Os refugiados sob o olhar da filosofia e da educação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Conjectura: filosofia e educação |
Texto Completo: | http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4590 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é abordar o problema dos refugiados como atividade filosófica e educacional. A questão colocada para o debate é a seguinte: a filosofia tem algo a dizer acerca dos refugiados? Outra indagação subjacente pode ser expressa desta forma: como preparar um trabalho filosófico-pedagógico de ensino de filosofia com o aluno de graduação tendo em vista a discussão do problema dos refugiados no Ensino Médio? O procedimento filosófico adotado, com apoio na metodologia de caráter bibliográfico, ocupa-se de discutir conceitos referenciados no pensamento de Adorno como forma de penetrar, compreender e buscar alternativas diante dos problemas colocados. Explora-se o conceito de Auschwitz como razão bárbara, experiência anticivilizatória e desumana e a alternativa proposta pelo autor na forma de educação para a emancipação pessoal e social por meio da reflexão e esclarecimento como base para o processo democrático e desbarbarizador. Do ponto de vista do ensino de filosofia a partir de problemas, o texto pretende fazer um percurso-aula na forma de uma caminhada aberta, dialógica e problematizadora. Para isso, utiliza de início uma poesia que alavanca a possibilidade de tratar o conceito refugiado a partir de uma experiência empática de expressão do seu grito no contexto da experiência da barbárie. Na sequência, a caminhada busca explorar os conceitos mencionados caminhando pela leitura do texto de Adorno com relação à educação e democracia. A análise destes conceitos abre novos questionamentos que convidam a continuar a reflexão criando novas experiências de pensar e compartilhar questões relacionadas aos refugiados. Nesta perspectiva, apontamos que a aula pode ser uma experiência de práxis de pensar e repensar problemas e conceitos como processo formativo da consciência crítica, da emancipação e autonomia.Palavras-chave: Refugiados. Filosofia. Ensino. Experiência. Emancipação. |
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Os refugiados sob o olhar da filosofia e da educaçãoEducação; Filosofia da EducaçãoO objetivo deste trabalho é abordar o problema dos refugiados como atividade filosófica e educacional. A questão colocada para o debate é a seguinte: a filosofia tem algo a dizer acerca dos refugiados? Outra indagação subjacente pode ser expressa desta forma: como preparar um trabalho filosófico-pedagógico de ensino de filosofia com o aluno de graduação tendo em vista a discussão do problema dos refugiados no Ensino Médio? O procedimento filosófico adotado, com apoio na metodologia de caráter bibliográfico, ocupa-se de discutir conceitos referenciados no pensamento de Adorno como forma de penetrar, compreender e buscar alternativas diante dos problemas colocados. Explora-se o conceito de Auschwitz como razão bárbara, experiência anticivilizatória e desumana e a alternativa proposta pelo autor na forma de educação para a emancipação pessoal e social por meio da reflexão e esclarecimento como base para o processo democrático e desbarbarizador. Do ponto de vista do ensino de filosofia a partir de problemas, o texto pretende fazer um percurso-aula na forma de uma caminhada aberta, dialógica e problematizadora. Para isso, utiliza de início uma poesia que alavanca a possibilidade de tratar o conceito refugiado a partir de uma experiência empática de expressão do seu grito no contexto da experiência da barbárie. Na sequência, a caminhada busca explorar os conceitos mencionados caminhando pela leitura do texto de Adorno com relação à educação e democracia. A análise destes conceitos abre novos questionamentos que convidam a continuar a reflexão criando novas experiências de pensar e compartilhar questões relacionadas aos refugiados. Nesta perspectiva, apontamos que a aula pode ser uma experiência de práxis de pensar e repensar problemas e conceitos como processo formativo da consciência crítica, da emancipação e autonomia.Palavras-chave: Refugiados. Filosofia. Ensino. Experiência. Emancipação.Universidade de Caxias do SulMuraro, Darcísio Natal2017-01-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4590Conjectura: filosofia e educação; v. 22, n. 1; 82-98CONJECTURA: filosofia e educação; v. 22, n. 1; 82-982178-46120103-1457reponame:Conjectura: filosofia e educaçãoinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4590/pdfDireitos autorais 2017 CONJECTURA: filosofia e educaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-01-26T10:14:32ZRevista |
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O objetivo deste trabalho é abordar o problema dos refugiados como atividade filosófica e educacional. A questão colocada para o debate é a seguinte: a filosofia tem algo a dizer acerca dos refugiados? Outra indagação subjacente pode ser expressa desta forma: como preparar um trabalho filosófico-pedagógico de ensino de filosofia com o aluno de graduação tendo em vista a discussão do problema dos refugiados no Ensino Médio? O procedimento filosófico adotado, com apoio na metodologia de caráter bibliográfico, ocupa-se de discutir conceitos referenciados no pensamento de Adorno como forma de penetrar, compreender e buscar alternativas diante dos problemas colocados. Explora-se o conceito de Auschwitz como razão bárbara, experiência anticivilizatória e desumana e a alternativa proposta pelo autor na forma de educação para a emancipação pessoal e social por meio da reflexão e esclarecimento como base para o processo democrático e desbarbarizador. Do ponto de vista do ensino de filosofia a partir de problemas, o texto pretende fazer um percurso-aula na forma de uma caminhada aberta, dialógica e problematizadora. Para isso, utiliza de início uma poesia que alavanca a possibilidade de tratar o conceito refugiado a partir de uma experiência empática de expressão do seu grito no contexto da experiência da barbárie. Na sequência, a caminhada busca explorar os conceitos mencionados caminhando pela leitura do texto de Adorno com relação à educação e democracia. A análise destes conceitos abre novos questionamentos que convidam a continuar a reflexão criando novas experiências de pensar e compartilhar questões relacionadas aos refugiados. Nesta perspectiva, apontamos que a aula pode ser uma experiência de práxis de pensar e repensar problemas e conceitos como processo formativo da consciência crítica, da emancipação e autonomia.Palavras-chave: Refugiados. Filosofia. Ensino. Experiência. Emancipação. |
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