos processos de ensino e aprendizagem da turma e grupo de pares. Diversos exemplos iluminam os seus contributos no acesso destes dois alunos aos artefactos culturais da matemática e sucesso escolar.Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém2012-04-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25755/int.488por1646-2335Borges, InêsCésar, Margaridainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-02T18:08:58Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/488Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:47:41.087987Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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