Retextualização do conto oral: a escrita pela apreciação da palavra

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Maria do Ó Ramos de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB
Texto Completo: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3085
Resumo: O Brasil apresenta índices baixos nas avaliações nacionais e internacionais em relação às competências linguísticas conforme resultado da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (2012) expondo a pouca eficácia das práticas metodológicas no ensino da língua materna. Em virtude disto, apresenta-se esta pesquisa-ação em uma abordagem qualitativa, cujo objetivo é desenvolver as habilidades e capacidades da escrita dos discentes do 6° Ano do Fundamental II a partir da retextualização de contos orais. Esta prática justifica-se porque ao trabalhar com alunos oriundos de classes multisseriadas da zona rural que apresentavam dificuldades nas competências linguísticas, percebeu-se que a prática de produção de textos a partir do oral, parecia contribuir para a aquisição da escrita, além de reconhecer a importância deste desenvolvimento ao favorecer o acesso aos bens culturais, econômicos e à cidadania de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasil (1998). Assim, partindo-se da hipótese de que a retextualização de contos orais facilita a produção textual, realizou-se esta pesquisa fundamentada na concepção sócio-interacionista da língua norteando-se, dentre outros, em Brasil (1998), Marcuschi (2008), Dell’Isola (2007), Bakhtin (1995), Cascudo (2000) e a sequência didática com base em Dolz e Schneuwly (2004) com a apresentação da situação; produção inicial; três módulos e a produção final, de modo que em todos os módulos, há a escuta de um Conto Oral, Retextualização oral, Retextualização escrita, reescrita coletiva, além de atividades relativas às características do gênero estudado planejadas com os textos dos alunos. As produções foram feitas a partir da narração de quatro contos orais: O Macaco e a Onça; João Sabido; Mané e Pedro e O Sabiá, a Raposa e o Cancão. Para a análise desta pesquisa-ação, foi feito um contraponto entre os primeiros e os últimos textos escritos, isto é, retextualizados, conforme Dolz e Schneuwly (2004). Enfim, concluiu-se que a prática da Retextualização contribuiu para desenvolver a escrita dos alunos, provavelmente, em virtude da apreciação dos contos; do uso das estratégias de leitura e contação; da compreensão; do conteúdo que, já, está definido no texto base, dentre outros fatores, portanto, a prática revelou-se eficaz, apreciativa e motivadora. Assim sendo, ressalta-se a relevância desta prática para o ensino da produção textual no ensino fundamental II, uma vez que facilita a produção de texto.
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Esta prática justifica-se porque ao trabalhar com alunos oriundos de classes multisseriadas da zona rural que apresentavam dificuldades nas competências linguísticas, percebeu-se que a prática de produção de textos a partir do oral, parecia contribuir para a aquisição da escrita, além de reconhecer a importância deste desenvolvimento ao favorecer o acesso aos bens culturais, econômicos e à cidadania de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasil (1998). Assim, partindo-se da hipótese de que a retextualização de contos orais facilita a produção textual, realizou-se esta pesquisa fundamentada na concepção sócio-interacionista da língua norteando-se, dentre outros, em Brasil (1998), Marcuschi (2008), Dell’Isola (2007), Bakhtin (1995), Cascudo (2000) e a sequência didática com base em Dolz e Schneuwly (2004) com a apresentação da situação; produção inicial; três módulos e a produção final, de modo que em todos os módulos, há a escuta de um Conto Oral, Retextualização oral, Retextualização escrita, reescrita coletiva, além de atividades relativas às características do gênero estudado planejadas com os textos dos alunos. As produções foram feitas a partir da narração de quatro contos orais: O Macaco e a Onça; João Sabido; Mané e Pedro e O Sabiá, a Raposa e o Cancão. Para a análise desta pesquisa-ação, foi feito um contraponto entre os primeiros e os últimos textos escritos, isto é, retextualizados, conforme Dolz e Schneuwly (2004). Enfim, concluiu-se que a prática da Retextualização contribuiu para desenvolver a escrita dos alunos, provavelmente, em virtude da apreciação dos contos; do uso das estratégias de leitura e contação; da compreensão; do conteúdo que, já, está definido no texto base, dentre outros fatores, portanto, a prática revelou-se eficaz, apreciativa e motivadora. Assim sendo, ressalta-se a relevância desta prática para o ensino da produção textual no ensino fundamental II, uma vez que facilita a produção de texto.O Brasil apresenta índices baixos nas avaliações nacionais e internacionais em relação às competências linguísticas conforme resultado da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (2012) expondo a pouca eficácia das práticas metodológicas no ensino da língua materna. Em virtude disto, apresenta-se esta pesquisa-ação em uma abordagem qualitativa, cujo objetivo é desenvolver as habilidades e capacidades da escrita dos discentes do 6° Ano do Fundamental II a partir da retextualização de contos orais. Esta prática justifica-se porque ao trabalhar com alunos oriundos de classes multisseriadas da zona rural que apresentavam dificuldades nas competências linguísticas, percebeu-se que a prática de produção de textos a partir do oral, parecia contribuir para a aquisição da escrita, além de reconhecer a importância deste desenvolvimento ao favorecer o acesso aos bens culturais, econômicos e à cidadania de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasil (1998). Assim, partindo-se da hipótese de que a retextualização de contos orais facilita a produção textual, realizou-se esta pesquisa fundamentada na concepção sócio-interacionista da língua norteando-se, dentre outros, em Brasil (1998), Marcuschi (2008), Dell’Isola (2007), Bakhtin (1995), Cascudo (2000) e a sequência didática com base em Dolz e Schneuwly (2004) com a apresentação da situação; produção inicial; três módulos e a produção final, de modo que em todos os módulos, há a escuta de um Conto Oral, Retextualização oral, Retextualização escrita, reescrita coletiva, além de atividades relativas às características do gênero estudado planejadas com os textos dos alunos. As produções foram feitas a partir da narração de quatro contos orais: O Macaco e a Onça; João Sabido; Mané e Pedro e O Sabiá, a Raposa e o Cancão. Para a análise desta pesquisa-ação, foi feito um contraponto entre os primeiros e os últimos textos escritos, isto é, retextualizados, conforme Dolz e Schneuwly (2004). Enfim, concluiu-se que a prática da Retextualização contribuiu para desenvolver a escrita dos alunos, provavelmente, em virtude da apreciação dos contos; do uso das estratégias de leitura e contação; da compreensão; do conteúdo que, já, está definido no texto base, dentre outros fatores, portanto, a prática revelou-se eficaz, apreciativa e motivadora. Assim sendo, ressalta-se a relevância desta prática para o ensino da produção textual no ensino fundamental II, uma vez que facilita a produção de texto.CAPESUniversidade Estadual da ParaíbaCentro de Humanidades - CHBrasilUEPBPrograma de Pós-Graduação Profissional em Letras - PROFLETRASSilva Junior, Leônidas José dahttp://lattes.cnpq.br/3968129915385876Dell'Isola, Regina Lúcia Pérethttp://lattes.cnpq.br/6816176864454824Lins, Juarez Nogueirahttp://lattes.cnpq.br/3990899335296722Moura, Maria do Ó Ramos de2018-06-05T17:58:09Z2016-11-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMoura, Maria do Ó Ramos de. Retextualização do conto oral: a escrita pela apreciação da palavra. 2016. 128f. 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