A participação do pessoal não docente na organização escolar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Maria Manuela de Sampaio Pinto
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/4697
Resumo: Os temas Participação e Organização Escolar estão amplamente investigados, pelas ciências da educação, nomeadamente em estudos na área da administração escolar. Servindo-nos de material que abraça estes dois temas, já publicado ou sob a forma de documentos finais de mestrado ou doutoramento, alicerçamos uma base de trabalho, introduzindo-lhe uma variante (o pessoal não docente) e levamos a efeito uma investigação, assente na trilogia – a Participação do Pessoal Não Docente na Organização Escolar. Quisemos evidenciar, através de um estudo de caso, o papel de um grupo de actores sociais que, embora sempre presentes na história da escola como organização, não tem merecido, da parte dos estudos académicos, a mesma atenção que os outros actores escolares. O trabalho que agora apresentamos, e que reveste a forma de dissertação de mestrado, dá conta dos tipos de participação desenvolvidos num agrupamento vertical de escolas (ensino básico e educação pré-escolar), a partir do contributo dos dados colhidos empiricamente. Sustentando a nossa análise na teoria neoinstitucional olhámos a organização escolar como sistema micropolítico. Num modelo de gestão escolar, concebido como democrático, verifica-se que o pessoal não docente tem um papel importante na educação, que lhe é conferido, não pelo sistema (através da sua participação burocrática e da sua participação formal), mas pelas micopolíticas que institui. Organizando-se em pequenos grupos, segundo afinidades diversas (de tarefas, da escola a que se sente ligado contratual e afectivamente ou do vínculo laboral), o pessoal não docente, neste estudo de caso, revela um poder informal que nos é transmitido pelas representações que tem da importância do seu papel na educação dos alunos. Apesar de uma autoestima elevada e dos tipos de participação que pratica, este grupo não tem visibilidade na organização escolar – constatação que nos deixa a pensar a democracia como algo, de facto, inacabado.
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