O efeito de diferentes intensidades de aquecimento para o treino da força no supino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Fernando Jorge Mateus
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/6695
Resumo: O aquecimento é usualmente considerado como uma parte integrante de qualquer plano de treino, visando a prevenção de lesões e preparação para a atividade física a ser realizada. O presente estudo pretendeu perceber efeito da utilização de diferentes intensidades de aquecimento para o treino da força no supino, avaliando as respostas mecânicas (velocidade média propulsiva, potência média propulsiva, perda de velocidade propulsiva e índice de esforço), e respostas fisiológicas (frequência cardíaca- FC) e psicofisiológicas (perceção subjetiva de esforço - PSE). Pretendeu-se assim comparar as alterações provocadas nestas variáveis com a realização de um aquecimento com 40% ou 80% da carga e sem a realização de qualquer tipo de aquecimento. Para isso, 25 indivíduos voluntários do sexo masculino entre os 18 e os 28 anos de idade (22.19 ± 1.67 anos de idade) fizeram parte de um grupo experimental. O protocolo utilizando intensidades leves de aquecimento, consistiu em seis repetições com 40% da carga a realizar no treino, o protocolo utilizando intensidades elevadas consistiu em seis repetições com 80% da carga a realizar no treino. A condição de controlo foi realizada sem qualquer aquecimento prévio. Após a condição de aquecimento realizada, cada indivíduo realizou o treino, constituído por 3 séries de 6 repetições com a carga de 80% 1RM. O aquecimento com cargas superiores originou valores máximos da velocidade e potência propulsiva 5.5% e 5.9% superiores à não realização de aquecimento, 3.9% e 4.4% superiores ao aquecimento com cargas leves, respetivamente. Por sua vez, o aquecimento realizado com cargas leves permitiu que os sujeitos desenvolvessem valores máximos de velocidade e de potência média propulsiva 4.3% e 4.1%, respetivamente, acima dos valores registados aquando da não realização de aquecimento. Quanto à frequência cardíaca e à perceção subjetiva de esforço os resultados não foram significativos. No entanto, a perceção do esforço parece tender a ser superior aquando da realização de aquecimento. Os resultados sugerem que a realização de aquecimento é importante para a maximização da manifestação da força, nos seus valores máximos. Para além disso, parecem sugerir que com intensidades de aquecimento superiores, os valores da velocidade e da potência propulsivas são também eles superiores.
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Para isso, 25 indivíduos voluntários do sexo masculino entre os 18 e os 28 anos de idade (22.19 ± 1.67 anos de idade) fizeram parte de um grupo experimental. O protocolo utilizando intensidades leves de aquecimento, consistiu em seis repetições com 40% da carga a realizar no treino, o protocolo utilizando intensidades elevadas consistiu em seis repetições com 80% da carga a realizar no treino. A condição de controlo foi realizada sem qualquer aquecimento prévio. Após a condição de aquecimento realizada, cada indivíduo realizou o treino, constituído por 3 séries de 6 repetições com a carga de 80% 1RM. O aquecimento com cargas superiores originou valores máximos da velocidade e potência propulsiva 5.5% e 5.9% superiores à não realização de aquecimento, 3.9% e 4.4% superiores ao aquecimento com cargas leves, respetivamente. Por sua vez, o aquecimento realizado com cargas leves permitiu que os sujeitos desenvolvessem valores máximos de velocidade e de potência média propulsiva 4.3% e 4.1%, respetivamente, acima dos valores registados aquando da não realização de aquecimento. Quanto à frequência cardíaca e à perceção subjetiva de esforço os resultados não foram significativos. No entanto, a perceção do esforço parece tender a ser superior aquando da realização de aquecimento. Os resultados sugerem que a realização de aquecimento é importante para a maximização da manifestação da força, nos seus valores máximos. Para além disso, parecem sugerir que com intensidades de aquecimento superiores, os valores da velocidade e da potência propulsivas são também eles superiores.Warming up is usually considered a part of any training plan, aiming to prevent lesions and to prepare for the upcoming physical activity. The present study aimed to verify the effect of using different intensities of warm-up routines for bench press training, evaluating the mechanical responses (mean propulsion velocity, loss of propulsive velocity and effort index), physiological responses (heart rate) and psychophysiological (rating of perceived effort). The goal was to compare the changes generated in these variables by warming up with an effort load of 40%, 80% or without any type of warm-up. 25 voluntary male participants between the ages of 18 and 28 (22.19 ± 1.67 years of age) were studied. The protocol utilising a low intensity warm-up consisted of 6 repetitions of 40% of the training load, the protocol utilising a high intensity warm-up consisted in 6 repetitions with 80% of the training load. The control one was the condition with no previous warm-up. After warm-up, each individual carried out a routine that consisted in 3 sets of 6 repetitions with an effort load of 80% 1RM. The warmup with a higher intensity load recorded maximum values of propulsive velocity and power 5.5% and 5.9% higher than when no warm-up was done, 3.9% and 4.4% higher than when a low intensity warm-up was done. The low intensity warm-up allowed the subjects to develop maximum values of propulsive velocity and power of 4.3% and 4.1%, respectively, above the values when no warm-up was done. Regarding the heart rate and the perceived effort the results were not significant. However, the perception of effort seemed to tend to be higher than when warm-up was done. The results suggest that warming up is important to maximize the manifestation of force, in its highest values. In addition, the results seem to suggest that with a higher intensity warm-up the values of propulsive velocity and power are as well higher.Neiva, Henrique PereiraMarques, Mário António CardosouBibliorumAlmeida, Fernando Jorge Mateus2019-01-04T17:08:24Z2017-11-222017-10-32017-11-22T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/6695TID:202107973porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:45:24Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/6695Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:47:21.698429Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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