O complemento directo e indirecto em português e em castelhano
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/3370 |
Resumo: | A presente dissertação tem como objectivo o estudo dos complementos directo e indirecto em Português e Castelhano e posteriormente como os manuais escolares trabalham estes dois elementos sintácticos. No entanto, não podemos começar a falar do objecto de estudo deste trabalho, sem que antes se faça uma breve introdução sobre a gramática que é sempre objecto de estudo e de ensino tanto no português, como no castelhano. Assim neste sentido, a língua constitui-se como um factor de difusão cultural mas também é um factor que identifica um povo, para além desta característica a língua seja ela a portuguesa ou castelhana, tem normas e regras que a regem é dentro dessas regras que encontramos a gramática, mais nomeadamente o designado Conhecimento Explícito da Língua. Neste seguimento destaca-se o conceito que é dado por Sim-Sim (1997:30) sobre o Conhecimento Explícito da Língua, assim esta designa o Conhecimento Explícito da Língua como a progressiva consciencialização e sistematização do conhecimento implícito no uso da língua, após a designação comprovamos que este conhecimento é o que nós designamos de gramática, assim entende-se por gramática e citando Gomes (2008:13), como a ciência que estuda a língua privilegiando as dimensões, formais que se referem à morfologia e funcionais que fazem referência a sintaxe, contudo existem outros autores que incluem na gramática as dimensões significativas, que dizem respeito à semântica, ciência que estuda os significados em todo o seu sentido, lexicológicas que dizem respeito ao estudo das palavras de uma língua e por fim fonológicas, isto é a fonologia, que é a ciência que estuda o sistema sonoro da um idioma. A gramática teve o seu início na Grécia antiga vindo posteriormente estender-se por toda a Europa, apesar de nascer na Grécia não foi esta que influenciou a gramática portuguesa e a castelhana, assim estas gramáticas tiveram como base os estudos aplicados no século I D.C. por Varrão à língua latina. Durante a evolução da gramática foram elaboradas muitas teorias e realizadas diversas abordagem à mesma, essas abordagens foram sendo elaboradas durante século XX, com essas abordagens destacam-se estudiosos como Bloomfield, Chomsky, Saussure que se dedicaram ao longo do tempo ao estudo da evolução da língua e da gramática. As gramáticas tal como hoje as conhecemos são constituídas pela morfologia, que designa o estudo da palavra e a sua respectiva função na língua e pela sintaxe, que é um ramo da linguística que estuda a estrutura dos elementos na frase. Da gramática será neste trabalho abordada a sintaxe, mais nomeadamente a parte que se refere aos complementos verbais, tal como a gramática a sintaxe teve a sua origem na Grécia antiga tendo em Aristóteles o primeiro estudioso que efectuou a divisão da frase, e que posteriormente distinguiu os sujeitos e predicados respectivamente, após a elaboração desta divisão existiram vários contributos que vieram a completar o trabalho inicial levado a cabo por Aristóteles. Assim, hoje em dia encontramos as chamadas divisões sintácticas, nas quais podemos encontrar o sujeito, predicado, complementos nominais, complementos verbais, complementos verbo-nominal, adjunto adnominal, adjunto adverbial, agente da passiva, aposto, vocativo entre outros. Neste trabalho aqui apresentado, falar-se-á sobre os complementos directo e indirecto na língua portuguesa e na língua castelhana. |
id |
RCAP_a65068580292dc68f2280404187fbbd4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3370 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
O complemento directo e indirecto em português e em castelhanoLíngua portuguesa - Complemento directo - Manuais de portuguêsLíngua portuguesa - Complemento indirecto - Manuais de PortuguêsLíngua castelhana - Complemento directo - Manuais de castelhanoLíngua castelhana - Complemento indirecto - Manuais de castelhanoLíngua portuguesa - GramáticaLíngua castelhana - GramáticaA presente dissertação tem como objectivo o estudo dos complementos directo e indirecto em Português e Castelhano e posteriormente como os manuais escolares trabalham estes dois elementos sintácticos. No entanto, não podemos começar a falar do objecto de estudo deste trabalho, sem que antes se faça uma breve introdução sobre a gramática que é sempre objecto de estudo e de ensino tanto no português, como no castelhano. Assim neste sentido, a língua constitui-se como um factor de difusão cultural mas também é um factor que identifica um povo, para além desta característica a língua seja ela a portuguesa ou castelhana, tem normas e regras que a regem é dentro dessas regras que encontramos a gramática, mais nomeadamente o designado Conhecimento Explícito da Língua. Neste seguimento destaca-se o conceito que é dado por Sim-Sim (1997:30) sobre o Conhecimento Explícito da Língua, assim esta designa o Conhecimento Explícito da Língua como a progressiva consciencialização e sistematização do conhecimento implícito no uso da língua, após a designação comprovamos que este conhecimento é o que nós designamos de gramática, assim entende-se por gramática e citando Gomes (2008:13), como a ciência que estuda a língua privilegiando as dimensões, formais que se referem à morfologia e funcionais que fazem referência a sintaxe, contudo existem outros autores que incluem na gramática as dimensões significativas, que dizem respeito à semântica, ciência que estuda os significados em todo o seu sentido, lexicológicas que dizem respeito ao estudo das palavras de uma língua e por fim fonológicas, isto é a fonologia, que é a ciência que estuda o sistema sonoro da um idioma. A gramática teve o seu início na Grécia antiga vindo posteriormente estender-se por toda a Europa, apesar de nascer na Grécia não foi esta que influenciou a gramática portuguesa e a castelhana, assim estas gramáticas tiveram como base os estudos aplicados no século I D.C. por Varrão à língua latina. Durante a evolução da gramática foram elaboradas muitas teorias e realizadas diversas abordagem à mesma, essas abordagens foram sendo elaboradas durante século XX, com essas abordagens destacam-se estudiosos como Bloomfield, Chomsky, Saussure que se dedicaram ao longo do tempo ao estudo da evolução da língua e da gramática. As gramáticas tal como hoje as conhecemos são constituídas pela morfologia, que designa o estudo da palavra e a sua respectiva função na língua e pela sintaxe, que é um ramo da linguística que estuda a estrutura dos elementos na frase. Da gramática será neste trabalho abordada a sintaxe, mais nomeadamente a parte que se refere aos complementos verbais, tal como a gramática a sintaxe teve a sua origem na Grécia antiga tendo em Aristóteles o primeiro estudioso que efectuou a divisão da frase, e que posteriormente distinguiu os sujeitos e predicados respectivamente, após a elaboração desta divisão existiram vários contributos que vieram a completar o trabalho inicial levado a cabo por Aristóteles. Assim, hoje em dia encontramos as chamadas divisões sintácticas, nas quais podemos encontrar o sujeito, predicado, complementos nominais, complementos verbais, complementos verbo-nominal, adjunto adnominal, adjunto adverbial, agente da passiva, aposto, vocativo entre outros. Neste trabalho aqui apresentado, falar-se-á sobre os complementos directo e indirecto na língua portuguesa e na língua castelhana.Osório, Paulo José Tente da Rocha SantosuBibliorumGonçalves, Ana Lúcia Viegas2015-05-21T16:43:36Z20102010-062010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/3370porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:39:45Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3370Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:44:48.306231Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
O complemento directo e indirecto em português e em castelhano |
title |
O complemento directo e indirecto em português e em castelhano |
spellingShingle |
O complemento directo e indirecto em português e em castelhano Gonçalves, Ana Lúcia Viegas Língua portuguesa - Complemento directo - Manuais de português Língua portuguesa - Complemento indirecto - Manuais de Português Língua castelhana - Complemento directo - Manuais de castelhano Língua castelhana - Complemento indirecto - Manuais de castelhano Língua portuguesa - Gramática Língua castelhana - Gramática |
title_short |
O complemento directo e indirecto em português e em castelhano |
title_full |
O complemento directo e indirecto em português e em castelhano |
title_fullStr |
O complemento directo e indirecto em português e em castelhano |
title_full_unstemmed |
O complemento directo e indirecto em português e em castelhano |
title_sort |
O complemento directo e indirecto em português e em castelhano |
author |
Gonçalves, Ana Lúcia Viegas |
author_facet |
Gonçalves, Ana Lúcia Viegas |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Osório, Paulo José Tente da Rocha Santos uBibliorum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gonçalves, Ana Lúcia Viegas |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Língua portuguesa - Complemento directo - Manuais de português Língua portuguesa - Complemento indirecto - Manuais de Português Língua castelhana - Complemento directo - Manuais de castelhano Língua castelhana - Complemento indirecto - Manuais de castelhano Língua portuguesa - Gramática Língua castelhana - Gramática |
topic |
Língua portuguesa - Complemento directo - Manuais de português Língua portuguesa - Complemento indirecto - Manuais de Português Língua castelhana - Complemento directo - Manuais de castelhano Língua castelhana - Complemento indirecto - Manuais de castelhano Língua portuguesa - Gramática Língua castelhana - Gramática |
description |
A presente dissertação tem como objectivo o estudo dos complementos directo e indirecto em Português e Castelhano e posteriormente como os manuais escolares trabalham estes dois elementos sintácticos. No entanto, não podemos começar a falar do objecto de estudo deste trabalho, sem que antes se faça uma breve introdução sobre a gramática que é sempre objecto de estudo e de ensino tanto no português, como no castelhano. Assim neste sentido, a língua constitui-se como um factor de difusão cultural mas também é um factor que identifica um povo, para além desta característica a língua seja ela a portuguesa ou castelhana, tem normas e regras que a regem é dentro dessas regras que encontramos a gramática, mais nomeadamente o designado Conhecimento Explícito da Língua. Neste seguimento destaca-se o conceito que é dado por Sim-Sim (1997:30) sobre o Conhecimento Explícito da Língua, assim esta designa o Conhecimento Explícito da Língua como a progressiva consciencialização e sistematização do conhecimento implícito no uso da língua, após a designação comprovamos que este conhecimento é o que nós designamos de gramática, assim entende-se por gramática e citando Gomes (2008:13), como a ciência que estuda a língua privilegiando as dimensões, formais que se referem à morfologia e funcionais que fazem referência a sintaxe, contudo existem outros autores que incluem na gramática as dimensões significativas, que dizem respeito à semântica, ciência que estuda os significados em todo o seu sentido, lexicológicas que dizem respeito ao estudo das palavras de uma língua e por fim fonológicas, isto é a fonologia, que é a ciência que estuda o sistema sonoro da um idioma. A gramática teve o seu início na Grécia antiga vindo posteriormente estender-se por toda a Europa, apesar de nascer na Grécia não foi esta que influenciou a gramática portuguesa e a castelhana, assim estas gramáticas tiveram como base os estudos aplicados no século I D.C. por Varrão à língua latina. Durante a evolução da gramática foram elaboradas muitas teorias e realizadas diversas abordagem à mesma, essas abordagens foram sendo elaboradas durante século XX, com essas abordagens destacam-se estudiosos como Bloomfield, Chomsky, Saussure que se dedicaram ao longo do tempo ao estudo da evolução da língua e da gramática. As gramáticas tal como hoje as conhecemos são constituídas pela morfologia, que designa o estudo da palavra e a sua respectiva função na língua e pela sintaxe, que é um ramo da linguística que estuda a estrutura dos elementos na frase. Da gramática será neste trabalho abordada a sintaxe, mais nomeadamente a parte que se refere aos complementos verbais, tal como a gramática a sintaxe teve a sua origem na Grécia antiga tendo em Aristóteles o primeiro estudioso que efectuou a divisão da frase, e que posteriormente distinguiu os sujeitos e predicados respectivamente, após a elaboração desta divisão existiram vários contributos que vieram a completar o trabalho inicial levado a cabo por Aristóteles. Assim, hoje em dia encontramos as chamadas divisões sintácticas, nas quais podemos encontrar o sujeito, predicado, complementos nominais, complementos verbais, complementos verbo-nominal, adjunto adnominal, adjunto adverbial, agente da passiva, aposto, vocativo entre outros. Neste trabalho aqui apresentado, falar-se-á sobre os complementos directo e indirecto na língua portuguesa e na língua castelhana. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010 2010-06 2010-01-01T00:00:00Z 2015-05-21T16:43:36Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.6/3370 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.6/3370 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136344966955008 |