Xilogravura: doze escritos na madeira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47498 |
Resumo: | Com a profunda sensibilidade que lhe é peculiar, Gilmar de Carvalho reúne nesse livro doze textos sobre a arte de fazer xilogravura. Trata-se da coletânea de inéditos e artigos que, no decorrer de vinte e cinco anos, foram publicados em jornais, revistas e palestras. São escritos que abrem visibilidade para a tradição e a inovação do ofício de escavar a madeira que gera o peso e a delicadeza das gravuras. Como em vários outros trabalhos, o livro evidencia que Gilmar de Carvalho não é somente um pesquisador minucioso que conhece o universo da chamada “cultura popular”. O seu rigor metódico se gerou em uma poética da observação participante - estética da percepção que penetra nas tramas e memórias do ato criador. Ao abrir uma sala de exposição dedicada aos “poetas populares”, juntamente com a publicação dos livros Xilogravura: doze textos escritos na madeira e Cordel: a voz do verso, escrito por Martine Kunz, o Museu do Ceará procura dar continuidade ao projeto de aprofundar seu papel educativo no sentido de motivar a reflexão crítica sobre nossa história cultural, em suas dimensões estéticas e sociais. Procura-se superar a perspectiva tradicional do museu, que era tido como aquele espaço onde ficavam coisas do passado - em vitrines e sem vida. Longe de ser apenas uma sala com o novo acervo, a exposição Mote do Cordel quer salientar o tanto de vitalidade que existiu e existe nos versos e nas ilustrações dos folhetos. Ao negar a “linha do tempo”, aquela exaustiva sequência de datas e fatos sem labor hermenêutico, o museu procura ser um lugar do diverso, ou melhor, da multiplicidade de tempos e espaços que constituem a história nossa de cada dia. Assim, presente, pretérito e devir são percebidos como rizomas que se penetram, e fertilizam a existência. |
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