Qualidade e vida útil pós-colheita de romã ‘Molar’ orgânica produzida no semi-árido paraibano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Isana Maria Brito Roque
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Rocha, Railene Hérica Carlos, Silva, Helton de Souza, Moreira, Inácia dos Santos, Sousa, Francisco de Assis de, Paiva, Emanuela Pereira de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Semina. Ciências Agrárias (Online)
Texto Completo: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/17897
Resumo: A romãzeira é uma espécie de ampla utilização, especialmente devido à importância medicinal, sendo os frutos apreciados no Mundo todo. A comercialização de romã tem aumentado e despertado o interesse de fruticultores no Brasil, porém, o conhecimento da qualidade e da viabilidade comercial do fruto ‘in natura’ é incipiente. Neste sentido, objetivou-se neste trabalho determinar a qualidade e a vida útil pós-colheita da romã ‘Molar’ armazenada a 27ºC e 28% UR. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo cada repetição constituída por cinco frutos, e sete épocas de avaliação. Em cada época de avaliação 0, 3, 6, 9, 12, 15 e 18 dias de armazenamento após a colheita, realizaram-se análises através de amostragens de frutos (n=20), obtidos ao acaso de caixas plásticas do tipo contentores, condição na qual o total de 140 frutos do experimento foi armazenado. Em cada época de avaliação determinou-se comprimento longitudinal e transversal, perda de massa fresca, massa dos arilos, volume de suco, massa das sementes, massa da casca, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH, relação SS/AT, vitamina C e aparência externa e interna. A romã ‘Molar’ produzida em sistema orgânico no semi-árido paraibano é classificada como doce, com baixa acidez, inferior a 0,75% de ácido cítrico e sólido solúveis entre 12 e 15%. O armazenamento dos frutos a 27ºC, 28% UR até seis dias mantém as características biométricas, físico-químicas e visuais apropriadas para a comercialização in natura. O armazenamento dos frutos a 27ºC, 28% UR por 18 dias propociona intesa desidratação da casca, porém não prejudica a qualidade nem o rendimento de suco extraído dos arilos.
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