Combate ao bullying
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/1945 |
Resumo: | O conceito de bullying começa a ser mais audível na sociedade portuguesa, à medida que as pessoas vão ganhando maior consciência da sua envolvência, e ao mesmo tempo que vão sendo gradualmente destronadas ideias de que este fenómeno faz parte do universo de crescimento das crianças e jovens. Porventura a maior frequência e a maior exposição que é conferida aos casos existentes nas escolas portuguesas, que têm vindo a público através dos órgãos de comunicação social, têm contribuído para a alteração da percepção que a generalidade das pessoas tem deste fenómeno, colaborando assim para que as situações de bullying deixem de ser aceites como brincadeiras inofensivas e normais nas crianças. Ainda assim, e apesar das melhorias significativas na compreensão e discussão dos casos, há ainda um longo caminho a percorrer e um trabalho conjunto a desenvolver, que envolva toda a comunidade educativa, já que é nas escolas que o bullying adquire maior expressão, bem como a comunidade local onde ela está inserida. Toda a sociedade, mas em particular os pais, professores e educadores, enquanto elementos chave do processo de desenvolvimento e aprendizagem de cada um dos jovens, têm um papel preponderante na consciencialização e alerta para o bullying, bem como no seu combate. Desta forma, e para que o seu papel possa ser desempenhado de uma forma eficaz, é necessário que todos os intervenientes tenham conhecimento do que é o bullying e o cyberbullying, onde ocorre, de que forma se manifesta, quem são as potenciais vítimas, quais são os sintomas que apresentam, quem são habitualmente os bullies, o que motiva os seus comportamentos e como agir face a eles, ao mesmo tempo que têm consciência de que no bullying há um desequilíbrio de forças, mas que tanto vítimas, como bullies precisam de ajuda. Porque a prevenção é o melhor remédio, escolas e professores, enquanto agentes de mudança, devem ser capazes de unir esforços e nas suas aulas transmitir a ideia de que os comportamentos de bullying não são aceitáveis, nem tão pouco podem ser tolerados, apelando a uma consciencialização dos jovens e desencorajamento dessas atitudes. Várias são as estratégias que a comunidade escolar e local pode adoptar para prevenir e combater o fenómeno, mas o professor de inglês e porque falamos de um anglicismo, poderá ter um papel decisivo através da introdução e elaboração (também em conjunto com os alunos) de materiais didácticos anti-bullying nas suas aulas que visem o despertar para estes comportamentos agressivos. |
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Combate ao bullyingPromovendo o sucesso através da imagem e da palavra na aula de inglêsCyberbullingPolíticas anti-bullyingBullying escolarComunidade escolarO conceito de bullying começa a ser mais audível na sociedade portuguesa, à medida que as pessoas vão ganhando maior consciência da sua envolvência, e ao mesmo tempo que vão sendo gradualmente destronadas ideias de que este fenómeno faz parte do universo de crescimento das crianças e jovens. Porventura a maior frequência e a maior exposição que é conferida aos casos existentes nas escolas portuguesas, que têm vindo a público através dos órgãos de comunicação social, têm contribuído para a alteração da percepção que a generalidade das pessoas tem deste fenómeno, colaborando assim para que as situações de bullying deixem de ser aceites como brincadeiras inofensivas e normais nas crianças. Ainda assim, e apesar das melhorias significativas na compreensão e discussão dos casos, há ainda um longo caminho a percorrer e um trabalho conjunto a desenvolver, que envolva toda a comunidade educativa, já que é nas escolas que o bullying adquire maior expressão, bem como a comunidade local onde ela está inserida. Toda a sociedade, mas em particular os pais, professores e educadores, enquanto elementos chave do processo de desenvolvimento e aprendizagem de cada um dos jovens, têm um papel preponderante na consciencialização e alerta para o bullying, bem como no seu combate. Desta forma, e para que o seu papel possa ser desempenhado de uma forma eficaz, é necessário que todos os intervenientes tenham conhecimento do que é o bullying e o cyberbullying, onde ocorre, de que forma se manifesta, quem são as potenciais vítimas, quais são os sintomas que apresentam, quem são habitualmente os bullies, o que motiva os seus comportamentos e como agir face a eles, ao mesmo tempo que têm consciência de que no bullying há um desequilíbrio de forças, mas que tanto vítimas, como bullies precisam de ajuda. Porque a prevenção é o melhor remédio, escolas e professores, enquanto agentes de mudança, devem ser capazes de unir esforços e nas suas aulas transmitir a ideia de que os comportamentos de bullying não são aceitáveis, nem tão pouco podem ser tolerados, apelando a uma consciencialização dos jovens e desencorajamento dessas atitudes. Várias são as estratégias que a comunidade escolar e local pode adoptar para prevenir e combater o fenómeno, mas o professor de inglês e porque falamos de um anglicismo, poderá ter um papel decisivo através da introdução e elaboração (também em conjunto com os alunos) de materiais didácticos anti-bullying nas suas aulas que visem o despertar para estes comportamentos agressivos.The term Bullying has become commonplace in Portuguese society, as more people are now aware of its prevalence, while at the same time these ideas have gradually come to form part of the growing pains of children and adolescents. Perhaps the greater frequency and exposure that is given to existent cases of bullying in Portuguese schools that have come to the public‟s attention through social media, have contributed to the change in the perception that most people have of this phenomenon, contributing as such that bullying is no longer accepted as normal and inoffensive horseplay among children. Nevertheless, despite the greater clarity in the understanding and discussion of these cases, there is a long way to go and a cooperative effort to undertake, that involves the entire educative community, given that it is in the schools that bullying is most present, as well as the local communities in which schools are located. Society on the whole, but parents, teachers and educators in particular, as key elements in the developmental and learning processes of each and every child, have a predominate role to play in both in raising awareness of and combating bullying among children. In this way, and so that its role may be carried out in an effective way, it is necessary that all that intervene are aware of bullying and cyberbullying, where they occur, in which form they are manifested, who are the potential victims, which are the symptoms that they present, who are usually the bullies, what motivates their behaviour and how to react to them, at the same time are aware that inherent in bullying is an unequal power relationship, and that the victims and the bullies themselves need help. Because prevention is the best cure, schools and teachers, as agents of change, should be capable of uniting forces and in their classrooms transmitting the idea that bullying behaviour is not acceptable, nor will it be tolerated, calling for awareness and discouragement of such attitudes among the youth. Many strategies are available for adoption by local and scholastic communities to prevent and combat the phenomenon, but English teachers, and because we are talking about an Anglicism, can have a decisive role through the introduction and development (as well as in conjunction with students) of anti-bullying educational materials in their classrooms where they see the rise of this aggressive behaviour.Universidade da Beira InteriorMesquita, Paula Pinto ElyzeuuBibliorumFerrinho, Susana Natividade de Almeida2014-06-30T14:38:43Z2010-102010-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfaudio/basicaudio/basicvideo/quicktimevideo/quicktimevideo/quicktimevideo/quicktimevideo/quicktimevideo/quicktimevideo/quicktimeapplication/octet-streamapplication/octet-streamapplication/octet-streamapplication/octet-streamapplication/octet-streamapplication/octet-streamapplication/octet-streamapplication/octet-streamapplication/octet-streamapplication/octet-streamapplication/octet-streamapplication/octet-streamapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10400.6/1945porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:37:43Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1945Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:41.480951Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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