Os espaços interior e exterior: um estudo de caso em contexto pré-escolar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maia, Carolina Pinho
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/33217
Resumo: O brincar tem vindo a assumir um carácter mais estruturado, controlado pelo adulto e circunscrito a espaços fechados, em que as possibilidades de ação das crianças são limitadas. Neste sentido, este estudo pretende compreender as interações das crianças nos diferentes espaços do contexto educativo (espaço interior e exterior), em comparação com um espaço verde. O estudo envolveu oito participantes, com idades compreendidas entre os 4 e 5 anos, de um jardim de infância, situado no centro urbano de Coimbra. Esta investigação teve como quadro conceptual a Teoria da Perceção Ecológica de Gibson, a Taxonomia Funcional de Harry Heft e a Abordagem Experiencial de Laevers. Na análise dos dados recorreu-se à metodologia Grounded Theory de Glaser e Strauss (1967), mais propriamente ao método de comparação constante. Os dados foram codificados em quatro categorias e uma subcategoria: Interações criançaespaço, Affordances Materiais e Equipamentos, Tipo de Jogo, Implicação e Brincar Arriscado. Os resultados do estudo indicam que as crianças percecionam várias possibilidades de ação, no entanto apresentam melhores níveis de Implicação no Espaço Verde. Todavia, muitas das oportunidades de ação são impossibilitadas (por razões inerentes a si ou ao adulto), verificando-se que o risco é dificilmente aceite pelo adulto e que este influencia o investimento que a criança introduz nas suas explorações. Quanto ao tipo de jogo, o que emerge em maior número, nos três espaços, é o Dramático e nos espaços exteriores é o funcional.
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