Variação Léxico-Semântica no Mundo Lusófono
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/9958 |
Resumo: | O português é hoje uma das línguas mais faladas em todo o mundo. Veículo de cultura — como o é qualquer outra língua natural — assume-se, por isso, como fator de identidade e unidade sociais, apresentando variações — diastráticas, diafásicas, diatópicas — que se refletem, com maior profundidade, nos subsistemas morfossintático, fonético-fonológico e léxico-semântico. Não obstante a diferença, continua o maior elo entre angolanos e portugueses; porém, não são raros os casos em que, da diversidade, resultam problemas de comunicação (mais ou menos consideráveis) entre indivíduos que se supõe falantes da mesma língua. Torna-se, pois, necessário, estudá-la; identificar, descrever e sistematizar as suas variedades, os seus dialetos; disso depende — sobremaneira — o respeito à diversidade, a preservação da língua e a consolidação da unidade entre os dois povos, culturalmente tão distintos. É, pois, nesta perspetiva que se enquadra o presente estudo, e por intermédio do qual apresentamos — no que ao léxico e à semântica diz respeito — as diferenças relativas ao português popular falado por angolanos e por portugueses. A sua relevância consiste, assim, no facto de colocar à disposição de falantes e estudiosos da língua um estudo comparando os domínios lexical e semântico do português popular nos países em referência. O estudo, que intitulamos Variação Léxico-Semântica no Mundo Lusófono: Os Casos de Angola e Portugal contém quatro capítulos, assim distribuídos: i. Aspetos Introdutórios; ii. Revisão Bibliográfica; iii. A Neologia como Campo de Renovação Léxico-Semântica; iv. Análise e Tratamento dos Dados. |
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Variação Léxico-Semântica no Mundo LusófonoOs Casos de Angola e PortugalAngolaDiversidade LinguísticaLínguaPortugalDomínio/Área Científica::Humanidades::Línguas e LiteraturasO português é hoje uma das línguas mais faladas em todo o mundo. Veículo de cultura — como o é qualquer outra língua natural — assume-se, por isso, como fator de identidade e unidade sociais, apresentando variações — diastráticas, diafásicas, diatópicas — que se refletem, com maior profundidade, nos subsistemas morfossintático, fonético-fonológico e léxico-semântico. Não obstante a diferença, continua o maior elo entre angolanos e portugueses; porém, não são raros os casos em que, da diversidade, resultam problemas de comunicação (mais ou menos consideráveis) entre indivíduos que se supõe falantes da mesma língua. Torna-se, pois, necessário, estudá-la; identificar, descrever e sistematizar as suas variedades, os seus dialetos; disso depende — sobremaneira — o respeito à diversidade, a preservação da língua e a consolidação da unidade entre os dois povos, culturalmente tão distintos. É, pois, nesta perspetiva que se enquadra o presente estudo, e por intermédio do qual apresentamos — no que ao léxico e à semântica diz respeito — as diferenças relativas ao português popular falado por angolanos e por portugueses. A sua relevância consiste, assim, no facto de colocar à disposição de falantes e estudiosos da língua um estudo comparando os domínios lexical e semântico do português popular nos países em referência. O estudo, que intitulamos Variação Léxico-Semântica no Mundo Lusófono: Os Casos de Angola e Portugal contém quatro capítulos, assim distribuídos: i. Aspetos Introdutórios; ii. Revisão Bibliográfica; iii. A Neologia como Campo de Renovação Léxico-Semântica; iv. Análise e Tratamento dos Dados.Nowadays Portuguese is one of the most widely spoken languages in the world. Culture vehicle — as any other natural language — is assumed as a factor of identity and social unity, presenting variations that are reflected, in greater depth, in the subsystems morphosyntactic, phonetic-phonological and lexical-semantic. Despite the difference, the largest link between Angolans and Portuguese continues; however, it is not uncommon for cases of diversity to result in communication problems (more or less considerable) between individuals who claim to be speakers of the same language. It is therefore necessary to study it; identify, describe and systematize their varieties, their dialects; This depends, above all, on respect for diversity, the preservation of language and the consolidation of unity between the two peoples, culturally so different. In this perspective that the present study fits, and through which we present — as far as the lexicon and semantics are concerned — the differences related to popular Portuguese spoken by Angolans and Portuguese. Its relevance is thus to make available to speakers and language scholars a study comparing the lexical and semantic domains of popular Portuguese in the countries in question. To carry out the study, we applied a questionnaire survey to Angolan and Portuguese citizens, the last being the largest number of participants. The data will allow us to verify that there is a significant difference in the lexicon and semantics of popular Portuguese of Angolans and Portuguese. For all the participants, the high level of schooling showed to be an important element in the adoption of expressions. The study, which we call Variação Léxico-Semântica no Mundo Lusófono: Os Casos de Angola e Portugal contains four chapters, distributed as follows: i. Introductory Aspects; ii. Literature review; iii. Neology as Field of Lexical-Semantic Renewal; iv. Analysis and Treatment of Data.Vázquez Diéguez, José IgnacioOsório, Paulo José Tente da Rocha SantosuBibliorumAntónio, Queneth José Pires2020-03-11T16:53:40Z2018-07-172018-06-202018-07-17T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/9958TID:202356469porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:51:19Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/9958Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:50:02.251382Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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