Estudo do desenvolvimento da compreensão auditiva em língua inglesa por alunos do NucLi (Núcleo de Língua Inglesa – NucLi - HA00.2014.PJ.0016)

• Autor(a) principal: Sa, Jessica Campelo de
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Silva, Andreia Turolo da
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/57106
• topic: Língua inglesa - Pronúncia; Percepção auditiva; Língua inglesa - Estudo e ensino - Falantes de português, [Espanhol, etc.]; Linguagem e línguas - Estudo e ensino

O presente trabalho é resultado de uma investigação feita com alunos de diferentes níveis do curso de Pronúncia da Língua Inglesa do Núcleo de Línguas (NucLi) do Inglês sem Fronteiras da UFC. Buscamos relacionar a pontuação obtida com teste TOEFL ITP com a percepção dos alunos e sua capacidade de distinguir os sons vocálicos /æ/ e /ɛ/ na Língua Inglesa. Buscou-se analisar se alunos de nível pré-intermediário (B1) teriam maior capacidade de percepção e distinção dos sons vocálicos /æ/ e /ɛ/ do que alunos de nível básico (A2), uma vez que esses sons vocálicos, por não existirem na Língua Portuguesa, representam um desafio para os alunos na busca da proficiência na Língua Inglesa e podem ser indistinguíveis até mesmo por pessoas com boa proficiência (BION, ESCUDERO, RAUBER, BAPTIST, 2006). De acordo com Escudero (2001), erros de percepção precedem erros de produção e, sendo assim, a habilidade de perceber e distinguir sons estaria diretamente relacionado com o nível proficiência oral do aluno. Este trabalho foi feito através de um questionário criado no Google forms com dez quesitos onde se contrastou minimal pairs com os sons vocálicos /æ/ e /ɛ/. O questionário utilizou áudio em que uma palavra era produzida e o aluno teria que escolher a opção /æ/ ou /ɛ/ de acordo com a sua percepção. Ao término deste trabalho, foi possível constatar que os alunos de nível básico apresentaram maior dificuldade na distinção dos sons do que os alunos de nível pré-intermediários. Em seis dos dez quesitos, todos os alunos de nível pré-intermediário responderam com a opção correta enquanto cerca de 20% a 30% dos alunos de nível básico escolheram a opção errada. O questionário permitiu confrontar a teoria com a realidade da sala de aula e confirmar que alunos de nível básico de fato possuem maior dificuldade na percepção e distinção dos sons vocálicos /æ/ e /ɛ/.