A influência da inteligência emocional na gestão de equipas : estudo de caso numa academia de formação privada

• Autor(a) principal: Leite, Ana Isabel Monteiro
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/14438
• topic: MESTRADO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS; GESTÃO; GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS; INTELIGÊNCIA EMOCIONAL; GESTÃO DE EQUIPAS; EMOÇÕES; MANAGEMENT; HUMAN RESOURCES MANAGEMENT; EMOTIONAL INTELLIGENCE; TEAM MANAGEMENT; EMOTIONS

Gerir pessoas é uma tarefa complexa e redunda no desafio de, nas organizações hodiernas, se centrar a responsabilidade do desempenho no colaborador, com interesses, expetativas e motivações próprias. Os gestores e líderes de equipas devem munir-se de ferramentas que permitam, latu senso, um eficiente entendimento e uma eficaz aplicação do conceito de Inteligência Emocional nas equipas de trabalho. É importante ressalvar que, na visão mais atual da GRH, é imperioso transformar grupos em equipas e energias em sinergias. A gestão das emoções perfila-se imperativa e emergente neste contexto. O principal objetivo desta dissertação foi perceber o papel da inteligência emocional na gestão de equipas. Surgiu o desiderato de entender as emoções que se encontram relacionadas com os comportamentos que o individuo tem nas organizações, destacando-se a ação da Inteligência Emocional. O estado da arte sobre estas duas temáticas, relacionadas e com elevado grau de embricamento e interpenetração, ainda é relativamente escasso no nosso país. A revisão da literatura é significativamente prolifica, considerando os temas em separado, mas revela-se menos produtiva quando se convoca o relacionamento das supracitadas variáveis dependentes, que constituem o objeto da presente investigação. Foi utilizada uma abordagem qualitativa, fenomenológica, com recurso a uma entrevista semiestruturada como instrumento metodológico e utilizando-se a análise de conteúdo como técnica. Tratou-se de um estudo de caso - numa empresa do setor da formação profissional privada - de cariz exploratório, que não permite inferências e extrapolações para outro tipo de realidade, só se representando, idiossincraticamente, a si próprio. A amostra não probabilística, utilizada nesta investigação, teve incidência numa única organização. Foram realizadas 11 entrevistas a informantes privilegiados, tendo sido colocadas questões que correspondiam a um guião semiestruturado acerca da inteligência emocional, da gestão de equipas e de que forma uma variável pode ter impacto sobre a outra. Os resultados configuram, de um modo geral, os intentos plasmados nas perguntas de partida. Desta forma, existe uma certa evidência que consubstancia a importância da inteligência emocional na gestão de equipas. Palavras-chave: Inteligência Emocional; Gestão de Equipas; Organizações; Emoções