Avaliação do efeito do óleo de cártamo sobre o comportamento de ratos submetidos ao treinamento físico.

• Autor(a) principal: SOUSA, Dayana Flávia Silva.
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9155
• topic: Óleo de Cártamo; Treinamento Físico; Ansiedade; Safflower oil; Physical Training; Anxiety; Entrenamiento físico; Ansiedad; Nutrição

O óleo de cártamo é utilizado para sintetizar CLA industrialmente, e suas sementes são ricas em ésteres glicéridos de ácidos graxos insaturados, ácido oleico (W-9) e ácido linoléico (W-6), sendo considerado um óleo com alto teor de gordura poli-insaturada. Tem como principal função a redução da gordura corporal e aumento da tonicidade muscular, despertando bastante interesse aos consumidores, sendo muito utilizado como suplemento pelos praticantes de atividade física. O objetivo deste trabalho foi avaliar alterações comportamentais de ratos submetidos a uma dieta suplementada com óleo de cártamo associado ou não ao treinamento físico. Machos adultos Wistar, com idade de 60 dias, pesando 250g ± 50g, foram divididos em quatro grupos: um grupo controle-sedentário suplementado com água destilada (S-controle), um grupo controle-sedentário suplementado com óleo de cártamo (S-cártamo), um grupo exercitado suplementado com água destilada (E-controle), outro grupo exercitado suplementado com óleo de cártamo (E-cártamo), todos esses grupos receberam dieta padrão (AIN 93). Foram realizados dois testes: teste do Campo Aberto e teste do Labirinto em Cruz Elevado (LCE). No teste do Campo Aberto, quatro parâmetros foram analisados: (1) ambulação, no qual houve diferença estatística entre o grupo E-controle e o grupos S-controle, S-cártamo (p<0,01), não houve diferença estatística para o grupo E-cártamo. (2) rearing, onde o grupo E-controle mostrou que a quantidade de levantar foi superior aos demais grupos (p<0,001); (3) grooming, sendo observado que o grupo S-cártamo aumentou o tempo de autolimpeza com relação ao grupo S-controle (p<0,05); e (4) defecação, no qual não houve diferença estatística entre os quatro grupos. O grupo E-controle teve um aumento na atividade exploratória/locomotora, e não dependeu do consumo do cártamo. No teste do LCE, os grupos S-cártamo e E-cártamo (p<0,01) entraram menos nos braços fechados do que os demais grupos S-controle e E-controle. Quanto ao tempo de permanência nos braços fechados não houve diferença estatística entre os quatro grupos; todos os grupos E-controle, E-cártamo e S-cártamo aumentaram o número de entradas nos braços abertos em relação ao grupo S-controle (p<0,01); e o grupo S-cártamo permaneceu mais tempo nos braços abertos, quando comparado aos grupos S-controle (p<0,05) e não houve diferença estatística entre os grupos E-controle e E-cártamo. O grupo E-cártamo passou menos tempo na área central quando comparado ao grupo E-controle (p<0,05). Portanto, este trabalho demostrou que o consumo do óleo de cártamo e o exercício físico, quando isolados, causaram um efeito ansiolítico nos animais, porém, o exercício não potencializou o efeito ansiolítico provocado pelo consumo do óleo de cártamo.