A importância das leguminosas na alimentação, nutrição e promoção da saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Motta, Carla
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Bento, Cristina, Nascimento, Ana C., Santos, Mariana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.18/4122
Resumo: A ONU declarou o ano de 2016 como Ano Internacional das Leguminosas Secas com o propósito de elevar a consciência das comunidades sobre a importância do papel destes alimentos, em diversas áreas entre elas a saúde e a nutrição. As Leguminosas são por definição grãos contidos em vagens. Estas dividem-se em leguminosas secas, que incluem o feijão, grão, soja e lentilhas e frescas como as ervilhas e as favas. Do ponto de vista nutricional, as leguminosas são ricas em hidratos de carbono de absorção lenta, fibra, proteínas, vitaminas do complexo B, minerais, como o cálcio, ferro, fósforo, potássio e magnésio, e fitoquímicos como os compostos fenólicos. Considerando os valores de ingestão diária recomendados pela EFSA podemos verificar que o consumo de 100 g de feijão manteiga, preto ou de ervilhas suprem mais de 30% da recomendação de ingestão em fibra, 19% da ingestão proteica e no caso da soja 30% da ingestão em zinco, magnésio e fósforo. Por serem isentos de glúten podem constituir, para os doentes celíacos, excelentes alternativas alimentares, nomeadamente na substituição de farinhas em produtos de panificação. Estudos epidemiológicos comprovaram que o consumo de leguminosas pode diminuir em 22% o risco de doença coronária por diminuição dos fatores de risco, por melhoria do perfil lipídico, diminuição da pressão arterial, da atividade plaquetária e da inflamação. Pelas suas características demostram possuir um importante papel, nomeadamente, na prevenção de diversas doenças crónicas como a diabetes mellitus, na doença celíaca e na redução do risco de obesidade e doença cardiovascular.
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