Qual a importância do aquecimento para o treino da força?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/9677 |
Resumo: | O aquecimento para a atividade física é considerado como uma tarefa fundamental pensada para otimizar o desempenho subsequente e prevenir lesões. No entanto, especificamente na manifestação da força muscular, os estudos sobre os efeitos do aquecimento são todavia pouco claros. Com este trabalho pretendemos verificar a influência do aquecimento na produção de força durante a realização de uma série de treino no exercício de agachamento completo, analisando variáveis mecânicas, fisiológicas e psicofisiológicas. Foi utilizada uma amostra constituída por 14 indivíduos do sexo masculino com idades compreendidas entre os 18 e os 35 (24.43 ± 3.98 anos de idade). Os participantes deste estudo realizaram duas sessões de treino, de agachamento completo, uma com e uma outra sem aquecimento, realizadas em dias diferentes e não consecutivos. Na sessão sem aquecimento prévio os sujeitos realizaram de imediato a sessão de treino de agachamento completo com carga de 80% do seu máximo (1RM), constituída por 3 séries de 6 repetições cada. No caso da realização de aquecimento, este foi realizado de forma progressiva, utilizando 1 série de 6 repetições com 32% de 1RM, seguido de nova série com 6 repetições com 64% de 1RM. Após 5min de intervalo, cada indivíduo realizou a série de treino. Averiguamos que na primeira série de treino, o aquecimento realizado proporcionou valores de velocidade média propulsiva superiores (0.61 ± 0.07 m·s-1 vs 0.65 ± 0.08 m·s-1, p = 0.02, ES = 0.74) e, como potência média propulsiva também superior em comparação à não realização de aquecimento (452.41 ± 72.98w vs 480.67 ± 93.89w, p = 0.02, ES = 0.72). É de realçar que os valores máximos de velocidade e potência médias propulsivas foram superiores após a realização de aquecimento, no conjunto das três séries (0.69 ± 0.08 m·s-1 vs 0.71 ± 0.08 m·s-1, p = 0.04, ES = 0.63 e 516.12 ± 82.84w vs 543.31 ± 101.86w, p = 0.03, ES = 0.66). Relativamente à frequência cardíaca, temperatura corporal, concentração de lactato sanguíneo e à perceção subjetiva de esforço, os resultados obtidos não foram significativos. Sugere-se assim, que na realização de um treino do agachamento completo, é importante a execução de um aquecimento específico progressivo antes da realização do mesmo, de forma a aumentar o desempenho máximo em população masculina, principalmente nas primeiras repetições realizadas durante a série de treino. |
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Qual a importância do aquecimento para o treino da força?O caso específico do exercício de agachamentoAgachamentoAquecimentoPotênciaTreino de ForçaVelocidadeDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências do DesportoO aquecimento para a atividade física é considerado como uma tarefa fundamental pensada para otimizar o desempenho subsequente e prevenir lesões. No entanto, especificamente na manifestação da força muscular, os estudos sobre os efeitos do aquecimento são todavia pouco claros. Com este trabalho pretendemos verificar a influência do aquecimento na produção de força durante a realização de uma série de treino no exercício de agachamento completo, analisando variáveis mecânicas, fisiológicas e psicofisiológicas. Foi utilizada uma amostra constituída por 14 indivíduos do sexo masculino com idades compreendidas entre os 18 e os 35 (24.43 ± 3.98 anos de idade). Os participantes deste estudo realizaram duas sessões de treino, de agachamento completo, uma com e uma outra sem aquecimento, realizadas em dias diferentes e não consecutivos. Na sessão sem aquecimento prévio os sujeitos realizaram de imediato a sessão de treino de agachamento completo com carga de 80% do seu máximo (1RM), constituída por 3 séries de 6 repetições cada. No caso da realização de aquecimento, este foi realizado de forma progressiva, utilizando 1 série de 6 repetições com 32% de 1RM, seguido de nova série com 6 repetições com 64% de 1RM. Após 5min de intervalo, cada indivíduo realizou a série de treino. Averiguamos que na primeira série de treino, o aquecimento realizado proporcionou valores de velocidade média propulsiva superiores (0.61 ± 0.07 m·s-1 vs 0.65 ± 0.08 m·s-1, p = 0.02, ES = 0.74) e, como potência média propulsiva também superior em comparação à não realização de aquecimento (452.41 ± 72.98w vs 480.67 ± 93.89w, p = 0.02, ES = 0.72). É de realçar que os valores máximos de velocidade e potência médias propulsivas foram superiores após a realização de aquecimento, no conjunto das três séries (0.69 ± 0.08 m·s-1 vs 0.71 ± 0.08 m·s-1, p = 0.04, ES = 0.63 e 516.12 ± 82.84w vs 543.31 ± 101.86w, p = 0.03, ES = 0.66). Relativamente à frequência cardíaca, temperatura corporal, concentração de lactato sanguíneo e à perceção subjetiva de esforço, os resultados obtidos não foram significativos. Sugere-se assim, que na realização de um treino do agachamento completo, é importante a execução de um aquecimento específico progressivo antes da realização do mesmo, de forma a aumentar o desempenho máximo em população masculina, principalmente nas primeiras repetições realizadas durante a série de treino.Warm-up for a physical trip is a principle as a key task to optimize subsequent activities and prevent injuries. However, specifically in the manifestation of muscular strength, studies on the effects of the warm-up are unclear. With this exercise we intend to verify the influence of exercise performance on the manifestation of strength during the performance of a training series in the complete squat exercise, analyzing mechanical, physiological and psychophysiological variables. It was a sample composed of 14 males aged between 18 and 35 years (24.43 ± 3.98 years of age). The participants of this study were realized in two training sessions, of complete squat, with warm-up and another without warm-up, with on different days and not consecutive ones. In the unheated session the subjects immediately performed the training session complete squat with a load of 80% of their maximum (1RM), consisting of 3 sets of 6 repetitions each. In the case of warm-up, this was realized progressively, using a series of 6 repetitions with 32% of 1RM, followed by new series with 6 repetitions with 64% of 1RM. After 5min interval, each individual realized a series of training. We found that in the first training series, the warm-up realized had higher average propulsive velocity values (0.61 ± 0.07 m·s-1 vs 0.65 ± 0.08 m·s-1, p = 0.02, ES = 0.74) and, as average propulsive power also higher compared to no warm-up 452.41 ± 72.98w vs 480.67 ± 93.89w, p = 0.02, ES = 0.72). It is noteworthy that the maximum values of propulsive average velocity and power were higher after warm-up in the three series (0.69 ± 0.08 m·s-1 vs 0.71 ± 0.08 m·s-1, p = 0.04, ES = 0.63 e 516.12 ± 82.84w vs 543.31 ± 101.86w, p = 0.03, ES = 0.66). Regarding heart rate, body temperature, blood lactate concentration and subjective effort perception, the results were not significant. It is therefore suggested that in realizing a complete squat training, it is important to perform a specific progressive warm-up prior to performing the same, in order to increase the maximum performance in the male population, especially in the first repetitions performed during the series of training.Neiva, Henrique PereiraMarques, Mário António CardosouBibliorumMadeira, Ricardo André Alves Bispo2020-03-03T16:43:39Z2018-07-172018-06-192018-07-17T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/9677TID:202350223porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:50:54Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/9677Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:49:46.988979Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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