O estado atual do legado de Benjamin Libet, sua coerência e seu impacto na filosofia da mente e no estudo do livre arbítrio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10945 |
Resumo: | Benjamin Libet’s legacy and the current status of his findings were analysed. Libets’ works on neurophisiology of voluntary act prompted a huge discussion on philosophy of mind in general and specifically on free will. The evidence from his main studies shows that the brain process that is responsible for the so called voluntary act begins preconsciously. The beginning of this neural process would be defined as the appearance of a readiness potential in eletroencephalographics recordings. This defies the common notion that a person can counsciously and freely choose how and when to act. The scientist holds the idea of consciously vetoing the act that has unconsciously begun and thus enable the exercise of free will. One would have about 200 milliseconds to use this veto power before the concrete onset of the respective action. Libet has tried to figure out a philosophic mind-brain interaction theory to compound with his empiric findings and so to shape what he understood as a human action and free will characterization. The reactions to these works were substantial. It seems to be a noticeable example of close interaction between philosophic and scientific knowledge, with a prospect of both enrichment and misunderstandings. A comprehensive review of Libet’s work and the main thinkers who commented on it shows that the discussion was quite rich and still has a great ammount at the present days. New methods of assessing brain activities and the recent replications of Libet’s experimental model emphasize the importance of his work. Some of his conclusions are now strengthened, in spite of the weakening of other points in his argumentations. His legacy can be ultimately regarded as an unavoidable reference to every person who investigates the free will issue. |
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O estado atual do legado de Benjamin Libet, sua coerência e seu impacto na filosofia da mente e no estudo do livre arbítrioFree willPhilosophy of mindLibet, Benjamin, 1916-2007 - Crítica e interpretaçãoLivre-arbítrio e determinismoNeurociênciasBenjamin Libet’s legacy and the current status of his findings were analysed. Libets’ works on neurophisiology of voluntary act prompted a huge discussion on philosophy of mind in general and specifically on free will. The evidence from his main studies shows that the brain process that is responsible for the so called voluntary act begins preconsciously. The beginning of this neural process would be defined as the appearance of a readiness potential in eletroencephalographics recordings. This defies the common notion that a person can counsciously and freely choose how and when to act. The scientist holds the idea of consciously vetoing the act that has unconsciously begun and thus enable the exercise of free will. One would have about 200 milliseconds to use this veto power before the concrete onset of the respective action. Libet has tried to figure out a philosophic mind-brain interaction theory to compound with his empiric findings and so to shape what he understood as a human action and free will characterization. The reactions to these works were substantial. It seems to be a noticeable example of close interaction between philosophic and scientific knowledge, with a prospect of both enrichment and misunderstandings. A comprehensive review of Libet’s work and the main thinkers who commented on it shows that the discussion was quite rich and still has a great ammount at the present days. New methods of assessing brain activities and the recent replications of Libet’s experimental model emphasize the importance of his work. Some of his conclusions are now strengthened, in spite of the weakening of other points in his argumentations. His legacy can be ultimately regarded as an unavoidable reference to every person who investigates the free will issue.Analisou-se o legado de Benjamin Libet e o estado atual de seus achados. Os trabalhos de Libet sobre neurofisiologia do ato voluntário provocaram uma intensa discussão no campo da filosofia da mente em geral e do livre arbítrio em particular. As evidências de seus principais estudos são de que o processo cerebral responsável pelo ato tido como voluntário inicia-se de modo pré-consciente. O início desse processo neural seria definido pelo aparecimento do potencial de prontidão em registros eletroencefalográficos. Isso desafia a noção comum de que o sujeito pode escolher, de modo consciente e livre, sobre o como e quando agir. O cientista defende a ideia de que a possibilidade de se vetar conscientemente o ato que se iniciou inconscientemente pode garantir o exercício do livre arbítrio. O indivíduo teria cerca de 200 milissegundos para usar esse poder de veto antes da concretização da respectiva ação enquanto tal. Libet procurou elaborar uma teoria filosófica de interação mente-corpo para compor com seus achados empíricos o que entendia ser a configuração do agir humano e do livre arbítrio. As reações a esses trabalhos foram consideráveis. Trata-se de exemplo significativo de interseção estreita entre o conhecimento filosófico e o conhecimento científico, onde há tanto a possibilidade de enriquecimento quanto de mal entendidos. Um levantamento do trabalho de Libet e um apanhado dos principais comentadores de suas reflexões mostram que a discussão foi muito rica e que ainda continua bastante intensa em nossos dias. Os novos métodos de registro de atividade cerebral e as recentes replicações do modelo experimental libetiano enfatizam a importância de sua obra. O exame conceitual mais rigoroso e sofisticado de seus achados e de suas análises se mostrou enriquecedor. Algumas de suas conclusões estão fortalecidas com o tempo, apesar de certos pontos de suas ilações se mostrarem mais frágeis. Pode-se considerar seu legado como referencial inescapável para qualquer um que se debruce sobre a questão do livre arbítrio.www.teses.ufc.brLeclerc, AndréFélix, Francisco Hélio Cavalcante2015-03-13T17:10:52Z2015-03-13T17:10:52Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfFÉLIX, Francisco Hélio Cavalcante. O estado atual do legado de Benjamin Libet, sua coerência e seu impacto na filosofia da mente e no estudo do livre arbítrio. 2014. 116 f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2014.http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10945porreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-07-07T18:30:41Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/10945Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:49:28.715179Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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