Atividades rítmicas e expressivas em contexto de enriquecimento curricular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Marta Sofia Rosa
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/23128
Resumo: Objetivo: Este estudo teve como objetivo principal averiguar em que medida os docentes da área de Atividade Física e Desportiva lecionavam as Atividades Rítmicas e Expressivas (ARE) no contexto da sua prática letiva e com que periodicidade o faziam, bem como conhecer os conteúdos que abordavam nesta vertente. Metodologia: Participaram, voluntariamente, no estudo, 36 docentes (23 docentes do género masculino e 13 docentes do género feminino), na área de Atividade Física e Desportiva do 1.º CEB, com 33.83±4.91 de idade, onde se abrangeu a zona geográfica do Pinhal Interior Norte. Procedimentos: Foi aplicado um questionário, que era constituído por questões abertas e fechadas, nas quais as categorias de resposta foram previamente definidas. Os procedimentos adotados, nomeadamente, número de questões e forma de aplicação do questionário, foram idênticos para todos os professores. A análise de dados foi realizada através de uma análise descritiva univariada dos resultados. Utilizámos ainda o teste de Mann-Whitney U (ou teste U). Estes procedimentos foram justificados em virtude de existirem dois grupos independentes (género feminino e género masculino) que foram comparados através de variáveis qualitativas ordinais. A estimativa da dimensão do efeito, r, para testes não paramétricos, foi calculada através do quociente entre o módulo do valor de z (valor obtido aquando da aplicação do teste Mann-Whitney) e a raiz quadrada do número total da amostra. Resultados: Os resultados mostram que todos os professores (100%) têm conhecimento sobre os conteúdos abordados nas ARE e 33 professores lecionam as ARE no contexto das AEC. Além disso, 21 professores (60%) consideram muito importante a formação para a lecionação das ARE. Por seu lado, não existem diferenças estatisticamente significativas entre géneros ao nível do conhecimento dos conteúdos lecionados nas ARE (Mann-Whitney U=149,50; z=0,001; p-value=1,000, r= 1,66 dimensão do efeito grande). Ambos os géneros apresentaram médias de ordenações do conhecimento dos conteúdos idênticos (18,50). Quando analisada a importância atribuída à lecionação das ARE nas AEC, não se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre os professores do género feminino e do género masculino, (Mann-Whitney U =122,00; z = -0,845; p =0,398; r= 0,14, dimensão do efeito muito pequeno). Conclusões: As principais conclusões deste estudo mostram que o género da amostra não tem influência na importância atribuída à lecionação das ARE nas Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC). Existe, contudo, uma relação entre o local e a frequência com que os docentes do género feminino e masculino lecionam as ARE nas AEC (VCramer (36) = 0,629; p-value=0,011), pelo que se verifica que existe influência do local relativamente à frequência de lecionação. Relativamente à Escola Superior de Educação | Politécnico de Coimbra IV formação dos professores das AEC nas ARE, em articulação pedagógica das ARE com as outras áreas curriculares do programa do 1.º CEB, conclui-se que não existe uma relação estatisticamente significativa entre a formação dos professores das AEC nas ARE e a articulação pedagógica das mesmas com as áreas curriculares do programa do 1.º CEB (VCramer (36) = 0,970; p-value=1,000). Assim, não se verificou influência da formação dos professores relativamente à articulação pedagógica das ARE com outras áreas curriculares do programa do 1.º CEB. Na maioria dos conteúdos lecionados, os dados mostram que não existem diferenças estatisticamente significativas entre géneros da amostra ao nível do conhecimento dos conteúdos lecionados nas ARE. Neste sentido, o género tende a não influenciar o conhecimento dos conteúdos lecionados nas ARE. Transversalmente, quando analisada a importância atribuída à lecionação das ARE nas AEC, não se verificam diferenças estatisticamente significativas entre os professores do género feminino e do género masculino, (Mann-Whitney U =122,00; z = -0,845; p =0,398; r= 0,14, dimensão do efeito muito pequeno). Deste modo, ambos os géneros da amostra apresentaram médias distintas de ordenação de importância na lecionação das ARE nas AEC (17,05 nos homens, e 19,62 nas mulheres). Conclui-se, assim, que o género da amostra (i.e., feminino ou masculino) tende a não influenciar a importância que é atribuída à lecionação das ARE nas AEC. Finalmente, podemos aferir que existe uma relação entre o local e a frequência com que os docentes do género feminino e masculino lecionam as ARE nas AEC (VCramer (36) = 0,629; p-value=0,011).
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