Validação de PPRO’s de Uma Empresa de Distribuição Alimentar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, João Pedro Gonçalves
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/29482
Resumo: Face à exigência cada vez maior das empresas em garantir a qualidade e segurança dos produtos que comercializa, foi efetuado um estudo a um ponto crítico da cadeia de distribuição: a transição dos produtos frescos e congelados do armazenamento para a expedição. Neste ponto, os produtos são retirados das câmaras de refrigeração/congelação e são colocados no cais de carga, enquanto esperam para serem carregados nas viaturas de expedição. Neste intervalo de tempo, os produtos podem estar sujeitos a temperaturas impróprias de conservação. Para melhor perceber o impacto da exposição a estas temperaturas do cais, e se as metodologias seguidas pelos operadores garantem a sua correta operacionalidade, foi realizado um estudo em que foi avaliada a temperatura superficial e interior de vários produtos, durante o tempo que estes permaneciam no cais de carga. As temperaturas foram medidas com sondas de perfuração, ficando uma a cerca de 2 mm de profundidade para a medição das temperaturas à superfície, e outra a 5 cm de profundidade (ou no centro térmico no caso dos produtos de pequena dimensão) para a medição das temperaturas o centro térmico. Os produtos selecionados abrangeram as 3 categorias de produtos perecíveis comercializados pela empresa: dos refrigerados (produtos processados) foram estudados o iogurte e o bacon. Dos frescos (carnes cruas) foram estudados uma peça de carne de porco inteira e um frango. Dos congelados foram estudados um gelado e um semifrio. O estudo demonstrou que o método atual de trabalho pode provocar a quebra da cadeia de frio nos seguintes produtos: à superfície do iogurte e do bacon na categoria dos refrigerados; à superfície e no interior do frango nos frescos; e à superfície do gelado, na categoria dos congelados. No entanto, apesar de estes produtos terem atingido temperaturas acima do recomendado, o tempo em que estiveram a estas temperaturas, de acordo com a literatura, não foi considerado crítico, não colocando em causa a segurança alimentar. Nos restantes produtos peça de porco e semifrio a cadeia de frio não foi quebrada. Foram elaboradas sugestões e procedimentos de trabalho para melhoria da manutenção da cadeia de frio nos produtos em que os procedimentos atuais quebram essa cadeia.
id RCAP_eecc6fbc5e61ec16802eb55eac499c1c
oai_identifier_str oai:run.unl.pt:10362/29482
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Validação de PPRO’s de Uma Empresa de Distribuição AlimentarQualidadeSegurança AlimentarBinómio Tempo/TemperaturaSistemas de gestão da segurança alimentarprogramas pré-requisito operacionais (PPRO’s)Domínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Outras Engenharias e TecnologiasFace à exigência cada vez maior das empresas em garantir a qualidade e segurança dos produtos que comercializa, foi efetuado um estudo a um ponto crítico da cadeia de distribuição: a transição dos produtos frescos e congelados do armazenamento para a expedição. Neste ponto, os produtos são retirados das câmaras de refrigeração/congelação e são colocados no cais de carga, enquanto esperam para serem carregados nas viaturas de expedição. Neste intervalo de tempo, os produtos podem estar sujeitos a temperaturas impróprias de conservação. Para melhor perceber o impacto da exposição a estas temperaturas do cais, e se as metodologias seguidas pelos operadores garantem a sua correta operacionalidade, foi realizado um estudo em que foi avaliada a temperatura superficial e interior de vários produtos, durante o tempo que estes permaneciam no cais de carga. As temperaturas foram medidas com sondas de perfuração, ficando uma a cerca de 2 mm de profundidade para a medição das temperaturas à superfície, e outra a 5 cm de profundidade (ou no centro térmico no caso dos produtos de pequena dimensão) para a medição das temperaturas o centro térmico. Os produtos selecionados abrangeram as 3 categorias de produtos perecíveis comercializados pela empresa: dos refrigerados (produtos processados) foram estudados o iogurte e o bacon. Dos frescos (carnes cruas) foram estudados uma peça de carne de porco inteira e um frango. Dos congelados foram estudados um gelado e um semifrio. O estudo demonstrou que o método atual de trabalho pode provocar a quebra da cadeia de frio nos seguintes produtos: à superfície do iogurte e do bacon na categoria dos refrigerados; à superfície e no interior do frango nos frescos; e à superfície do gelado, na categoria dos congelados. No entanto, apesar de estes produtos terem atingido temperaturas acima do recomendado, o tempo em que estiveram a estas temperaturas, de acordo com a literatura, não foi considerado crítico, não colocando em causa a segurança alimentar. Nos restantes produtos peça de porco e semifrio a cadeia de frio não foi quebrada. Foram elaboradas sugestões e procedimentos de trabalho para melhoria da manutenção da cadeia de frio nos produtos em que os procedimentos atuais quebram essa cadeia.Fernando, AnaRamos, PenélopeRUNDuarte, João Pedro Gonçalves2018-01-30T14:53:51Z2017-1220172017-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/29482porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:16:11Zoai:run.unl.pt:10362/29482Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:29:16.965403Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Validação de PPRO’s de Uma Empresa de Distribuição Alimentar
title Validação de PPRO’s de Uma Empresa de Distribuição Alimentar
spellingShingle Validação de PPRO’s de Uma Empresa de Distribuição Alimentar
Duarte, João Pedro Gonçalves
Qualidade
Segurança Alimentar
Binómio Tempo/Temperatura
Sistemas de gestão da segurança alimentar
programas pré-requisito operacionais (PPRO’s)
Domínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Outras Engenharias e Tecnologias
title_short Validação de PPRO’s de Uma Empresa de Distribuição Alimentar
title_full Validação de PPRO’s de Uma Empresa de Distribuição Alimentar
title_fullStr Validação de PPRO’s de Uma Empresa de Distribuição Alimentar
title_full_unstemmed Validação de PPRO’s de Uma Empresa de Distribuição Alimentar
title_sort Validação de PPRO’s de Uma Empresa de Distribuição Alimentar
author Duarte, João Pedro Gonçalves
author_facet Duarte, João Pedro Gonçalves
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Fernando, Ana
Ramos, Penélope
RUN
dc.contributor.author.fl_str_mv Duarte, João Pedro Gonçalves
dc.subject.por.fl_str_mv Qualidade
Segurança Alimentar
Binómio Tempo/Temperatura
Sistemas de gestão da segurança alimentar
programas pré-requisito operacionais (PPRO’s)
Domínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Outras Engenharias e Tecnologias
topic Qualidade
Segurança Alimentar
Binómio Tempo/Temperatura
Sistemas de gestão da segurança alimentar
programas pré-requisito operacionais (PPRO’s)
Domínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Outras Engenharias e Tecnologias
description Face à exigência cada vez maior das empresas em garantir a qualidade e segurança dos produtos que comercializa, foi efetuado um estudo a um ponto crítico da cadeia de distribuição: a transição dos produtos frescos e congelados do armazenamento para a expedição. Neste ponto, os produtos são retirados das câmaras de refrigeração/congelação e são colocados no cais de carga, enquanto esperam para serem carregados nas viaturas de expedição. Neste intervalo de tempo, os produtos podem estar sujeitos a temperaturas impróprias de conservação. Para melhor perceber o impacto da exposição a estas temperaturas do cais, e se as metodologias seguidas pelos operadores garantem a sua correta operacionalidade, foi realizado um estudo em que foi avaliada a temperatura superficial e interior de vários produtos, durante o tempo que estes permaneciam no cais de carga. As temperaturas foram medidas com sondas de perfuração, ficando uma a cerca de 2 mm de profundidade para a medição das temperaturas à superfície, e outra a 5 cm de profundidade (ou no centro térmico no caso dos produtos de pequena dimensão) para a medição das temperaturas o centro térmico. Os produtos selecionados abrangeram as 3 categorias de produtos perecíveis comercializados pela empresa: dos refrigerados (produtos processados) foram estudados o iogurte e o bacon. Dos frescos (carnes cruas) foram estudados uma peça de carne de porco inteira e um frango. Dos congelados foram estudados um gelado e um semifrio. O estudo demonstrou que o método atual de trabalho pode provocar a quebra da cadeia de frio nos seguintes produtos: à superfície do iogurte e do bacon na categoria dos refrigerados; à superfície e no interior do frango nos frescos; e à superfície do gelado, na categoria dos congelados. No entanto, apesar de estes produtos terem atingido temperaturas acima do recomendado, o tempo em que estiveram a estas temperaturas, de acordo com a literatura, não foi considerado crítico, não colocando em causa a segurança alimentar. Nos restantes produtos peça de porco e semifrio a cadeia de frio não foi quebrada. Foram elaboradas sugestões e procedimentos de trabalho para melhoria da manutenção da cadeia de frio nos produtos em que os procedimentos atuais quebram essa cadeia.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-12
2017
2017-12-01T00:00:00Z
2018-01-30T14:53:51Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10362/29482
url http://hdl.handle.net/10362/29482
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137918122459136